quarta-feira, julho 17, 2013

Brasil

POLÍTICA

Após protestos, Lula defende profunda renovação do PT

O Globo
Em artigo distribuído pelo jornal americano “The New York Times” e publicado na sua versão on-line nesta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou, segundo o seu ponto de vista, os motivos pelos quais milhões de brasileiros foram às ruas no mês junho. Para o petista, a onda de protestos só ocorreu por causa do “sucesso econômico, político e social” de seu governo.
A análise sustenta que os jovens “querem mais”, pois viveram um momento de bonança econômica e pleno emprego. Em nenhum momento Lula cita as palavras de ordem contra a corrupção ou contra o dinheiro público gasto em estádios para a Copa do Mundo. Para Lula, os jovens querem participar da política. No texto, ele apoia a ideia de um plebiscito para a reforma política apresentada pela presidente Dilma Rousseff e defende uma reformulação do próprio PT, com a abertura de canais de comunicação para a juventude.



POLÍTICA

Mercadante vê queda na popularidade de Dilma como ‘motivador'

Luiza Damé, O Globo
Depois de falar com a presidente Dilma Rousseff, na noite desta terça-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (foto abaixo), disse que o resultado da pesquisa do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) é "extremamente motivador". A pesquisa mostra uma queda na popularidade da presidente, mas Mercadante destacou que ela ainda venceria todos os adversários no segundo turno. Disse ainda que o desafio é garantir a vitória de Dilma no primeiro turno.
— A presidenta vence as eleições no segundo turno de todos os candidatos. Ou seja, nosso desafio é ganhar no primeiro turno. Esse é o desafio que nós temos pela frente. Em todos os cenários, ela vence no segundo turno. Além disso, ela tem uma intenção de voto dos que estão votando ou podem votar de 52%. É a melhor posição entre todos os candidatos. Ela tem uma imagem melhor avaliada do que todos os outros governantes do país — governadores e prefeitos –, uma imensa responsabilidade que tem — argumentou.



POLÍTICA

Renan diz que Senado ‘fez de tudo’ para atender pedidos das ruas

Júnia Gama, O Globo
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decretou, oficialmente, o início do “recesso branco” a partir desta quarta-feira, quando ainda haveria sessão deliberativa, agora cancelada a pedido dos senadores. Renan marcou a volta dos trabalhos de votação para primeiro de agosto e, em 20 de agosto, a primeira sessão do Congresso para analisar os vetos da presidente Dilma Rousseff. Tentando demonstrar sintonia com as ruas, ele afirmou que a Casa “fez de tudo” para atender às reivindicações populares apresentadas nas manifestações das últimas semanas.
Em mais uma tentativa de resgatar a própria imagem, Renan afirmou que serão canceladas as viagens de senadores durante a visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro. Segundo Renan, o número de parlamentares interessados em participar cresceu bastante e o Senado desistiu de custear as despesas com passagens e hospedagem.



POLÍTICA

Ceticismo sobre reforma política cresce com rebelião do PMDB

Eduardo Bresciani, Estadão
Sugerida pela presidente Dilma Rousseff como resposta às manifestações que ocuparam as ruas no mês passado, a discussão da reforma política patina no Congresso com brigas explícitas entre petistas e uma flagrante rebelião da cúpula do PMDB, principal partido da coalizão, que defende abertamente o fim da reeleição e a doação de empresas diretamente aos partidos, abrindo caminho para a institucionalização das chamadas “doações ocultas”.
A Câmara instalou ontem o grupo de trabalho que vai discutir a reforma, mas os parlamentares entraram em recesso e só em agosto o tema estará de volta à pauta política. Reservadamente, parlamentares do grupo de trabalho – que terá 14 membros – não esconderam o ceticismo quanto à votação de uma reforma política ampla.


POLÍTICA

Serra diz que ninguém despreza seus 43 milhões de votos e 2010

Maria Lima, O Globo
Surpreendendo senadores e o próprio líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), o ex-ministro José Serra desembarcou nesta terça-feira no Congresso, que já estava em clima de recesso branco, e tomou a iniciativa de marcar reuniões e conversas políticas para discutir “saídas para o Brasil”.
Em plena movimentação política para mostrar que está no jogo, Serra conversou com os senadores independentes do PDT, Pedro Taques (MT) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Na ausência do presidente do PSDB e provável candidato ao Planalto, Aécio Neves (MG), que não estava em Brasília, o ex-governador entrou em gabinetes, distribuiu sorrisos e tirou fotos.
Na reunião com os independentes discutiu o impacto dos movimentos de rua e a reação “virtual” do governo Dilma Rousseff. Não negou a saída do PSDB e, ao falar do patrimônio eleitoral de Marina Silva, do Rede, de cerca de 20 milhões de votos em 2010, Serra disse que seus 43 milhões de votos também não podem ser desprezados em 2014.



GERAL

Ato Médico: categoria fez protestos em 13 estados contra vetos

O Globo
Insatisfeitos com as recentes medidas anunciadas pelo governo federal relacionadas à categoria, médicos voltaram a protestar nesta terça-feira em várias cidades. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), manifestações ocorreram em pelo menos 13 estados, como Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro e Maranhão.
Em Brasília, a concentração ocorreu às 15h, em frente à sede do Conselho Regional de Medicina do DF. De lá, os profissionais seguiram em caminhada até o Congresso. A classe protesta contra os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei 268/2002, o chamado Ato Médico, que regulamenta o exercício da medicina no país, e contra a Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos.


GERAL

Governo reúne faculdades para 'amadurecer' MP dos médicos

Priscila Mendes, O Globo
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira (16) a criação de uma comissão formada por 11 diretores de faculdades federais de medicina e coordenadores de cursos de medicina para “amadurecer” e “aperfeiçoar” a medida provisória enviada pelo governo que institui o programa “Mais Médicos”.
A ideia é aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes permitindo a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma.


GERAL

Para Abin, protestos são ameaça à Jornada Mundial da Juventude

G1
A repetição das manifestações de junho, durante a Copa das Confederações de futebol, é a principal ameaça de segurança à Jornada Mundial da Juventude, que acontece na semana que vem no Rio de Janeiro com a presença do papa Francisco (foto abaixo), segundo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Em painel para o monitoramento de riscos na sede da Abin, em Brasília, que nesta terça-feira foi aberta para jornalistas, os itens "movimentos reivindicatórios" e "grupos de pressão", como a agência se refere às manifestações, aparecem com as cores laranja e vermelha. A Abin divide os níveis de ameaça entre verde, laranja e vermelho, sendo este último o mais grave.



ECONOMIA

6 em cada 10 cidades com 3G são atendidas por apenas uma empresa

Bruno Rosa, O Globo
Mais da metade (59%) dos municípios brasileiros que contam com cobertura 3G não têm concorrência. Em junho deste ano, de acordo com a consultoria Teleco, em 2.031 cidades, das 3.436 atendidas com a tecnologia, há apenas uma operadora.
E o ritmo de expansão da rede que permite acessar à internet pelo celular tem perdido fôlego. No primeiro semestre deste ano, 138 novas localidades receberam a infraestrutura, contra 309 no mesmo período do ano passado, uma queda de 55%.
Segundo operadoras e especialistas, a falta de infraestrutura de telecom no interior do país e o cronograma apertado para a instalação da rede 4G nas cidades que vão sediar a Copa do Mundo travam o avanço da tecnologia 3G. Hoje, o brasileiro só conhece competição na terceira geração em 467 localidades, número que corresponde a 13,6% dos municípios com a cobertura.


ECONOMIA

Governo quer proibir o compartilhamento de informações sem autorização

Cristiane Bonfanti, O Globo
Em meio à onda de escândalos causada pelas denúncias de espionagem americana no Brasil, o governo brasileiro concluiu o projeto de lei que coibirá o compartilhamento, por empresas, de informações pessoais sem autorização prévia dos consumidores. A proposta, que proíbe o repasse de números telefônicos, documentos como CPF e endereços sem permissão do usuário, deve ser encaminhada para a Casa Civil em até um mês e a expectativa é que, ainda este ano, seja enviada ao Congresso Nacional.
O coordenador-geral de estudos e monitoramento de mercado do Ministério da Justiça, Danilo Doneda, explicou que as regras propostas valem para as relações de consumo tanto no setor público quanto no privado. Ele disse que, com a internet, há o risco maior de as pessoas terem a privacidade violada. Além da transferência de informações em si, a ideia é combater problemas secundários, como clonagem de cartão de crédito e fraudes nas compras no comércio.

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