O combate ao fogo nos Inhamuns conta apenas com as corporações de Crateús e Tauá, onde há bombeiros militares
Novo Oriente O Corpo de Bombeiros de Crateús ainda não sabe a causa do incêndio que destruiu a loja de autopeças ADS Peças e Ferragens, anteontem, no Centro de Novo Oriente, à Rua Deocleciano Aragão, 26. A via é uma das mais movimentadas do comércio local. No Sertão dos Inhamuns, só há corporação de bombeiros nas cidades de Crateús e Tauá.
O fogo destruiu toda a loja ADS Peças, na Rua Deocleciano Aragão, uma das mais movimentadas do Centro de Novo Oriente. A preocupação dos bombeiros foi evitar a propagação das labaredas FOTO: CLETA LIMA
No entanto, segundo a corporação militar, a causa deve ser apurada pelo próprio proprietário da empresa, empresário Arnaldo de Sousa. Moradores vizinhos à loja apontam que o provável motivo seria um curto circuito dentro da loja, provocado por extensões elétricas sobrecarregadas com várias tomadas.
Arnaldo de Souza disse ontem que vai averiguar as causas do incêndio. "Vou solicitar à Polícia Civil local para realizar uma perícia", afirmou ele.
O sargento Alexandre Viana disse que a preocupação dos bombeiros foi conter o fogo o mais rápido possível, para evitar maiores danos. "O nosso receio era que as labaredas atingissem também os prédios vizinhos", disse ele.
O fogo começou por volta das 14 horas e entrou pela noite, deixando a população aturdida com o episódio. A referida rua tem grande fluxo de veículos, motocicletas e pedestres, além de ser uma das vias mais importantes do comércio local.
O Corpo de Bombeiros de Crateús foi acionado e, rapidamente, chegou ao local. Levou mais de cinco horas para debelar o sinistro, dada a intensidade do fogo e da fumaça.
Uma multidão se aglomerou próximo à Loja, observando o sinistro de proporções nunca ocorridas na cidade. A fumaça tomava conta de boa parte da cidade. Não houve vítimas. Ainda não se sabe o prejuízo exato do empresário Arnaldo de Sousa, mas a loja ficou inteiramente destruída e estava com grande quantidade de estoque.
Populares comentam que o prejuízo alcança R$ 3 milhões. A loja possuía grande estoque de baterias para carros e motos, além de estoque variado de peças. Não sobrou nada em mercadorias e toda a estrutura física do prédio foi destruída.
O Corpo de Bombeiros de Crateús pediu auxílio ao Núcleo de Tauá. De Crateús, foram solicitadas mais guarnições a fim de conter o fogo. Voluntários colaboraram levando água. A Prefeitura comprou água de carros-pipas da região para ajudar na contenção do incêndio.
Por volta das 21 horas é que o incêndio estava controlado, mesmo ainda com chamas e muita fumaça. Foi necessário um contingente de 13 homens, dos destacamentos dos bombeiros das duas cidades vizinhas. Foram utilizados cinco carros-pipas na operação e ainda um carro-tanque de Tauá, que chegou por volta das 17 horas, sendo fundamental no trabalho de contenção das chamas, que se alastravam rapidamente, mesmo com o empenho dos bombeiros.
Uma máquina escavadeira também foi utilizada a fim de derrubar parte do prédio e facilitar o trabalho de controle.
Havia risco do fogo se alastrar para os prédios vizinhos, lojas comerciais, uma residência e o prédio da Secretaria de Assistência Social. As pessoas que trabalham foram retiradas desses locais pelo Corpo de Bombeiros por volta das 15 horas, quando o fogo tornou-se ainda mais intenso. O grande temor dos bombeiros era que o fogo se alastrasse para os prédios vizinhos, que dificultaria ainda mais o controle e poderia vitimar pessoas.
"Como estávamos preocupados em evitar a propagação do fogo nas imediações, promovemos a retirada das pessoas", disse o sargento Alexandre Viana, um dos coordenadores da operação emergencial na cidade.
Vizinhos contam que quando os funcionários retornaram do almoço para a Loja, já havia chamas dentro do local. A situação foi de pânico.
Durante o trabalho de contenção do fogo, muitos populares ficaram nas imediações, acompanhando a movimentação. No momento em que iniciou o incêndio, circularam boatos na cidade de que a agência local do Banco do Brasil estaria sendo assaltada. Mas a Polícia foi ao local e a informação não procedia.
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
Novo Oriente O Corpo de Bombeiros de Crateús ainda não sabe a causa do incêndio que destruiu a loja de autopeças ADS Peças e Ferragens, anteontem, no Centro de Novo Oriente, à Rua Deocleciano Aragão, 26. A via é uma das mais movimentadas do comércio local. No Sertão dos Inhamuns, só há corporação de bombeiros nas cidades de Crateús e Tauá.
O fogo destruiu toda a loja ADS Peças, na Rua Deocleciano Aragão, uma das mais movimentadas do Centro de Novo Oriente. A preocupação dos bombeiros foi evitar a propagação das labaredas FOTO: CLETA LIMANo entanto, segundo a corporação militar, a causa deve ser apurada pelo próprio proprietário da empresa, empresário Arnaldo de Sousa. Moradores vizinhos à loja apontam que o provável motivo seria um curto circuito dentro da loja, provocado por extensões elétricas sobrecarregadas com várias tomadas.
Arnaldo de Souza disse ontem que vai averiguar as causas do incêndio. "Vou solicitar à Polícia Civil local para realizar uma perícia", afirmou ele.
O sargento Alexandre Viana disse que a preocupação dos bombeiros foi conter o fogo o mais rápido possível, para evitar maiores danos. "O nosso receio era que as labaredas atingissem também os prédios vizinhos", disse ele.
O fogo começou por volta das 14 horas e entrou pela noite, deixando a população aturdida com o episódio. A referida rua tem grande fluxo de veículos, motocicletas e pedestres, além de ser uma das vias mais importantes do comércio local.
O Corpo de Bombeiros de Crateús foi acionado e, rapidamente, chegou ao local. Levou mais de cinco horas para debelar o sinistro, dada a intensidade do fogo e da fumaça.
Uma multidão se aglomerou próximo à Loja, observando o sinistro de proporções nunca ocorridas na cidade. A fumaça tomava conta de boa parte da cidade. Não houve vítimas. Ainda não se sabe o prejuízo exato do empresário Arnaldo de Sousa, mas a loja ficou inteiramente destruída e estava com grande quantidade de estoque.
Populares comentam que o prejuízo alcança R$ 3 milhões. A loja possuía grande estoque de baterias para carros e motos, além de estoque variado de peças. Não sobrou nada em mercadorias e toda a estrutura física do prédio foi destruída.
O Corpo de Bombeiros de Crateús pediu auxílio ao Núcleo de Tauá. De Crateús, foram solicitadas mais guarnições a fim de conter o fogo. Voluntários colaboraram levando água. A Prefeitura comprou água de carros-pipas da região para ajudar na contenção do incêndio.
Por volta das 21 horas é que o incêndio estava controlado, mesmo ainda com chamas e muita fumaça. Foi necessário um contingente de 13 homens, dos destacamentos dos bombeiros das duas cidades vizinhas. Foram utilizados cinco carros-pipas na operação e ainda um carro-tanque de Tauá, que chegou por volta das 17 horas, sendo fundamental no trabalho de contenção das chamas, que se alastravam rapidamente, mesmo com o empenho dos bombeiros.
Uma máquina escavadeira também foi utilizada a fim de derrubar parte do prédio e facilitar o trabalho de controle.
Havia risco do fogo se alastrar para os prédios vizinhos, lojas comerciais, uma residência e o prédio da Secretaria de Assistência Social. As pessoas que trabalham foram retiradas desses locais pelo Corpo de Bombeiros por volta das 15 horas, quando o fogo tornou-se ainda mais intenso. O grande temor dos bombeiros era que o fogo se alastrasse para os prédios vizinhos, que dificultaria ainda mais o controle e poderia vitimar pessoas.
"Como estávamos preocupados em evitar a propagação do fogo nas imediações, promovemos a retirada das pessoas", disse o sargento Alexandre Viana, um dos coordenadores da operação emergencial na cidade.
Vizinhos contam que quando os funcionários retornaram do almoço para a Loja, já havia chamas dentro do local. A situação foi de pânico.
Durante o trabalho de contenção do fogo, muitos populares ficaram nas imediações, acompanhando a movimentação. No momento em que iniciou o incêndio, circularam boatos na cidade de que a agência local do Banco do Brasil estaria sendo assaltada. Mas a Polícia foi ao local e a informação não procedia.
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
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