quarta-feira, julho 09, 2014

Brasil

ESPORTES

Novo pavilhão

Foto: reprodução do Twitter


POLÍTICA

Justiça de SP pode invalidar candidaturas do PT no estado

Germano Oliveira, O Globo
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anulou, em caráter liminar, a convenção estadual do PT paulista, que oficializou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo do estado e de Eduardo Suplicy ao Senado. A decisão foi tomada a pedido do deputado estadual Luiz Moura, suspenso do partido em junho por suposta ligação com uma facção criminosa.
Com a anulação da convenção, Padilha, Suplicy e todos os candidatos a deputados estaduais e federais que oficializaram candidatura na convenção podem ser impedidos de participar do pleito deste ano. Em nota oficial, o PT afirmou que vai apelar da decisão do juiz, acreditando reverter a decisão “monocrática” do poder judiciário.



A convenção estadual do PT homologou o ex-ministro Alexandre Padilha como candidato ao governo do estado. Foto: Marcos Alves / O Globo


POLÍTICA

Morre o ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio

Veja
Morreu na tarde de ontem o ex-deputado Plinio de Arruda Sampaio, aos 83 anos. Ele estava internado há mais de um mês no hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. O primeiro boletim médico emitido pelo hospital aponta que o político foi internado em 26 de junho na Unidade de Terapia Intensiva para tratar de câncer nos ossos.
Nos últimos dias, porém ele se recuperava na Unidade de Terapia Semi-Intensiva. Plínio faria 84 anos no dia 26 de julho. Ele morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo boletim médico divulgado pela instituição.



Plínio de Arruda. Foto: Estadão


POLÍTICA

Após humilhação, Dilma lamenta derrota do Brasil

O Globo
A presidente Dilma Rousseff lamentou a derrota do Brasil pela Alemanha. Ela afirmou, na noite de ontem, estar muito triste, como os brasileiros. “Sinto imensamente por todos nós, torcedores, e pelos nossos jogadores. Assim como todos os brasileiros, estou muito, muito triste com a derrota”, afirmou, pelo Twitter.
Em seguida, a presidente deixou uma mensagem otimista: “Mas, não vamos nos deixar alquebrar. Brasil, ‘levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima’”, escreveu.



Facebook de Dilma compartilha montagem com mensagem positiva. Foto: Reprodução


ESPORTES

O ‘Maracanazo’ foi uma brincadeira

José Sámano, El País
O futebol nunca será o mesmo depois de uma noite em Belo Horizonte na qual aconteceu o maior cataclismo desde que a bola rola, há mais de um século. Jamais houve nada igual, nem parecido. O Maracanazo foi uma brincadeira ao lado do 1-7 sofrido pelo Brasil diante de uma Alemanha que o fez morrer de uma overdose de realidade, que o deixou maculado pelo resto da vida pelo seu empenho em dar as costas a uma bola que sempre foi o maior motivo de orgulho de sua gente.
O Brasil quis ser o que nunca foi e acabou por deixar todo um país em estado de choque, petrificado, com o coração sem bater. O vivido pelo Brasil 64 anos depois do Maracanazo foi ainda mais mortificante. Um trauma para o resto da vida de tal magnitude que aquela afronta do Uruguai já não terá relevância alguma.



Os alemães festejam um gol diante de David Luiz e Maicon. Foto: Fernando Bizerra Jr. / EFE


ESPORTES

O erro conduz à perdição

Ramon Besa, El País
A máscara de Neymar só serviu para esconder a dor do Brasil. “Tristeza não tem fim. Felicidade sim.” No estádio Mineirão, em Belo Horizonte, jogava uma equipe que se vestia e jogava como se fosse o Flamengo, futebolisticamente muito brasileiro, a reencarnação do Brasil de 1970, disposto a vingar o Maracanã. Aos 11 minutos vencia por 1 x 0; aos 23, por 2 x 0; aos 26, por 4 x 0, e aos 29, por 5 x 0.
A torcida verde-amarela, porém, não parava de chorar, e o Mineirão de 2014 se apresentava como a atualização do Maracanã de 1950. Não era o Brasil a equipe que goleava, e sim a Alemanha. O escárnio foi maiúsculo, e o resultado foi histórico para a Copa.



Scolari e seus jogadores, depois do jogo. Foto: Reuters


ESPORTES

Humilhada, a torcida desmorona

P. Marcondes,  B. Borges e  R. Seco, El País
Humilhação, pesadelo, tristeza, vexame, praticamente um estado de choque. O Brasil foi do céu ao inferno em 93 minutos. Na Vila Madalena, o bairro boêmio de São Paulo, que acolheu todas as torcidas desde o dia 12 de junho, foi sintomático: os clientes fecharam suas contas antes do final do primeiro tempo, deixavam cadeiras vazias, numa imagem desoladora que não combinava com o clima de festa poucas horas antes.
Houve quem chegou ao cúmulo de queimar a bandeira do Brasil, o que foi lamentado por quem não acreditava que o patriotismo havia durado menos de 30 dias. Em Curitiba, no Paraná, a derrota foi desculpa para vandalismo. Ônibus foram queimados ou apedrejados. A raiva e a desolação saíram do controle.



Torcedora brasileira assiste ao jogo desolada. Foto: Dario Lopez-Mills / AP


ESPORTES

Dezenas de ônibus são queimados no Brasil após a derrota

Beatriz Borges e Frederico Rosas, El País
As principais cidades brasileiras vivenciaram episódios de violência nesta terça-feira durante e após a goleada sofrida pelo Brasil para a Alemanha, que marcou a eliminação do país da Copa do Mundo. Dezenas de ônibus foram incendiados e torcedores acabaram detidos por brigas e confusões, forçando as autoridades a ampliar a segurança para evitar que os casos aumentem nas próximas horas.
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, já afirmou que o governo federal está reforçando as medidas de segurança em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro como prevenção a manifestações mais violentas após a derrota brasileira, segundo informações da Agência Estado.



Um homem é detido em Belo Horizonte. Foto: Gustavo Andrade / AFP

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