segunda-feira, abril 08, 2013

Brasil!


Fim de coligações daria a PT e PMDB mais 60 deputados

Daniel Bramatti, Estadão
A proibição de coligações nas eleições para deputado, um dos pontos da proposta de reforma política que a Câmara começará a debater nesta semana, provocaria mudanças profundas na composição de quase todas as bancadas partidárias já a partir de 2015. Os maiores beneficiados seriam os partidos mais fortes – apesar disso, as chances de aprovação são mínimas.
Se as coligações estivessem proibidas na eleição de 2010, a atual Câmara dos Deputados seria muito diferente. O PMDB e o PT teriam, cada um, 30 deputados a mais. Isso representaria um aumento de 38% e 35% no número de vagas peemedebistas e petistas, respectivamente.
O PSDB também levaria vantagem, com sete cadeiras a mais, assim como o PV, com ganho de uma vaga. Todos os demais perderiam, sendo que seis partidos nanicos seriam varridos do Congresso e do mercado do tempo de TV nas campanhas eleitorais.
 POLÍTICA

Em Copacabana, manifestação pede a saída de Feliciano

O Globo
Manifestantes protestaram contra a permanência do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, na manhã deste domingo, na Praia de Copacabana (foto abaixo). Organizada pelos deputados Marcelo Freixo, Chico Alencar, Jean Wyllys (PSOL-RJ), pela ONG Justiça Global e pela Comissão de Direitos Humanos da ABI e da OAB, a passeata reuniu cerca de 1,5 mil pessoas - segundo os organizadores - e circulou entre o Posto 6 e a Rua Santa Clara.
Também participaram da caminhada a atrizes Leandra Leal, Luana Piovani e o marido Pedro Scooby, o ator Osmar Prado, o cineasta Silvio Tendler o padre Ricardo Rezende e a ONG Direitos Humanos, além de lideranças religiosas, que discursaram em defesa do estado laico.

Foto: Marcos de Paula / Estadão
 POLÍTICA

Venda de licenças-prêmio pode custar R$ 300 milhões ao TCU

Jaílton de Carvalho, O Globo
A venda de licenças-prêmio pode custar mais de R$ 300 milhões só ao Tribunal de Contas da União (TCU). Servidores e até ministros da Corte já conseguiram receber atrasados pela conversão de antigas licenças, um benefício extinto em 1997. Documentos obtidos pelo GLOBO mostram que dois ministros que ainda estão na ativa já receberam cada um R$ 48 mil: Benjamim Zymler e Walton Alencar (foto abaixo)
Dois ex-ministros do tribunal, Octávio Galotti e Luciano Brandão, também apresentaram pedido de conversão das antigas licenças não gozadas em dinheiro. Cada um poderá receber até R$ 500 mil em caso de aprovação dos pedidos. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Galotti deixou o TCU há 29 anos. Brandão se aposentou em 1994 ou seja, há 19 anos.


Mariana Oliveira, G1
O secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Henrique Braga, afirmou neste domingo (7) que a Justiça Eleitoral espera resolver até junho deste ano todas as pendências da eleição do ano passado.
Desde fevereiro, há eleições suplementares em todos os primeiros domingos de cada mês em municípios onde o pleito do ano passado foi anulado em razão de irregularidades em candidaturas. Neste domingo (7), houve nova disputa em 16 cidades de sete estados.
Leonardo Guandeline, O Globo
O ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho (foto abaixo) é uma das 13 testemunhas arroladas pela defesa no júri de 26 réus acusados de participação no “Massacre do Carandiru”, que culminou na morte de 111 presos em 2 de outubro de 1992 e tem início nesta segunda-feira a partir das 9h.
Também deve prestar depoimento, segundo a advogada Ione Ribeiro de Souza, responsável pela defesa de todos os policiais militares, o secretário de Segurança Pública na ocasião, Pedro Franco de Campos.
O objetivo é que os dois falem sobre aquele dia, como foi estruturada a operação e de quem teria partido a ordem para a invasão à Casa de Detenção de São Paulo. Entidades de defesa dos direitos humanos e familiares das vítimas responsabilizam o ex-governador pelo massacre.


Dorrit Harazim, O Globo
Pelo jeito, algumas coisas só voltarão a ser o que são quando o carioca acordar na manhã de 22 de agosto de 2016, depois de apagada a tocha olímpica no Maracanã e a cidade tiver zerado a sua trepidante temporada de megaeventos. Até lá, para quem surfa no calendário de alta visibilidade da cidade — Jornada da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos —, notícia ruim é tudo aquilo que mancha a imagem deste Rio efervescente.
Sob esta ótica, o estupro de uma estrangeira dentro de uma van em circulação no Rio, além de horripilante, foi indigesto. E acabou revelando, por mero acaso, a face até então oculta dessa modalidade de crime já inserida na vida carioca. Ela apenas não fora detectada pelo radar de proteção aos Grandes Eventos.
A história do horror pelo qual passaram dois jovens turistas estrangeiros na madrugada do sábado de Páscoa, 30 de março, correu o mundo. A americana de 21 anos e seu amigo francês, de 23, haviam embarcado numa van em Copacabana rumo ao bairro boêmio da Lapa, no centro do Rio. No caminho, foram aprisionados dentro do veículo pelo motorista e pelo cobrador, iniciando-se uma sequência de violências que durou quase seis horas.

Os acusados de cometer estupro.

Com um terceiro cúmplice embarcado no caminho, a van circulou por Niterói, São Gonçalo, novamente Copacabana, Itaboraí. O francês foi algemado, agredido e ameaçado com barra de ferro. A americana foi estuprada por todos. Por fim, se viram largados num ponto de ônibus da Região Metropolitana.
Assistidos por representantes de seus países, passaram por dois hospitais públicos — à jovem foi ministrado um coquetel de drogas contra doenças sexualmente transmissíveis e a chamada “pílula do dia seguinte”. Por fim, foi feito o boletim de ocorrência policial.
Decorridas menos de 14 horas, os dois primeiros suspeitos foram capturados e puderam ser apresentados à imprensa pela Delegacia Especial de Atendimento ao Turista. Três dias após o atentado, o terceiro acusado também já estava em mãos da polícia.
Ainda assim, nos gabinetes municipais, o episódio doeu. “Ficamos tristes e decepcionados”, disse Alfredo Lopes, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, verbalizando a reação dos mais preocupados com o “dano à imagem”. “Pela importância turística do local, nunca se espera um caso desses. Ninguém quer um assalto numa van em Bonsucesso ou no Complexo do Alemão, mas em Copacabana, cartão-postal famoso mundialmente!”

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