domingo, maio 29, 2011

PMDB segura CPI contra Palocci e faz Planalto refém

Partido fez pacto temporário com sete senadores rebeldes
REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA ESTADO
Pressionado pelo Planalto, o PMDB fez um pacto temporário com sete senadores rebeldes da sigla para evitar que sejam favoráveis à instalação de uma CPI que investigue o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, deixando o Palácio do Planalto totalmente refém dos humores do partido. Dirigentes da sigla aproveitaram, ainda, para avisar a presidente Dilma Rousseff que não aceitarão retaliações por terem confrontado o governo na votação do Código Florestal.
Na aritmética da pressão, se os sete senadores peemedebistas, que normalmente divergem da orientação da cúpula do partido, se somarem aos 19 senadores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e demais insatisfeitos da base, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra Palocci passa a ser factível. São necessárias pelo menos 27 assinaturas na Casa para abrir uma investigação.
"Se contemporizando já está difícil, não é hora de colocar combustível nessa relação. Não dá para aceitar isso", diz um cacique do partido, sobre as ameaças verbalizadas por Palocci nesta semana ao vice-presidente da República, Michel Temer, de demitir ministros do PMDB diante de infidelidade do partido na votação do Código Florestal. Segundo informação publicada na coluna de Dora Kramer, no jornal O Estado de S. Paulo, no dia da votação do código, Palocci telefonou para Temer e deu o duro recado de Dilma. Palocci teria insistido ainda sobre a possibilidade de demissão do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, indicação pessoal de Temer. O vice-presidente interpretou a ação como ameaça.
Temer fez um café da manhã, na quinta-feira (26), no Palácio do Jaburu, quando juntou os sete peemedebistas incomodados como governo Dilma: Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Simon (RS), Luiz Henrique (SC), Casildo Maldaner (SC), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moca (MS), Eduardo Braga (AM). Eles se comprometeram a não assinar o requerimento da CPI. No entanto, houve uma fuga, porque Jarbas assinou. Mesmo assim, Palocci ligou ontem no final da tarde para Temer e agradeceu pelo serviço de contenção política.

1 comentários:

  1. O CONGRESSO BRASILEIRO NÃO É UMA DELEGACIA DE POLICIA, NÃO É UM ORGÃO DE INVESTIGAÇÃO. AS CPIS QUE JÁ FORAM INSTALADAS PELOS CONGRESSISTAS BOA PARTE DELAS NÃO TIVERAM ÊXITO. AS CPIS SOMENTE ATRAPALHÃO A VOTAÇÃO DE PROJETOS IMPORTANTES QUE ESTÃO ENGAVETADOS, ALÉM DO MAIS OS CONGRESISTAS RECEBEM SALÁRIOS EXTRAS QUANDO PARTIPAM DE CPIS. A JUSTIÇA BRASILEIRA JUNTAMENTE COM AS POLICIAS É QUE DEVERIA FAZER A DEVIDA INVESTIGAÇAÕ A RESPEITO DO CASO PALOCCI. HÁ MAIS OU MENOS 60 DIAS QUE OS DESTINOS DOS BRASILEIROS SÃO DESVIADOS EM FUNÇÃO DESTE CASO PALOCCI. TODOS NÓS SABEMOS QUE ALGUNS POLITICOS NO BRASIL ENTRA POBRE E SAI RICO, OU ENTRA RICO E SAI MAIS RICO AINDA. A RECEITA DEVERIA FAZER PENTE FINO NAS CONTAS SUSPEITAS DE ALGUNS POLITICOS QUE POR VENTURA ESTEJE ENRRICANDO ILICITAMENTE. NÓS SABEMOS QUE O TRÁFICO DE INFLUENCIAS E O NEPOTISMO NO MEIO POLITICO É UMA CONSTANTE. O BRASILEIRO DEVERIA PEDIR A DISOLVIÇÃO DO CONGRESSO E O POVO ASSUMIR O PODER. O ESCANDALO DO MENSALÃO PASSOU PELA HISTORIA POLITICA BRASILEIRA E MAIS UMA VEZ INFELIZMENTE TUDO ACABOU EM PIZZA. MUITO OBROGADO, ATÉ A PRÓXIMA. A HARPIA.

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