Filiado ao PSB, o governador Cid Gomes tem sido maestro nas articulações para não precipitar acontecimentos, preservando a boa convivência com Eduardo Campos e com a presidente Dilma
Por: Redação Web
A sucessão presidencial começa a ganhar corpo nos bastidores políticos com mais de um ano de antecedência das convenções que irão oficializar os candidatos. O debate antecipado foi deflagrado e duas forças políticas – PT e PSDB, alargaram ainda mais o conflito de ideias e projetos de poder. A quarta-feira marcou a abertura desse processo.
Em São Paulo, o PT comemorou 10 anos de Governo e o ex-presidente Lula lançou a presidente Dilma à reeleição. Em Brasília, o senador e pré-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, fez críticas ao modelo petista de governar, apontou erros, desvios de conduta ética e falta de investimentos em infraestrutura.
Aécio Neves nominou 13 erros do PT – número que faz referência à legenda do partido, e criou o contraponto com os aliados da presidente Dilma Rousseff. O jogo da sucessão presidencial atraiu, também, o ex-presidente FHC que lamentou as críticas de setores do PT que ignoram, segundo ele, o que outros Governos fizeram.
A corrida começa com dois nomes que podem polarizar a disputa – Dilma e Aécio, mas tem outras duas opções que podem criar embaraços às estruturas partidárias e políticas mais amplas: de um lado, Eduardo Campos, PSB, e do outro, Marina Silva. Campos quer entrar no corredor da briga entre PSDB e PT e atrair forças políticas e eleitorais que não querem PT, nem PSDB.
Os desdobramentos da corrida presidencial tem reflexos diretos na política do Ceará. Hoje, o governador Cid Gomes e o irmão Ciro são filiados ao PSB e tem relações diretas com o governador Eduardo Campos, com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma Rousseff. São todos aliados, mas o futuro terá outros caminhos.
0 comentários:
Postar um comentário