terça-feira, setembro 27, 2011

Brasil!

Governador aluga carro de filiado ao próprio partido
Locadora em Brasília é usada por Eduardo Campos e sua mãe deputada
Empresa declara como endereço sala fechada em Brasília; firma e políticos negam que contrato seja irregular
Fernando Mello e Filipe Coutinho, Folha de S. Paulo
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a mãe dele, a deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), já pagaram cerca de R$ 300 mil em verbas públicas a uma locadora de automóveis de uma filiada ao PSB.
A BSB Locadora não tem carros suficientes para cumprir seus contratos, não possui site nem número na lista telefônica e tem como endereço uma sala fechada na periferia de Brasília.
Graças à mobilização feita pelo filho, Ana Arraes foi eleita na semana passada para o TCU (Tribunal de Contas da União), órgão que fiscaliza o uso de verba pública.
A relação de Campos e de Ana Arraes com a locadora extrapola os serviços fornecidos oferecidos pela empresa. 
A sócia majoritária da BSB, Renata Ferreira, é filiada ao PSB -legenda presidida pelo governador.
Renata resolveu entrar no partido em outubro de 2009, uma semana depois de ter vencido uma licitação para fornecer automóveis para a representação do governo pernambucano em Brasília.

MP avalia recurso contra anulação da Boi Barrica

Promotores estudam como recorrer contra decisão do STJ de anular todas as provas obtidas contra o empresário Fernando Sarney
Felipe Recondo, O Estado de S. Paulo
Um atropelo no regimento interno do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento da operação Boi Barrica mobiliza setores do Ministério Público Federal a recorrer da decisão de anular todas as provas obtidas contra o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).
A escolha do ministro Marco Aurélio Bellizze para participar extraordinariamente do julgamento da 6ªTurma do STJ provocou estranhamento de alguns ministros. Eles argumentam que o regimento é expresso ao determinar a ordem de convocação dos ministros de uma turma para participar do julgamento em outra.
Pelo texto, seriam chamados "para completar quorum (...) em uma das Turmas, Ministros de outra Turma, de preferência da mesma Seção" serão convocados, sendo observada, "quando possível, a ordem de antiguidade" dos ministros.
Por essa regra, conforme a assessoria do STJ, deveria ter participado da sessão a ministra Laurita Vaz, a segunda mais antiga da 5ª Turma, que ocuparia na sessão a vaga aberta com a ausência do ministro Og Fernandes, o segundo mais antigo da Turma que estava desfalcada.
Trata-se de mais um ponto que leva ministros a desconfiarem da decisão célere dos colegas de abafar o caso envolvendo o filho do senador José Sarney.

Bruno Covas nega o que admitiu em entrevista gravada

Secretário conta que caso de prefeito que lhe ofereceu suborno por emenda parlamentar, relatado por ele em entrevista ao 'Estado', nunca aconteceu
Daiene Cardoso e Paula Bonelli Santos, O Estado de S.Paulo
O secretário estadual e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), negou nesta segunda-feira, 26, que tenha recebido oferta de propina pela liberação de uma emenda. “Eu falei em uma hipótese e que não deveria ser aceita. Não disse que aquele caso aconteceu em específico. Retifico o que falei. Eu estava dando um exemplo hipotético do que fazer num caso como aquele”, disse.
Segundo o secretário, seu comentário era apenas um exemplo de uma situação que na realidade nunca aconteceu com ele. “O que eu quis dizer é que é preciso dar exemplo”.
Bruno Covas disse que a situação divulgada pelo jornal O Estado nunca aconteceu. “Comigo não aconteceu”, afirmou. Ele também negou que tenha ouvido relatos semelhantes de outros colegas de Assembleia. O tucano acredita que as denúncias do deputado Roque Barbiere (PTB) precisam ser investigadas. “Investigação com certeza”, disse.
Sua declaração desta segunda difere do que disse à coluna "Direto da Fonte" há um mês. Na ocasião, perguntado se já havia passado pela situação de receber propina, Covas foi enfático.
"Ah, já", afirmou. "Uma vez, consegui uma emenda parlamentar de 50 mil reais para uma obra para um município. Assinamos o convênio e depois o prefeito veio perguntar com quem ele deixava os 5 mil. Eu respondi doa para Santa Casa, eu que não vou ficar com isso. Não sei se ele contou para os outros, mas foi o único caso que eu tive na Assembleia", completou..

Para CGU, mais de 2.500 empresas são inidôneas

Ministro Jorge Hage - Foto:/ Elza Fiúza, Agência Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nesta segunda-feira (26) a atualização da lista de empresas inidôneas. São empresas que cometeram atos ilícitos, como sonegação fiscal ou fraudes em licitações, ou não cumpriram contratos com o governo.
A lista já contabiliza 2.580 empresas inidôneas, sendo que 2.390 foram suspensas e não podem ser contratadas pelo governo ou participar de licitações promovidas pelo poder público. Os números foram apresentados pelo ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, durante o 32º Congresso Brasileiro de Auditoria Interna (Conbrai).
Hage falou sobre os principais desafios identificados pela CGU para executar as ações de controle interno das contas governamentais. Ele destacou, entre eles, a busca por formas de assegurar "uma sólida cooperação" entre as instituições com funções relacionadas ou similares, e a promoção de interoperabilidade entre sistemas. “É também importante que asseguremos a qualidade das informações requeridas”, destacou.
O ministro incluiu ainda entre os desafios, a superação da “tradicional resistência” à troca de informações e de dados entre diferentes órgãos e instituições “que desempenham atividades anticorrupção”, e as dificuldades em acompanhar e explorar os recursos tecnológicos mais modernos.
“Temos também de maximizar as possibilidades legais de sanções administrativas e conciliar a independência e autonomia do controle interno com a função de assessoramento à gestão”, acrescentou Hage. “Precisamos ser vistos como apoio, e não como entrave à gestão eficiente”, completou.

Bancários entram em greve hoje em todo o país
O Globo
Os bancários iniciam greve nacional por tempo indeterminado, a partir da zero hora desta terça-feira, dia 27, com o objetivo de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. A paralisação atingirá bancos públicos e privados

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