quarta-feira, junho 30, 2010

DEPUTAOS FALAM EM LEVIANDADE E INGRATIDÃO


Tomás Figueiredo, após ser chamado de leviano, vai ao encontro de Welington Landim que se desculpa 

No primeiro dia útil, após a escolha dos candidatos, a tensão dominou os debates na Assembleia Legislativa

O deputado Welington Landim (PSB) depois de dizer que o deputado Tomás Figueiredo (PSDB) é leviano e que ingrato são os tucanos que passaram mais de três anos elogiando o Governo e de repente mudam o discurso. O deputado que é líder do bloco governista respondia a discursos do deputado João Jaime, líder do PSDB e do outro tucano, Tomás Figueiredo, autor do primeiro discurso de oposição, na semana passada, parcialmente repetido na sessão de ontem.

O deputado João Jaime falou de ingratidão as destacar a trajetória política dos irmãos Ciro e Cid Gomes, com a ajuda do senador Tasso Jereissati (PSDB). Por seu turno, o deputado Tomás Figueiredo disse que "Tasso nunca tentou calar a voz das oposições cooptando quem estava contra, não comprou o silêncio conveniente, não pagou para ser bajulado".

Landim deixa claro que não houve por parte de nenhum membro da base aliada de Cid Gomes, algum tipo de manifestação de agressão ou comentário jocoso em relação à candidatura de Marcos Cals (PSDB), ou mesmo ao senador Tasso Jereissati (PSDB).

Pelo contrário, ele alega que foi o PSDB quem primeiro levantou esse tipo de comentário, destacando, por exemplo, uma afirmação de Tasso que considera grave, de que prefeitos votarão em Cid Gomes por medo, o que aponta não ser verdade.

Landim também ressalta que Cid Gomes foi eleito governador do Estado sem a ajuda do Governo, lembrando que quem estava à frente do Executivo na ocasião era o então tucano, Lúcio Alcântara, rebatendo a afirmação de Cirilo Pimenta de que os Ferreira Gomes sempre tiveram a ajuda do Governo.

Segundo Cirilo, os Ferreira Gomes usaram Tasso como "trampolim. Posso chamá-los de cupim. O cupim é aquele que come junto só com a família", fazendo alusão, também, à candidatura de Patrícia Saboya à Assembleia Legislativa. Por seu turno o deputado Luiz Pontes (PSDB) a história da política cearense se confunde com o período de Tasso e dos Ferreira Gomes. Segundo disse, Tasso sempre lutou para eleger os irmãos Ciro e Cid Gomes.

Welington Landim entende que Cid Gomes foi correto até o último momento nessa negociação para a formação das alianças para a eleição. "Fez três encontros e o PSB deu a liberdade para ele (Cid) definir os candidatos. O caminho que o PSDB queria, de apoio do Cid para a candidatura de Tasso (ao Senado) não deu certo devido a uma composição de força", avalia.

"Quanto mais falarem de Cid mais ele vai crescer. Vamos fazer política de alto nível, trazer projetos importantes, somos um Estado pobre e precisamos de gente para agregar", argumentou.

Motivações

O vice-líder do Governo, deputado Roberto Cláudio (PSB), disse que não consegue compreender as motivações do PSDB que, para ele, tentam conduzir uma crítica "personalista de baixo nível e de humor duvidoso" a um Governo que sempre teve postura republicana e respeitosa com todas as bancadas de todos os partidos, incluindo a do PSDB.

Roberto Cláudio entende que partiu uma interpretação equivocada devido uma declaração do deputado Ivo Gomes (PSB), quando disse que o governador Cid Gomes inaugura um novo ciclo político. "Que mal há nessa declaração?", questiona, assegurando que há sim um novo ciclo político de novas ações administrativas.

Os deputados Artur Bruno, (PT), Hermínio Resende (PSL), Lula Morais (PC do B) e Guaracy Aguiar (PRB) também foram em defesa de Cid e Ciro, além do líder do Governo, deputado Nelson Martins, que destacou o trabalho de Ivo Gomes e a postura do Cid Gomes.


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