quarta-feira, agosto 25, 2010

PARTILHA DO PÃO


DEU NA FOLHA DE S. PAULO

'Partilha do pão' mobiliza até siglas que não apoiam PT

PTB, que está coligado a Serra, exige mais "visibilidade" caso Dilma vença
"A gente vale o quanto pesa", afirma dirigente do PP, que não integra oficialmente a aliança da candidata petista
Ranier Bragon e Simone Iglesias
A 39 dias das eleições presidenciais, os partidos que apoiam Dilma Rousseff (PT) já falam abertamente na divisão dos "lotes" em um eventual governo da petista.
Com 17 pontos de vantagem de Dilma sobre José Serra (PSDB), o apetite pela "partilha do pão" - expressão usada pelo candidato a vice na chapa de Dilma, o presidente do PMDB, Michel Temer- inclui até parte do PTB, que apoia oficialmente o candidato tucano.
Além dos petebistas, a Folha ouviu lideranças dos dez partidos da aliança dilmista e do PP, que a apoia extraoficialmente.
"Tivemos o Ministério das Relações Institucionais, que não tem capilaridade, e temos hoje alguns carguinhos. Esperamos ter mais visibilidade administrativa", diz o líder da bancada do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), um dos comandantes da ala dilmista da legenda.
No PP, o deputado Mario Negromonte (BA), integrante do conselho político de Dilma, diz: "Esperamos eleger de 50 a 60 deputados federais, além de senadores, governadores. Vamos crescer e, então, é aquela história, a gente vale quanto pesa".
Ele minimiza o fato de o partido não ter aprovado oficialmente o apoio. "Ela sabe o esforço que fizemos."
Vice-presidente da legenda, Ricardo Barros (PR) reforça: "A relação vai ser por tamanho da bancada, quem ganha tem que governar".

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