segunda-feira, abril 21, 2014

Brasil

Fala de Gabrielli reforça abertura de CPI, diz oposição

João Domingos, Estadão
A entrevista de José Sérgio Gabrielli ao Estado de Domingo, 20, na qual ele afirma que a presidente "Dilma não pode fugir à responsabilidade" pela decisão da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, reforçou a necessidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o negócio, avaliaram líderes da oposição, entre eles o senador tucano Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República.
Esta será uma semana decisiva para a criação da CPI, pois a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deverá decidir se o Congresso fará uma CPI restrita à estatal, como querem os oposicionistas, ou se abrangente, para investigar também o pagamento de propina para facilitação de obras no metrô e nos trens de São Paulo, e sobre a construção do Porto de Suape, em Pernambuco.


Renan ajudará governo a evitar CPI restrita à Petrobras

Déborah Àlvares, Estadão
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já avisou que vai apostar no argumento de interferência do Judiciário sobre o Legislativo caso a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decida pela instalação de uma CPI exclusiva para investigar a Petrobras.
No outro extremo, trabalhando com a possibilidade de a ministra optar pela CPI "combo" - que investigaria cartel de metrô e trens, em São Paulo, e o Porto de Suape, em Pernambuco -, a oposição já prepara, além de outro recurso ao Supremo, um esvaziamento da comissão.


Sem tornozeleira eletrônica, SP não fiscaliza 5 mil decisões judiciais

Luciano Bottini Filho, Estadão
Faltam tornozeleiras eletrônicas para controlar 5 mil decisões judiciais em São Paulo. A estimativa é da Comissão de Estudos Sobre Monitoramento Eletrônico da Ordem dos Advogados do Brasil – seção São Paulo (OAB-SP). São casos desde prisões domiciliares até medidas previstas na Lei Maria da Penha, como ordens para o agressor manter distância da ex-mulher.
A principal afetada pela falta das tornozeleiras é a chamada Lei das Medidas Cautelares. Ela prometia diminuir o número de presos provisórios por meio de alternativas à prisão, mas não é aplicada, segundo juízes ouvidos pelo Estado, por causa da falta dos aparelhos.


Depois da alta de juros, previdência privada ensaia recuperação

João Sorima Neto, O Globo
Os prejuízos que a elevação dos juros, iniciada há um ano, causaram à renda fixa, somados a um desempenho ruim da Bolsa de Valores em 2013, deixaram o brasileiro cauteloso em relação aos planos de previdência privada. Depois de sete anos com expansão média de 20%, o setor cresceu apenas 4,5% no ano passado.
Houve quem se assustasse com as perdas e sacasse os recursos, preferindo amargar os prejuízos. Outros preferiram aplicar os recursos na poupança, que teve captação recorde de R$ 11,2 bilhões em 2013. Mas alguns mantiveram o foco no longo prazo, como o consultor Marcelo Forti Salvador, de 30 anos.


Alta da inflação dificulta ganho real da caderneta de poupança em 2014

Estadão
Em 2013, a captação da caderneta de poupança foi recorde: R$ 71 bilhões. Ganhou de muitos fundos de renda fixa, mesmo com o ciclo de alta dos juros básicos (taxa Selic).
Neste começo de ano, no entanto, o cenário é outro: a volta da Selic aos dois dígitos e a perspectiva de inflação próxima ao teto da meta do governo, de 6,5% ao ano, parecem minar parte da atratividade da aplicação mais popular do Brasil.


Conflito em protestos em Caracas

O Globo
Centenas de manifestantes marcharam neste domingo de Páscoa em Caracas pela “ressurreição da democracia”, em uma nova jornada de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro, que começaram há mais de dois meses deixaram um saldo de 41 mortos.
Com bandeiras da Venezuela, a multidão caminhou até a sede das Nações Unidas (ONU) na Venezuela, no município de Chacao, a Leste de Caracas, onde há mais de um mês estudantes instalaram um acampamento com pelo menos 120 barracas em protesto contra a gestão de Maduro. 


Na mensagem de Páscoa, Papa reza pelo fim de guerras

O Globo
O “fim de todas as guerras” foi o pedido do Papa Francisco, ao encerrar a mensagem da sua segunda missa solene do Domingo da Ressurreição como Pontífice. Ao menos 150 mil fiéis ouviram a leitura “Urbi et Orbi" (“À cidade e ao mundo”, em latim) feita da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano. No mais importante dia santo cristão, o Papa Francisco defendeu, em seu discurso, o diálogo e a reconciliação.
O Sumo Pontífice rezou para que cessem todos os conflitos, levantando sua oração especial para a Síria, para as vítimas de violência no Iraque, pelo recomeço das negociações entre israelenses e palestinos, pelo fim dos conflitos na República Centro-Africana, do brutal terrorismo em parte da Nigéria e dos atos de violência no Sudão Meridional. Evocou ainda a reconciliação e a concórdia na Venezuela, além de pedir inspiração e iluminação para que se promova a paz na Ucrânia.

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