sábado, fevereiro 01, 2014

Ciro aponta lista com 5 possíveis candidatos

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Os membros do PROS estão tentando conciliar os discursos em relação à sucessão ao Governo do Estado e falar o menos possível sobre o assunto. Na manhã de ontem, porém, durante lançamento da campanha "Ceará Sem Drogas", na Assembleia Legislativa, o secretário de Saúde, Ciro Gomes, apresentou uma lista de nomes da sigla que podem ser os indicados ao cargo, incluindo dessa vez a secretária de Educação, Izolda Cela, e esquecendo de mencionar o ex-ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos, Leônidas Cristino.
Logo após ter citado os nomes do prefeito Roberto Cláudio, do presidente do Legislativo Estadual, José Albuquerque, do deputado Mauro Filho, do vice-governador Domingos Filho e da gestora da Educação no Estado, Ciro, que é uma das principais lideranças do partido no Ceará, disse que "cometeu o erro" de anunciar cinco nomes, mas que poderiam ser seis ou dez a serem indicados à sucessão do irmão, o governador Cid Gomes.
"Eu estou pensando em levar para a próxima reunião (do partido) uma sugestão de começar a discutir os problemas do Estado", afirmou o gestor, explicando que isso será feito somente no próximo encontro da legenda, ainda a ser marcado. Ele teceu elogios ao prefeito de Fortaleza, afirmando que Roberto Cláudio "está fazendo uma administração que entrará para a história". Sobre José Albuquerque, citou como ponto positivo as discussões que o chefe do Legislativo está levando para a Casa. Também se referiu a Mauro Filho como "um dos maiores conhecedores do Ceará" e afirmou que Domingos Filho é "parceiro".
Referência
Em relação à Izolda Cela, Ciro informou que ela está "batendo um bolão" na administração da Educação, sendo referência nacional. "Temos, enfim, muitos nomes, e eu até cometi um erro de anunciar cinco, mas são seis, são dez, mas vamos sempre lembrar que quem vai decidir isso é a população cearense", disse, sem mencionar Leônidas Cristino.
Surpresa de ter sido citada na lista de Ciro Gomes, Izolda Cela foi categórica ao dizer que não se sente preparada para tal investida. "Não tem essa de indicação de partido. Eu acho que o Ciro, né? Ele fala, faz as avaliações dele, até me sinto grata pelos créditos, mas, honestamente, essa é uma questão que não está na minha agenda, na minha relação de ocupações, de reflexões".
A gestora informou que vai continuar seu trabalho à frente da pasta da Educação "e ponto final". Questionada se aceitaria caso o partido a nomeie para tal função, Cela disparou: "Eu não sou soldado do partido, não. Eu não me sinto como um soldado de partido".
Já Ciro Gomes, mesmo fazendo apresentação de sua listagem de nomes, afirmou que o governador Cid Gomes é quem vai ser "magistrado da sucessão dele próprio", conduzindo o processo sucessório da coligação que o elegeu. "Eu quero respeitar todas as correntes de aliados e de opositores, mas vamos tentar manter a mesma coligação que deu força especial ao Ceará, porque ela criou uma coalização política ao Estado e sem essa força o Ceará não avança", disse ele.
Outros partidos
O secretário da Saúde ressaltou que Cid Gomes vai avisar quando for o momento correto de indicar um nome, mas deixou claro que o partido tem interesse de participar da discussão de quem vai suceder o atual governador. "Prefiro candidato do PROS, mas digo, ao mesmo tempo, que vamos humildemente discutir com os outros partidos da base, sobre liderança do governador Cid Gomes. Com nossas proezas e fracassos, nós reconhecemos como justo o direito de todas as outras forças de terem a mesma pretensão e vamos deixar o grande árbitro, que é a população, fazer sua escolha".
Ciro disse também que Cid Gomes não antecipará a sucessão, por isso tem se contido quando questionado sobre o tema. Segundo ele, os opositores de Cid podem começar um ataque pelos maiores calos da gestão: a violência e a seca. "Governador nenhum, quanto mais um que tem ciência de seus problemas, antecipa sucessão. Porque é um erro básico. Por isso, não há vontade dele fazer isso", apontou.
Ele pontua afirmando o Ceará, por ser um estado pobre, deve manter o "prestígio estratégico" com o Governo Federal para tocar obras como a Transposição das Águas do Rio São Francisco, Transnordestina e Cinturão das Águas.

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