sexta-feira, outubro 28, 2011

Brasil!


Policial cita irmão de Aldo em suposto esquema no Esporte

Segundo delator, parente de ministro foi quem indicou responsável por arrecadação de dinheiro desviado. Apolinário diz que não tem poder para fazer indicações na pasta e que vai entrar na Justiça contra Ferreira
Fernando Mello e Maria Clara Cabral, Folha de S. Paulo
Em depoimento de mais de oito horas à Polícia Federal na semana passada, o policial militar João Dias Ferreira envolveu Apolinário Rebelo, vice-presidente do PC do B-DF e irmão do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), no suposto esquema de desvios no Ministério do Esporte.
O policial, que denunciou um suposto esquema de corrupção na pasta, disse que foi Apolinário quem indicou a pessoa que atuava como "responsável pela arrecadação" do dinheiro obtido pelo suposto esquema.
Segundo o delator, essa pessoa é Fredo Ebling, que foi chefe de gabinete de Aldo na presidência da Câmara dos Deputados e atualmente trabalha na liderança do PC do B. Ebling não retornou aos contatos da Folha.
Apolinário nega as acusações do delator. Disse que não tem poder para fazer indicações no ministério e afirmou que pretende entrar na Justiça contra o policial.
Apolinário foi diretor de esporte estudantil do ministério por dois anos e meio. No cargo, trabalhou em projetos especiais do Programa Segundo Tempo, principal alvo das acusações.

Sem reajuste, juízes brigam por auxílio para moradia

Pedido ocorre em meio a pressão por aumento
Daniela Lima, Folha de S. Paulo
No mesmo dia em que coordenou o início de uma operação padrão para pressionar o governo por aumento de salários, a Ajufe (Associação dos Juízes Federais) retomou na Justiça um pedido pelo pagamento de auxílio-moradia aos magistrados federais.
No último dia 17, o presidente da entidade, Gabriel Wedy, entrou com um recurso no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) reivindicando em nome da categoria o pagamento de auxílio-moradia para todos os juízes federais.
O pedido foi visto como uma tentativa de obter alguma compensação diante da dificuldade em conseguir o aumento de salário.
A proposta de reajuste tramita no Congresso vinculada ao aumento de outras categorias do Judiciário, com previsão de um impacto de R$ 7,7 bilhões.

Dnit: TCU permite aditivos em obras suspeitas

Tribunal liberou acréscimos em 101 contratos que, segundo sua própria interpretação, fogem à Lei de Licitações
Fábio Fabrini, O Globo
O Tribunal de Contas da União (TCU) atendeu pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e liberou acréscimos contratuais em 101 obras que, conforme sua própria interpretação, estão em desacordo com a Lei de Licitações.
A decisão contempla vários empreendimentos suspeitos de irregularidades, cujos aumentos de custos foram a fonte da crise que desalojou quase toda a cúpula do órgão em junho e julho. Na prática, o Dnit não terá de cumprir, para essas obras, entendimento mais rigoroso do tribunal sobre como calcular os limites dos chamados aditivos contratuais.
Antes de a decisão ser levada a plenário e aprovada por unanimidade, na última terça-feira, o relator do caso no TCU, ministro Walton Alencar, recebeu em seu gabinete o novo diretor-geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, que usou como argumento o suposto risco de paralisação das obras.
Segundo ele, seguir o modelo de cálculo imposto pelo TCU o obrigaria a rescindir contratos, readequar projetos e lançar novas licitações.
Na lista, levada pelo Dnit ao ministro, constam obras suspeitas de superfaturamento, pagamentos e contratações irregulares, como as da BR-101 no Nordeste e no Sul, além do Contorno Rodoviário de Vitória, cujos problemas estão relatados em auditorias do TCU e da Controladoria Geral da União (CGU).

Estudantes entram em confronto com a Polícia Militar na USP

O Globo
Centenas de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) entraram em confronto com a Polícia Militar perto de um dos prédios da Faculdade de Filosofia, História e Geografia. Segundo a PM, três estudantes foram detidos pouco antes das 20h porque estariam de posse de uma porção de maconha. Os colegas dos três tentaram impedir que eles fossem levados para a delegacia, dando início à confusão.
A PM usou bombas de gás para conter os estudantes, que invadiram um prédio da administração de uma das faculdades da USP. Cerca de 20 viaturas foram deslocadas para o campus. No confronto, alunos jogaram um cavalete de madeira em cima dos policiais, que reagiram com golpes de cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo. Os estudantes revidaram com pedras e chutes.
A viatura em que estavam os três detidos teve os vidros quebrados pelos estudantes. Outros cinco carros da PM sofreram avarias na confusão. Pelo menos três policiais e três estudantes ficaram feridos.
No início de setembro, a reitoria assinou um acordo com a PM para aumentar a segurança no campus, localizado no bairro Butantã, na Zona Oeste. No dia 18 de maio, o aluno Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi assassinado no campus durante uma tentativa de assalto.

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