domingo, junho 09, 2013

Brasil

FRASE DO DIA
Se auxílio-alimentação é para alimentar, como pode ser pago retroativo a nove anos, a pessoas vivas e, ainda, com altos salários?
Senador Cristovam Buarque (PDT-DF), sobre o benefício concedido aos ministros do TCU


O Globo
O jornal britânico “The Guardian” revelou neste domingo que um americano de 29 anos, que trabalhava na CIA, é a fonte do vazamento de documentos sobre o Prism, o programa secreto de monitoramento de e-mails, chats e buscas da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA. Edward Snowden afirmou em vídeo que não tem nenhuma intenção de se esconder, já que “não fez nada de errado”.
Snowden, que está agora em Hong Kong, pensa em pedir asilo na Islândia. Em uma nota acompanhada pelos primeiros documentos revelados, o jovem disse que sabe que sofrerá por suas ações, mas “ficará satisfeito se se a federação de lei secreta, de dois pesos e duas medidas, e os irresistíveis poderes executivos que governam o mundo forem revelados por um instante”.
Apesar de ter se apresentado publicamente, ele repetiu insistentemente que quer evitar os focos da imprensa.
“Não quero atrair a atenção pública, porque não quero que essa história seja sobre mim. Quero que isso seja sobre o que o governo americano está fazendo. Sei que a mídia gosta de personalizar os debates políticos, e sei que o governo vai me demonizar.”
Apesar disso, o jovem toma precauções para não ser espionado. A porta de seu quarto de hotel é revestida com almofadas e ele usa um grande capuz vermelho na cabeça ao usar suas senhas em seu laptop - para evitar que câmeras escondidas possam observá-lo.
Aos 29 anos, Snowden tinha uma vida muito confortável, que incluía um salário de cerca de US$ 200.000, uma namorada com quem dividia uma casa no Havaí e uma carreira estável.
“Estou disposto a sacrificar tudo isso porque eu não posso, em sã consciência, permitir que o governo dos EUA consiga destruir a privacidade, a liberdade na internet e as liberdades fundamentais das pessoas com esta máquina de vigilância maciça que está construindo secretamente.”

MUNDO

O governo Obama ferveu, por Dorrit Harazim

Dorrit Harazim, O Globo
Foi de um computador instalado na Gávea, aprazível bairro da Zona Sul carioca, que partiu a primeira revelação letal da semana publicada pelo diário britânico “The Guardian”. Apoiada por documentos oficiais até então secretíssimos, a reportagem do colunista Glenn Greenwald demonstrou a extensão com que os órgãos de inteligência dos Estados Unidos monitoram os telefones (fixos e celulares) de pelo menos 100 milhões de cidadãos americanos ou residentes naquele país.
Também a segunda bomba sobre as práticas orwellianas do governo Obama, publicada no dia seguinte, teve por coautor o mesmo Greenwald, que há nove anos fixou residência no Rio para poder viver em união estável com o companheiro brasileiro David Michael Miranda — o casal não teria visto de permanência garantido nos Estados Unidos.


Não é de hoje que Greenwald exerce o jornalismo de forma militante e fecunda. Costuma ser obsessivamente investigativo. Também seus quatro livros (dois dos quais entraram para a lista dos mais vendidos) são exaustivos no levantamento de dados sobre abusos do poder político nos Estados Unidos. “Exerço meu jornalismo como um litigante”, declarou dias atrás ao “New York Times”. “Alguém faz uma declaração, parto da suposição de que mente e vou procurar documentos para provar que está mentindo.”
Mas foi com as revelações de agora que esse repórter com jeitão de missionário mórmon entra para o olho do furacão. Dificilmente o Departamento de Justiça deixará de abrir inquérito para caçar e punir as fontes que vazaram as informações sigilosas — e, por que não, quem as divulgou. Nesse caso, a sólida formação de advogado de Greenwald pode vir a lhe ser de boa serventia.
Em essência, foram dois os programas secretos que vieram a público. Ambos se amparam nos tênues limites entre vigilância e privacidade criados na era George Bush e encampados por Obama.

POLÍTICA

A república do “eu não sabia”, Mary Zaidan

Nenhum governante deveria mentir. Muito menos institucionalizar a mentira. Oferecer-se ao público e, de cara lavada, dizer que não sabia o que todo mundo sabe que o dirigente sabia. Ainda que se dê o benefício da dúvida e se admita que por vezes governantes não saibam o que se passa embaixo de seus narizes, é impossível admitir o não saber como padrão.
Oficializada pelo ex-presidente Lula, a república do “eu não sabia” virou moda.
Lula jurou que foi traído, que nada sabia sobre o mensalão. No mesmo tom, disse ter sido “apunhalado pelas costas” pela sua ex-protegida Rosemary Noronha, que utilizava da intimidade com o presidente para traficar mimos.
Lula também não sabia das peripécias de José Dirceu, que fora o craque, o capitão de seu time, que, por sua vez, desconhecia que seu assessor Waldomiro Diniz tinha negociatas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Assim como José Genoíno assinou sem saber os empréstimos do Banco Rural que lastrearam parte do mensalão.
Quando era ministro da Fazenda de Lula, Antonio Pallocci chegou a alegar que não sabia dirigir em Brasília, e, portanto, não poderia ter chegado pilotando um Peugeot cinza na casa da alegria do Lago Sul, conforme o caseiro Francenildo denunciara. Mais: não sabia e jamais soube da quebra do sigilo bancário do caseiro.
A lista do “eu não sabia” é infinda.
Aloizio Mercadante não sabia da compra do dossiê na qual o seu assessor foi flagrado e muito menos que a ação ocorrera para beneficiar a sua campanha ao governo do Estado e a de seu chefe Lula, que não sabia do envolvimento do seu assessor Freud Godoy na lambança dos aloprados.
O ex-ministro Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo, não sabia dos kits contra homofobia que chegariam a seis mil escolas, jogados no lixo depois de suspensos pela presidente Dilma Rousseff. Alexandre Padilha também não sabia da campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, veiculada por seu Ministério. Igualmente, Jorge Hereda, presidente da Caixa, não sabia que seus técnicos tinham mexido nas datas do pagamento do Bolsa Família, estopim para o boato de término do programa e para a corrida alucinada de beneficiários a agências, com quebradeiras e feridos.
Vendida por marqueteiros como exímia gestora, centralizadora e mandona, Dilma não foge ao figurino. É enganada toda hora. Nada sabia sobre as trapaças de Erenice Guerra, e, supõe-se, nada sabe das aprontações de auxiliares que ela própria faxinou e que agora renomeia.
Ninguém sabia que a refinaria de Pasadena (EUA) nada valia. Daí o equívoco de se pagar por ela U$ 1,18 bilhão. Uma conta que, ignorantes, não sabíamos.

Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'. Escreve aqui aos domingos. @maryzaidan


HUMOR

Afif é o novo técnico de Flamengo e Santos

The í-piauí Herald
BRASÍLIA - Focado no objetivo de acumular 24 cargos ou destruir os exércitos verdes, Guilherme Afif Domingos anunciou que será o novo técnico de Flamengo e Santos. "Estou estudando a possibilidade de acumular as funções de preparador físico, auxiliar técnico e treinador de goleiros", disse diretamente ao piauí Herald, acumulando a função de um assessor.

Incentivado pela imprensa mundial, Afif acumulará a coluna de Renato Maurício Prado

Em seguida, Afif comentou o parecer da Comissão de Ética, que julgou "inconveniente" o fato de assumir o Ministério da Micro e Pequena Empresa sem deixar de lado o cargo de vice-governador de São Paulo: "Acumulei dois cabelos brancos", falou, com desleixo. "Se eu fosse presidente do Conselho de Ética, isso nunca ocorreria", concluiu, enquanto se candidatava para a vaga.
Na primeira coletiva de imprensa como técnico de Flamengo e Santos, Afif reconheceu que os times não estarão de pé antes da Copa. "Tivemos imprevistos e atrasos nos cronogramas", esclareceu, antes de apresentar um plano de recuperação em que acumularia a função de Neymar.

POLÍTICA

Contra a impunidade, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo
A comissão formada na Câmara dos Deputados para propor uma nova versão da PEC 37, que impede o Ministério Público de realizar investigações criminais, é um exemplo auspicioso de como encaminhar questões polêmicas como essa para soluções de consenso.
Como já escrevi aqui, só a sua criação já é uma derrota para aqueles que viam na PEC um instrumento de retaliação à atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no julgamento do mensalão.
E uma ducha de água fria nos que, aproveitando-se da sede de vingança, queriam mesmo era um ambiente mais propício à maracutaia, sem o Ministério Público para investigar. Não é à toa que a proposta é conhecida como “PEC da impunidade”.


Em um seminário organizado pelo Ministério Público do Rio que contou com a participação de representantes de todo o país, participei de um debate sobre a atuação do Ministério Público, onde expressei minha preocupação com “ações voluntaristas e partidárias”. Ressaltei que nos últimos anos os acertos foram maiores que os erros, mas houve vários momentos em que o agente do MP foi acusado de abusar de suas prerrogativas.
“É ruim para a instituição uma identificação com petistas ou tucanos, por exemplo, pois coloca em risco as atribuições do MP”, disse na ocasião, referindo-me a dois casos exemplares: a atuação do procurador Luiz Francisco de Souza nos governos do PSDB, acusado de trabalhar a favor do PT, e também a do subprocurador José Roberto Santoro, acusado pelo PT de ser ligado aos tucanos, notadamente a José Serra.
Já naquele momento discutia-se a participação do MP em investigações, e eu disse na ocasião que era “equivocada” uma substituição de poderes. “O ideal é que o exemplo de atuação do MP contaminasse a polícia. O trabalho conjunto seria ideal, não a substituição”, disse.

POLÍTICA

Letra morta, por Ilimar Franco

Ilimar Franco, O Globo
O TSE liquidou com a lei da fidelidade partidária. Desde 2007, o tribunal recebeu 51 casos de deputados federais e três de senadores que mudaram de partido. Das 51 ações, 39 delas foram arquivadas, beneficiando o parlamentar infiel. No caso dos senadores, todos saíram ganhando, mantendo seus mandatos.


Estão tramitando no TSE outras 12 ações de deputados, sem prazo para conclusão. Apenas um deputado até hoje teve o mandato cassado pelo tribunal por infidelidade partidária. Foi Walter Brito (PB), que trocou o DEM pelo PRB. A fidelidade virou lei a partir de resposta do TSE à consulta do DEM.

GERAL

Texto e contexto, por Luis Fernando Veríssimo

Na peça “Ricardo II”, de Shakespeare, há uma fala famosa que é muito citada como um hino patriótico à Inglaterra. Quem a diz é o duque John de Gount, tio do rei Ricardo II e pai de Henry Bolingbroke, desafeto exilado do rei, que acabará derrubando do trono.
John de Gount, à beira da morte, exalta as riquezas e as glórias do seu país (“este outro Eden”, “esta pedra preciosa posta no mar prateado”, a salvo “da inveja de terras menos felizes”, “este lote abençoado, este chão, este reino, esta Inglaterra”) num tom de entusiasmo crescente que empolga até quem não é inglês — se lido até a metade.
O resto da fala, raramente citada, é um lamento pelo declínio desta maravilha, cuja grandeza o rei está dilapidando. “Esta Inglaterra acostumada a conquistar, hoje é vergonhosamente derrotada por si mesma”, diz Gount, que termina desejando que “o escândalo desapareça junto com a minha vida, alegrando minha morte iminente”.
Já contei (umas cem vezes) que vi o Millôr Fernandes levantar uma plateia num encontro literário em Passo Fundo com a leitura de um texto de candente defesa da democracia e dos direitos humanos, e depois da ovação revelar que acabara de ler o discurso de posse do general Médici na Presidência da República, quando se inaugurava o período mais escuro da ditadura.

Millôr Fernandes

Um período em que com frequência o discurso do poder contrastava com a realidade à sua volta, e o texto era desmentido pelo contexto. A aula do Millôr foi sobre a força autônoma da retórica, capaz de mobilizar uma multidão que ignora seu contexto. Mas pior do que isto é quando o contexto é conhecido e mesmo assim as palavras compõem outra realidade, e empolgam e mobilizam do mesmo jeito.
A história brasileira está cheia de exemplos do triunfo da oratória bacharelista sobre a realidade do momento, do dito sem a menor relação com o feito.
Para ser justo com o Médici e o autor do seu discurso, é preciso reconhecer que em todo discurso de posse presidencial há um desencontro parecido entre intenção e realidade. Quem não se lembra do discurso de posse do Collor?
Shakespeare tem outros exemplos de textos em que uma parte se vira contra a outra, como a exaltação que vira lamento de John de Gount. O mais notório é a fala de Marco Antonio sobre o corpo de César assassinado, que começa dando razão aos assassinos e termina incitando a massa a matá-los. Em outro trecho da peça alguém diz que se deve ter muito, mas muito cuidado com os bons oradores.

POLÍTICA

"O tucanato botou o dinheiro para trabalhar", por Elio Gaspari

Elio Gaspari, O Globo
A repórter Vera Magalhães publicou uma informação que encheu de júbilo o comissariado petista.
Fernando Henrique Cardoso, dois de seus ex-ministros e mais seis sócios criaram uma empresa que investirá num empreendimento imobiliário. Chama-se Sarlat e tem R$ 1,9 milhão de capital, com R$ 222 mil dele.
O ex-presidente explicou: “É difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa”.
Investimento em renda fixa é aquele em que o sujeito fica em casa e seu dinheiro rende os juros fixados pelo Banco Central. Durante o tucanato, esse tipo de aplicação rendeu, na média, 26,6% ao ano, com um pico de 45%. Hoje, a Selic paga 8%.

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil

Em 1995, quem botava dinheiro em fundos de renda fixa nos Estados Unidos faturava 10,9%. Em Pindorama naquele ano, renderam 18% em valores reais.
FH tem toda razão: “É difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa”. Portanto, é melhor botar o dinheiro para trabalhar.
Os tucanos da Sarlat mostraram que confiam no país e patrocinaram uma linda peça de propaganda para a doutora Dilma.

POLÍTICA

Dilma embarca para Portugal e Henrique Alves assume a presidência

Cristiane Bonfanti Isabel Braga, O Globo
A presidente Dilma Rousseff embarcou às 18h para Lisboa e, pouco antes, transmitiu o cargo para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em cerimônia rápida na Base Aérea de Brasilia. Dilma antecipou em quatro horas o embarque para Portugal, onde participará da cerimônia de encerramento do Ano do Brasil naquele país.
Alves, o terceiro na linha sucessória, assumiu o cargo porque o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também estão em viagens ao exterior. "Seguindo agora para a Base Aérea ao encontro com a presidente Dilma. Inevitavelmente, pensamento voltado para o RN, nessa longa caminhada realizada”, escreveu Henrique Alves no Twitter, pouco antes de se deslocar para a Base Aérea.


POLÍTICA

Justiça abre processo contra Dirceu por improbidade

Estadão
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (foto abaixo) sofreu mais um revés. Depois de seis anos, a Justiça Federal em Brasília abriu o primeiro processo de improbidade administrativa contra ele. Outros 20 réus do mensalão, além de Dirceu, também respondem ao mesmo processo.
O objetivo da ação de improbidade proposta pelo Ministério Público é recuperar o dinheiro que teria sido desviado pelo esquema de compra de votos, em troca de apoio parlamentar, no governo Lula. O escândalo veio à tona em 2005. Dirceu foi apontado pelo Supremo como "mandante" do mensalão e condenado a 10 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.


POLÍTICA

Família S/A: políticos empregam parentes até em partidos políticos

Chico de Gois, O Globo
Se fosse possível resumir em uma mesma denominação todas as siglas partidárias em atividade atualmente no país, talvez um bom nome fosse Partido da Família S/A. De Norte a Sul do país, os partidos políticos brasileiros de todos os tamanhos são dominados por grupos familiares que, em muitos casos, são bem remunerados para comandar essas legendas e fazer todo tipo de negociação — da política a arranjos financeiros.
Levantamento realizado pelo GLOBO nos 30 partidos registrados oficialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou pelo menos 150 parentes em cargos de direção nas legendas. São cônjuges, irmãos, pais, tios, primos que ocupam os principais postos de comando, como presidentes, vice-presidentes, secretários-gerais e tesoureiros. E muitos deles fazem dos partidos sua principal fonte de sustento, tornando-se políticos profissionais. Nos partidos menores, com pagamento em dinheiro público do Fundo Partidário, clãs familiares tornam-se os verdadeiros donos das siglas, dominando-as por mais de 20 anos.

POLÍTICA

'Alckmin politiza a questão da segurança', diz Cardozo

Vera Rosa, O Globo
Depois de passar uma semana às voltas com invasões de índios em Mato Grosso do Sul, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mexeu em outro vespeiro. Cansado de ser responsabilizado pelo aumento da violência em São Paulo, Cardozo disse que o governador Geraldo Alckmin está "politizando" a segurança pública, de olho na eleição do ano que vem.
'Eu não sou candidato', diz Cardozo sobre possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo
"Infelizmente eu acho que é isso, que ele está politizando", afirmou o ministro ao Estado. Ao garantir que o programa federal de policiamento das fronteiras tem apresentado resultados positivos, Cardozo apontou o dedo para Alckmin e falou em "hipocrisia" na política. "Vamos deixar a disputa para o palanque", reagiu. "Querer atribuir a subida da violência a algo que está melhorando é querer se isentar de um problema sobre o qual poderíamos pensar em conjunto, sem politizar nem jogar a responsabilidade para o outro."


GERAL

4,2 mil escolas nunca conseguiram atingir sua meta do Ideb

Ana Caroline Moreno, G1
O Brasil tem 4.283 escolas públicas que desde 2007, primeiro ano em que foi possível avaliar a evolução do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), jamais conseguiram atingir suas metas individuais calculadas pelo governo federal.
Os cálculos do levantamento incluem apenas as escolas de ensino fundamental que tiveram o Ideb calculado nestes três anos. Segundo levantamento feito pelo G1 a partir dos dados do último Ideb divulgados pelo Ministério da Educação, 1.828 escolas não conseguiram atingir a meta dos primeiros anos do ensino fundamental, 2.232 escolas ficaram abaixo da projeção nas turmas dos anos finais do fundamental e 223 escolas tiveram índices abaixo do esperado em 2007, 2009 e 2011 tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais do ensino fundamental.

GERAL

Só em 2013, 20 garimpos ilegais foram desativados na Amazônia

Cleide Carvalho, O Globo
Grandes projetos de mineração lideram as pautas de exportações de estados como Pará e Amapá. Há ainda na lista da Amazônia as chamadas terras raras. Rondônia exporta nióbio, tântalo e vanádio ao lado de pedras preciosas. De Presidente Figueiredo, no Amazonas, sai tântalo. No caso da mineração, enquanto os grandes projetos operam legalmente, ouro, pedras preciosas e diamantes saem pelas fronteiras ilegalmente.
— O carro-chefe é a madeira, mas vários outros produtos são extraídos ilegalmente de áreas indígenas e unidades de conservação. Só este ano, desativamos 20 garimpos ilegais de nossas unidades na Amazônia — afirma Virgílio Dias Ferraz, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

GERAL

Jovem é detido pela PM na marcha da maconha

Caio do Valle, Agência Estado
Um jovem foi detido por volta das 17h10 deste sábado, 8, por posse de drogas durante a Marcha da Maconha. A detenção ocorreu na Rua Augusta, na calçada par, na altura da Rua Peixoto Gomide. Houve enfrentamento com os policiais entre os participantes da marcha. O jovem detido foi levado para o 78º Distrito Policial (Jardins), na Rua Estados Unidos, segundo o tenente da PM Becker, subcomandante da operação.
Nesta tarde de sábado, manifestantes da Marcha da Maconha seguiram em passeata pela Avenida Paulista e pelas Ruas Augusta e da Consolação. Eles levavam vários os cartazes defendendo a legalização da maconha, além de pinturas e camisetas apologéticas.


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