domingo, dezembro 15, 2013

Cid descarta ida para Ministério e afirma que permanência de Ciro na Saúde é necessária

Cid-Gomes
A presidente Dilma Rousseff (PT) poderá adiar a reforma ministerial, devido alguns gargalos que exigem cuidados na hora da negociação. Programada para janeiro, a mudança nas pastas deverá ocorrer até abril próximo.
Cerca de 10 pastas passarão a ser comandadas por novos nomes, no entanto, a petista realiza negociações para destravar alguns nós na acomodação de seus aliados. Uma das dificuldades envolve o governador do Ceará, Cid Gomes, e seu irmão Ciro.
Após o rompimento dos Ferreiras Gomes com o PSB de Eduardo Campos, – para apoiar Dilma nas Eleições de 2014 –, a dupla garantiu um afago especial da presidente. É dado como certo no Palácio do Planalto que o PROS, o novo partido de Cid e Ciro, terá um bom espaço garantido na Esplanada dos Ministérios.
Porém, Cid descarta a possibilidade de deixar o governo de seu estado antes do término do mandato para, eventualmente, assumir um posto no ministério de Dilma, além disso, o mesmo afirma que o irmão Ciro também é hoje uma peça essencial em sua gestão, e que sua saída lhe “quebraria as pernas”.
– Eu não saio antes de jeito nenhum, queria até ter mais seis meses para finalizar algumas obras. E o Ciro está cumprindo um papel fundamental no meu governo, porque liberei parte do meu secretariado para disputar eleições, e se ele sair agora me quebra as pernas. Mais do que ter um ministério, prefiro ter prestígio junto ao governo para trazer as coisas para o Ceará, afirmou o governador.
A presidente Dilma Rousseff só pretende retomar as negociações políticas para promover as mudanças em seu ministério em meados de janeiro, depois de voltar de um período de recesso de fim de ano e de alguns dias de férias numa praia do Nordeste.

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