RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO
A oposição ao governador Antonio Anastasia (PSDB), liderada pelo PT, reúne assinaturas para pedir a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa de Minas para investigar a destinação de dinheiro público em uma rádio da qual o senador Aécio Neves (PSDB) é sócio.
Padrinho político de Anastasia, Aécio foi governador de Minas de 2003 a 2010.O líder da oposição, Rogério Correia (PT), disse já ter 23 das 26 assinaturas necessárias para entrar com o pedido de CPI. A oposição, porém, só tem os 23 integrantes que já assinaram o pedido entre 77 deputados.O plano do petista é conseguir as assinaturas que faltam com a bancada do PDT, que, segundo Correia, tem "alguma independência", e tentar tirar proveito de "insatisfações com nomeações" na base do governo.Além de investigar a injeção de recursos do governo na rádio do tucano, a oposição quer saber se houve ingerência da irmã de Aécio, Andrea Neves, sobre os investimentos.Também sócia da rádio, Andrea comandou o núcleo de comunicação do governo, que apontava as diretrizes e planos de comunicação durante as gestões do irmão.O governo de Minas confirma o investimento de verbas públicas na rádio Arco-Íris, que transmite a Jovem Pan em Belo Horizonte, e diz que ele é legítimo. Segundo a assessoria do governo, a rádio recebeu R$ 210.693 em verbas publicitárias em 2010.O governo afirma que usa critérios técnicos para programar a publicidade. A assessoria de Aécio também afirma isso e nega ingerências de Andrea sobre os gastos.Documento do governo entregue aos deputados nesta terça-feira afirma que a Jovem Pan teve a sexta maior audiência "na maior parte de 2010", mas só foi a oitava rádio que mais recebeu em publicidade.O governo afirmou que os critérios de investimento determinam "que todas as emissoras recebam igual número de inserções em cada campanha publicitária".A oposição espera ter agora o total investido na rádio nos dois governos de Aécio. O governo disse que "está tentando fazer um levantamento" desde 2003.
RODRIGO VIZEU
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DE SÃO PAULO
A oposição ao governador Antonio Anastasia (PSDB), liderada pelo PT, reúne assinaturas para pedir a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa de Minas para investigar a destinação de dinheiro público em uma rádio da qual o senador Aécio Neves (PSDB) é sócio.
Padrinho político de Anastasia, Aécio foi governador de Minas de 2003 a 2010.
O líder da oposição, Rogério Correia (PT), disse já ter 23 das 26 assinaturas necessárias para entrar com o pedido de CPI. A oposição, porém, só tem os 23 integrantes que já assinaram o pedido entre 77 deputados.
O plano do petista é conseguir as assinaturas que faltam com a bancada do PDT, que, segundo Correia, tem "alguma independência", e tentar tirar proveito de "insatisfações com nomeações" na base do governo.
Além de investigar a injeção de recursos do governo na rádio do tucano, a oposição quer saber se houve ingerência da irmã de Aécio, Andrea Neves, sobre os investimentos.
Também sócia da rádio, Andrea comandou o núcleo de comunicação do governo, que apontava as diretrizes e planos de comunicação durante as gestões do irmão.
O governo de Minas confirma o investimento de verbas públicas na rádio Arco-Íris, que transmite a Jovem Pan em Belo Horizonte, e diz que ele é legítimo. Segundo a assessoria do governo, a rádio recebeu R$ 210.693 em verbas publicitárias em 2010.
O governo afirma que usa critérios técnicos para programar a publicidade. A assessoria de Aécio também afirma isso e nega ingerências de Andrea sobre os gastos.
Documento do governo entregue aos deputados nesta terça-feira afirma que a Jovem Pan teve a sexta maior audiência "na maior parte de 2010", mas só foi a oitava rádio que mais recebeu em publicidade.
O governo afirmou que os critérios de investimento determinam "que todas as emissoras recebam igual número de inserções em cada campanha publicitária".A oposição espera ter agora o total investido na rádio nos dois governos de Aécio. O governo disse que "está tentando fazer um levantamento" desde 2003.
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