Dilma Rousseff participa de reunião na sede da ONU - Foto /: Presidência da República
Cristiane Jungblut, O Globo
A presidente Dilma Rousseff defendeu [ontem] a possibilidade de o governo brasileiro flexibilizar patentes de alguns medicamentos contra doenças crônicas não-transmissíveis, como hipertensão, câncer, diabetes e doenças respiratórias.
A defesa da quebra de patentes foi feita durante Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, realizada em Nova York.
- O Brasil respeita os seus compromissos em matéria de propriedade intelectual, mas estamos convencidos de que as flexibilidades aprovadas em Doha são indispensáveis para políticas que garantam o direito à Saúde - disse Dilma.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também está em Nova York, disse que o governo não está defendendo a quebra generalizada de patentes, mas apenas quando necessário para o tratamento das doenças crônicas não-transmissíveis.
Ele afirmou ainda que está ultrapassada a visão de que a flexibilidade se aplica apenas para as patentes de medicamentos contra a Aids.
POLÍTICA
Empresas pagam US$ 1 milhão para jantar com Dilma
Companhias com negócios no Brasil e nos EUA se unem para financiar centro de estudos e homenagem a presidente
Cota de US$ 100 mil garante lugar na mesa de Dilma, que atraiu mais doações do que Lula em evento de 2009
Luciana Coelho, Folha de S. Paulo
Luciana Coelho, Folha de S. Paulo
Empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em ampliar seus negócios no Brasil e nos EUA patrocinam um jantar em que a presidente Dilma Rousseff será homenageada hoje em Nova York, na véspera de discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU.
Companhias dos setores de energia e construção civil, entre outros, pagaram mais de US$ 1 milhão pelo evento, promovido pelo Woodrow Wilson Center, centro de estudos de Washington.
A arrecadação total, que será divulgada hoje, será revertida para o Brazil Institute, vinculado ao Wilson Center, que busca ampliar o debate sobre o Brasil nos EUA.
O uso de jantares com figuras influentes para atrair convidados interessados em interagir com o homenageado e levantar fundos para uma determinada organização ou causa é recorrente nos EUA.
Participantes individuais pagaram US$ 1.500 para ir ao jantar, que deve reunir 400 pessoas no Pierre Hotel.
As duas empresas anfitriãs, porém, não revelaram quanto desembolsaram. São a americana Amyris, que produz biocombustíveis e atua hoje sobretudo no Estado de São Paulo, e a brasileira Coteminas, do setor têxtil.
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