segunda-feira, setembro 20, 2010

Família de Erenice preocupa o comando da campanha de Dilma

Tarja escândalo na Casa Civil



O próprio comitê de Dilma sabe que há "coisas estranhas" envolvendo parentes de Erenice, além de amigos do filho dela, Israel Guerra
A sucessão de escândalos envolvendo familiares da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra preocupa o comando de campanha da candidata do governo à Presidência, Dilma Rousseff. 

De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal 
O Estado de S. Paulo, pesquisas encomendadas pela cúpula da campanha petista demonstram que os eleitores costumam dar credibilidade a denúncias envolvendo parentes de servidores do governo. Para o eleitorado, é fácil entender que alguém "se deu bem" ou "saiu lucrando" às custas do governo.

O assunto preocupa mais, portanto, do que o escândalo da quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB – 
um tema cuja gravidade é de difícil entendimento para a maioria dos eleitores

O próprio comitê de Dilma sabe que há "coisas estranhas" envolvendo parentes de Erenice, além de amigos do filho dela, Israel Guerra. Em sua edição desta semana, 
VEJA traz mais indícios da extensão do balcão de negócios que funcionava dentro da Casa Civil. Como mostra a reportagem, era distribuída propina aos funcionários do ministério para que eles mantivessem silêncio sobre esquemas de corrupção - ou colaborassem com eles. 

VEJA revela, ainda, que 
não foi só o filho de Erenice que valeu-se da influência da mãe à frente da Casa Civil para fazer negócios. O marido da ex-ministra, o engenheiro elétrico José Roberto Camargo Campos, também quis tirar seu naco. Campos arquitetou um plano para que a pequena empresa de comunicações de que era diretor comercial, a Unicel, entrasse no bilionário mercado de telefonia celular de São Paulo. 

É exatamente por isso que a campanha de Dilma quer afastá-la cada vez mais de Erenice e sua família. No domingo, a candidata chegou até a garantir que não conhece o ex-assessor da Casa Civil Vinícius Castro, amigo e sócio de Israel Guerra. “Não nomeei esse senhor. Não o conhecia e não tem porque eu me sentir traída. Ele era da confiança dela”, alfinetou a candidata. 
Fonte: Veja

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