domingo, abril 06, 2014

Brasil

Oposição se anima com queda de Dilma em pesquisa; PT minimiza

João Domingos e Eduardo Bresciani, Estadão
Representantes dos partidos de oposição disseram que o resultado da pesquisa Datafolha mostra que eles estão no caminho certo. A pesquisa divulgada neste sábado, 5, apontou para uma queda de 6 pontos porcentuais da presidente Dilma Rousseff, estacionamento do tucano Aécio Neves em 16% e crescimento de Eduardo Campos, do PSB, de 9% para 10%, em relação à consulta de fevereiro.
O PT, por sua vez, considerou que, apesar dos ataques contra a Petrobrás no Congresso, Dilma está firme na frente na intenção de votos.
Para o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), um dos coordenadores da campanha de Eduardo Campos, fica cada dia mais evidente a perda de confiança e credibilidade na presidente da República. "O Brasil parou de melhorar e tem enfrentado uma série de inconveniências na economia. Temos de considerar que a Dilma é 100% conhecida, muito diferente do Aécio Neves e do Eduardo Campos. Temos certeza de que o Eduardo vai crescer muito mais. O aumento no índice dos que desejam mudança é um bom sinal. Mostra que o Eduardo está no caminho certo", disse Albuquerque.


Aécio diz que PT trata ABC Paulista como ‘curral eleitoral fechado’

Thiago Herdy, O Globo
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) escolheu neste sábado o principal berço político dos seus adversários para defender sua candidatura à Presidência da República. Durante ato organizado pelo PSDB em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, Aécio provocou diretamente os petistas, dizendo que tratam a região como "um curral eleitoral fechado". No evento, ele voltou a defender a instalação da CPI da Petrobras.
- Sempre ouvi as lideranças do PT tratarem o ABC quase que como um curral eleitoral fechado. Venho aqui para dizer que nessa eleição eles vão provar do próprio veneno, porque nós vamos ganhar aqui. O ABC é constituído de gente capaz, inteligente, trabalhadora e que está percebendo o mal que o PT vem fazendo ao Brasil - disse o tucano na terra do ex-presidente Lula, completando acreditar que "ninguém é dono do voto e da consciência do trabalhador brasileiro".
Aécio devolveu no ABC o discurso de Lula em visitas recentes à Minas Gerais. Mais de uma vez, em atos das últimas campanhas eleitorais, o ex-presidente declarou que havia pessoas que tratavam Minas como "espécie de quintal em que ele são donos" e insinuou conhecer mais o interior do estado do que o ex-governador mineiro.


Corpo do ator José Wilker é velado no Teatro Ipanema

Daniel Silveira, G1
O corpo do ator José Wilker começou a ser velado por familiares pouco depois das 22h20 deste sábado (5), no Teatro Ipanema, na Zona Sul do Rio. Wilker morreu na madrugada, aos 67 anos, após sofrer um infarto na casa de sua namorada, no mesmo bairro.
A cerimônia, que foi aberta ao público às 23h40, só termina às 15h deste domingo (6). Em seguida, às18h, ele será cremado no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária, em evento fechado.
As duas filhas, Isabel e Mariana, e a namorada, Cláudia Montenegro, chegaram por volta das 22h. Entre amigos e colegas de profissão, estiveram presentes os atores Tony Ramos, Renata Sorrah, Ary Fontoura, Giulia Gam, Marieta Severo, Eriberto Leão, Vera Holtz, Natália do Vale, Susana Vieira, Malu Mader e Marcelo Serrado, entre outros.


Papa Francisco: ‘sou feliz porque não sou desempregado’

O Globo
O papa Francisco disse, durante uma entrevista informal divulgada neste sábado (5), que está feliz pelo fato de “ter um trabalho” e por ser alguém com "paz interior", sentimento que, segundo ele, vem com a idade. A conversa informal aconteceu no início da semana, entre o religioso e jovens belgas, e acabou sendo divulgada pelo Vaticano.
Na entrevista Francisco foi questionado por um de seus interlocutores se estaria feliz. O pontífice respondeu positivamente e ainda afirmou que se sentia assim, possivelmente, porque “eu tenho um trabalho, eu não sou desempregado".


Blocos carnavalescos fazem desfile contra abusos de militares na Maré

Caio Barreto Briso, O Globo
Três blocos carnavalescos fizeram um cortejo na tarde deste sábado na Praça Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. O encontro, que começou às 17h30, foi marcado pelo Facebook. Um dos blocos, o 'Se benze que dá', nasceu na comunidade, há dez anos. Os cerca de vinte músicos, acompanhados por aproximadamente cem pessoas – uma mistura de moradores, universitários e ativistas ligados a movimentos sociais – , seguiram pelas ruas da favela Nova Holanda tocando funks antigos.
Organizado por jovens moradores, o ato é uma forma de resistência à ocupação militar por meio da cultura. Os integrantes exigiram o fim dos abusos cometidos pelas Forças de Pacificação na abordagem aos moradores. “Mandado coletivo não existe!!!”, dizia uma das faixas erguidas no protesto.


R$100 milhões do BNDES para projeto inédito de dirigíveis

Henrique Gomes Batista, O Globo
Para os cidadãos comuns pode soar estranho, mas para o BNDES e alguns empresários é uma oportunidade séria: revolucionar o transporte global de cargas com dirigíveis. Inédito no planeta, o projeto já movimenta mais de R$ 100 milhões e promete levantar voo até o fim de 2016.
Ousada, a proposta de criar uma aeronave que vai, ainda, estrear um novo modal logístico prevê uma frota inicial de até 20 dirigíveis, que poderão transportar até 30 toneladas cada e fazer o Brasil passar a frente de países como Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e Alemanha, que já têm projetos semelhantes.


Perda do FGTS com ações já é de R$ 662 milhões

Luiz Guilherme Gerbelli, O Estado de S. Paulo
O patrimônio líquido das aplicações em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em ações da Petrobrás e da Vale diminuiu R$ 662 milhões este ano. Os dados consolidados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) até o fim de março apontam que o montante aplicado nos fundos encerrou dezembro em R$ 5,588 bilhões, mas agora está em R$ 4,926 bilhões.
A queda no patrimônio dos fundos se acumula nos últimos anos e ocorre por diversos motivos. No caso da Petrobrás, há uma insatisfação de parte do mercado com a política de controle de preços do combustível promovida pelo governo. Em relação à Vale, houve uma rejeição no processo de como o governo atuou na troca de comando da empresa e, mais recentemente, há um temor com a desaceleração da economia chinesa - a empresa é grande exportadora de minério de ferro para o país asiático.


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