Por: Marcela de Freitas
Uma quadrilha formada por 16 pessoas, acusada de fraudar licitações, gerando o aumento nas contas de água e esgoto nos Estados de São Paulo, Piauí, Ceará e Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, foi presa nesta segunda-feira (12) pelo Ministério Público e a polícia de São Paulo.
Durante um ano de investigação, foram identificadas 29 empresas suspeitas de fraudar licitações de companhias de água e esgoto nos estados citados. Elas atuavam na leitura do consumo de água e na emissão de faturas, serviços normalmente terceirizados.
Os contratos sob investigação somam R$ 1 bilhão. Desse total, a polícia acredita que R$ 150 milhões foram desviados.
As empresas pagavam propina a funcionários públicos para direcionar as licitações. Com isso, só quem fazia parte da quadrilha podia concorrer. Os valores eram combinados previamente entre as empresas denunciadas, que determinavam quem venceria cada contrato do serviço de água e esgoto.
As empresas pagavam propina a funcionários públicos para direcionar as licitações. Com isso, só quem fazia parte da quadrilha podia concorrer. Os valores eram combinados previamente entre as empresas denunciadas, que determinavam quem venceria cada contrato do serviço de água e esgoto.
A fraude foi descoberta durante a investigação de uma denúncia contra a empresa que cuida do sistema de água e esgoto de Sorocaba. Conforme as investigações, o golpe dava prejuízo ao consumidor: para bancar a corrupção, as contas ficavam até 15% mais caras.
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