segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Crack e cocaína geram 30 mil pedidos de auxílio-doença

Os gastos do Ministério da Previdência Social, a cada ano, superam a casa dos R$ 100 milhões para o pagamento desse tipo de benefício

Por: Redação Web
Uma tragédia social sem limites, nem tempo para ser contida. Os números de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Previdência Social, publicada na edição deste domingo do Jornal O Globo, mostram que, em 2012, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 30.737 pedidos de auxílio-doença por trabalhadores viciados em cocaína e crack. Gastos que superam a casa dos R$  100 milhões anuais.
Os dados dão dimensão de uma tragédia enfrentada com lentidão pelo poder público: em 2006, foram pouco mais de 9.000 solicitações desse mesmo tipo de benefício. A pesquisa aponta, ainda, que o crack e a cocaína afastam mais trabalhadores das suas atividades em relação ao alcoolismo – substância química que, também, neutraliza a capacidade de milhões de brasileiros de manterem as suas atividades profissionais.
O crescimento astronômico dos pedidos de auxílio-doença por quem não conseguiu controlar o vício das drogas mostra o outro lado dessa tragédia social, que destrói a vida de milhares de brasileiros e deixa marcas profundas na vida de familiares que se sentem impotentes para socorrer as vítimas dessas drogas.
Segundo a reportagem do Jornal O Globo (www.oglobo.com.br), nos  últimos sete anos, o total de benefícios a usuários de drogas psicoativas mais que triplicou no Brasil. ‘’Se em 2006 eles somavam 9.730, em 2012 chegaram a 30.737. No mesmo período, a quantidade de dependentes de álcool afastados do emprego não sofreu grandes alterações e manteve-se em um patamar médio de 13.15’’, destaca a reportagem.

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