terça-feira, setembro 16, 2014

Cid Gomes, ditador e burro, por Ricardo Noblat

Cid Gomes, governador do Ceará, tem vocação de ditador. Citado em reportagem da ISTOÉ como envolvido na corrupção da Petrobras, pediu que a Justiça proibisse a circulação da revista em todo o país. E uma juíza de 1ª. instância do Ceará atendeu ao pedido dele.

Isso é censura à imprensa.
Cid Gomes, governador do Ceará, tem vocação de burro. Sua ofensiva contra a ISTOÉ é responsável pela corrida atrás de exemplares da revista. Esgotou-se, no Ceará, a edição da ISTOÉ. Em breve quando outra instância da Justiça revogar a decisão da juíza, a venda da revista se esgotará outra vez.
Isso é comportamento de coronel político de antigamente.
Em 1978, como repórter da VEJA, fui a Juazeiro do Norte, no Ceará, contar como fora assassinado um empregado da usina de Adauto Bezerra, na época governador e um dos coronéis políticos que mandavam no Estado. O reparte da revista com a reportagem destinado ao Estado esgotou-se.
Aliados de Adauto compraram todos os exemplares da VEJA.
Na semana seguinte, a VEJA voltou ao assunto e tornou a se esgotar no Ceará - dessa vez pela ação de leitores comuns que se anteciparam aos aliados de Adauto. Xerox da reportagem foi vendida pelo dobro do preço do exemplar da revista.

















Cid Gomes, governador do Ceará - Foto: Elza Fiúza / ABr

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