Crateús. A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) encerra nos próximos dias a operação de transferência de água do Açude Flor do Campo, em Novo Oriente, para este município. Na verdade, as válvulas (comportas) de liberação do reservatório que socorreram Crateús contra o colapso no abastecimento hídrico já estão fechadas desde a última sexta-feira.
As águas do Açude Flor do Campo foram liberadas como medida emergencial para livrar Crateús de um colapso no abastecimento FOTO: SILVANIA CLAUDINO
Porém, durante uns oito dias, o Açude Carnaubal deverá ainda continuar a receber água oriunda da operação (que já estava a caminho pelo leito do Rio Poty) e aumentar o seu volume. A informação é do escritório local da Cogerh, com dados do portal hidrológico.
A operação foi iniciada no dia 29 de julho e chega ao fim em 60 dias, conforme previsão do órgão. O objetivo de livrar Crateús da falta de água foi atingido e o Açude Carnaubal, responsável pelo abastecimento da cidade, conta atualmente com um volume de 3.460 milhões de metros cúbicos, correspondente a algo em torno de 2,8 metros a mais, suficiente para manter Crateús abastecida até março de 2014, segundo previsão do órgão.
Já o Açude Flor do Campo, cedente da água para Crateús, está atualmente com 6.554 milhões de metros cúbicos, volume que garante água para o município até o final de 2014, inclusive contando com a água que é retirada diariamente para o vizinho município de Quiterianópolis, localidades de Tauá e também para a operação pipa em Crateús.
A Cogerh não finalizou ainda a operação, pois ainda coleta dados junto aos trabalhos de acompanhamento e monitoria realizados ao longo dos dois reservatórios no período. Porém, considera a operação como satisfatória. "Os dados estão sendo contabilizados e ainda não temos o resultado final da operação, mas podemos dizer que foi satisfatória, de acordo com o previsto e que a Cogerh emitirá uma nota explicativa ao concluir todo o processo", ressalta Humberto Oliveira, técnico do escritório local.
Testes
De acordo com a Cogerh, o abastecimento de água do município de Tauá também está garantido. As primeiras águas do Açude Favelas começaram a chegar à Estação de Tratamento da Cagece em Tauá na manhã do último dia 20, através da adutora construída pelo governo do Estado para evitar o colapso no abastecimento de água da população daquela cidade.
O funcionamento está ocorrendo inicialmente de forma experimental e ainda não está sendo distribuída para a população. O intuito é verificar vazamentos na tubulação, dosagens ideais e efetuar a limpeza na rede.
Ainda segundo o órgão, a água do Favelas passará pelo mesmo tratamento que é feito atualmente na água da Barragem do Tricy. Quando os testes forem concluídos e a adutora do Favelas entrar em operação, a população receberá água das duas adutoras e de sistema de poços profundos. O órgão garante a qualidade da água.
"A adutora está funcionando normalmente e estamos realizando os últimos testes e medições. Nos próximos dias, a Cagece já poderá realizar a distribuição, mediante a mistura das águas, o que garantirá o abastecimento com água de qualidade para a população", informa Mardônio Mapurunga, técnico da Cogerh de Iguatu, escritório responsável pela gestão dos recursos hídricos do município de Tauá.
Adutoras
Os dois maiores municípios desta região do Estado, Crateús e Tauá, passam por dificuldades no suprimento de água para a população, em decorrência da prolongada seca. Esta situação de dificuldades é comum a boa parte das cidades do Nordeste, em decorrência deste fenômeno climático que apresenta-se como um dos maiores dos últimos 50 anos.
Em Tauá e Crateús foi necessária a construção de adutoras para evitar o colapso de água. Em Crateús, o Carnaubal chegou ao fim de sua capacidade e recebe aporte do Flor do Campo para abastecer a cidade. Em Tauá uma adutora de 28km foi construída para unir-se à barragem do Tricy e dar o abastecimento.
As águas do Açude Flor do Campo foram liberadas como medida emergencial para livrar Crateús de um colapso no abastecimento FOTO: SILVANIA CLAUDINOPorém, durante uns oito dias, o Açude Carnaubal deverá ainda continuar a receber água oriunda da operação (que já estava a caminho pelo leito do Rio Poty) e aumentar o seu volume. A informação é do escritório local da Cogerh, com dados do portal hidrológico.
A operação foi iniciada no dia 29 de julho e chega ao fim em 60 dias, conforme previsão do órgão. O objetivo de livrar Crateús da falta de água foi atingido e o Açude Carnaubal, responsável pelo abastecimento da cidade, conta atualmente com um volume de 3.460 milhões de metros cúbicos, correspondente a algo em torno de 2,8 metros a mais, suficiente para manter Crateús abastecida até março de 2014, segundo previsão do órgão.
Já o Açude Flor do Campo, cedente da água para Crateús, está atualmente com 6.554 milhões de metros cúbicos, volume que garante água para o município até o final de 2014, inclusive contando com a água que é retirada diariamente para o vizinho município de Quiterianópolis, localidades de Tauá e também para a operação pipa em Crateús.
A Cogerh não finalizou ainda a operação, pois ainda coleta dados junto aos trabalhos de acompanhamento e monitoria realizados ao longo dos dois reservatórios no período. Porém, considera a operação como satisfatória. "Os dados estão sendo contabilizados e ainda não temos o resultado final da operação, mas podemos dizer que foi satisfatória, de acordo com o previsto e que a Cogerh emitirá uma nota explicativa ao concluir todo o processo", ressalta Humberto Oliveira, técnico do escritório local.
Testes
De acordo com a Cogerh, o abastecimento de água do município de Tauá também está garantido. As primeiras águas do Açude Favelas começaram a chegar à Estação de Tratamento da Cagece em Tauá na manhã do último dia 20, através da adutora construída pelo governo do Estado para evitar o colapso no abastecimento de água da população daquela cidade.
O funcionamento está ocorrendo inicialmente de forma experimental e ainda não está sendo distribuída para a população. O intuito é verificar vazamentos na tubulação, dosagens ideais e efetuar a limpeza na rede.
Ainda segundo o órgão, a água do Favelas passará pelo mesmo tratamento que é feito atualmente na água da Barragem do Tricy. Quando os testes forem concluídos e a adutora do Favelas entrar em operação, a população receberá água das duas adutoras e de sistema de poços profundos. O órgão garante a qualidade da água.
"A adutora está funcionando normalmente e estamos realizando os últimos testes e medições. Nos próximos dias, a Cagece já poderá realizar a distribuição, mediante a mistura das águas, o que garantirá o abastecimento com água de qualidade para a população", informa Mardônio Mapurunga, técnico da Cogerh de Iguatu, escritório responsável pela gestão dos recursos hídricos do município de Tauá.
Adutoras
Os dois maiores municípios desta região do Estado, Crateús e Tauá, passam por dificuldades no suprimento de água para a população, em decorrência da prolongada seca. Esta situação de dificuldades é comum a boa parte das cidades do Nordeste, em decorrência deste fenômeno climático que apresenta-se como um dos maiores dos últimos 50 anos.
Em Tauá e Crateús foi necessária a construção de adutoras para evitar o colapso de água. Em Crateús, o Carnaubal chegou ao fim de sua capacidade e recebe aporte do Flor do Campo para abastecer a cidade. Em Tauá uma adutora de 28km foi construída para unir-se à barragem do Tricy e dar o abastecimento.
Mais informações
Escritório da Cogerh Crateús
(88) 3691.2940
Cogerh Iguatu - (88) 3581.0800
ou no site http://www.hidro.ce.gov.br/
Silvania ClaudinoRepórter
Escritório da Cogerh Crateús
(88) 3691.2940
Cogerh Iguatu - (88) 3581.0800
ou no site http://www.hidro.ce.gov.br/
Silvania ClaudinoRepórter
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