sexta-feira, outubro 31, 2014

100 Anos

Parabéns!

Cidade no Ceará disponibiliza só 20 litros de água ao dia por pessoa


André TeixeiraDo G1 CE

Na madrugada, famílias se acordam e fazem longas filas para coletar água nos tanques espalhados pela cidade. Horário e data do abastecimento é irregular e família não sabem quando será o próixmo fornecimento (Foto: André Teixeira/G1)Na madrugada, famílias fazem filas para coletar água em tanques públicos (Foto: André Teixeira/G1)
 A última reserva de água da cidade de Irauçuba, no Ceará, secou há quatro meses e os 22,3 mil habitantes dependem de água de cidades vizinhas que chegam em carro-pipa. Na zona rural, a água potável é levada pelo Exército, racionada em 20 litros de água por dia por pessoa, que são usados para todas as necessidades. "São 20 litros para lavar prato, lavar roupa, fazer a comida, tomar banho e ainda beber. É impossível. Estamos em uma situação de penúria mesmo, só sobrevivendo", relata a agricultora Geovana Maria de Sousa.
Ela tem no quintal de casa uma cisterna que acumulava água da chuva. Até o fim de setembro era a fonte da família. "Mesmo com pouca chuva neste ano, ainda deu para encher a cisterna toda. Depois que o açude secou, a gente só tinha ela para tirar água e acabou rápido."
Na zona urbana de Irauçuba, a 150 quilômetros de Fortaleza, a estação de tratamento da Companhia de Água e Esgoto (Cagece) recebe um volume diário de 250 mil litros, trazidos de açudes vizinhos em carro-pipa. Com essa baixa quantidade – a cidade precisa diariamente de 1,2 milhão de litros (cerca de cinco vezes o que recebe) –, a água chega apenas às torneiras das casas mais próximas da estação.
A maioria da população depende da água levada pela Defesa Civil do Estado do Ceará a tanques públicos espalhados pela cidade. Como o abastecimento é irregular e chega a demorar 10 dias, muitos têm que pagar pelo que consomem.
Açude Jerimum, principal fonte de abastecimento de Irauçuba, secou há quatro meses. As últimas poças d'água são inadequadas para o consumo humana, mas serve para o rebanho (Foto: André Teixeira/G1)Açude Jerimum, principal fonte de abastecimento de Irauçuba, que secou há quatro meses (Foto: André Teixeira/G1)
"Vender água em Irauçuba virou um negócio lucrativo nos últimos meses. As pessoas que têm caminhão deixaram de fazer outras atividades para vender água, que é a mercadoria que todo mundo quer. Alguns, inclusive, já expandiram o negócio. Começaram com três caminhões e hoje já têm seis ou sete", diz o secretário de Meio Ambiente do município, Caetano Rodrigues.
frase seca (Foto: André Teixeira/G1)
Os pipeiros, como são chamados, trazem água dos açudes do Frade ou Missi, das cidades de Itapajé e Itapipoca, e vendem em Irauçuba por R$ 25 cada mil litros. A água tem forte odor, é suja e inadequada para beber. Em geral, ela é dada aos animais ou usada para tomar banho.
"Procuram direto, dia e noite. Hoje Irauçuba já tem 40 caminhões-pipa, e eles não param. Todos os dias a gente faz dezenas de viagens para abastecer as caixas daqui", diz Jacob Andrade Ribeiro, pipeiro de 49 anos. Os açudes de Itapajé e Itapipoca têm 20% e 16% da capacidade máxima, respectivamente, e a população teme que essas reservas também acabem.
"A água que vem desses locais só resolve a situação emergencial. A coisa só vai melhorar mesmo com boas chuvas no próximo ano", diz o secretário Caetano Rodrigues. No Ceará, as chuvas ocorrem, principalmente, em março, abril e junho.
População divide o dinheiro recebido do Bolsa Família para comprar alimento e água (Foto: André Teixeira/G1)Thiago Rafael da Silva Moreira, de 10 anos, comemora a chegada do caminhão-pipa do Exército na zona rural (Foto: André Teixeira/G1)
Na área urbana, quem não pode pagar pela água tem que esperar o abastecimento da Defesa Civil no tanque público mais próximo. Às 2h da manhã de 16 de outubro, a aposentada Maria Amélia levantou da cama acordada pelo filho de 12 anos, que percebeu a chegada do carro-pipa. Em cerca de dois minutos, as ruas da comunidade Fazendo Mocó estavam tomadas por centenas de pessoas com baldes vazios, fazendo fila para coletar água. O caminhão levou 20 minutos para encher o tanque; em menos de 10, ele secou novamente.
"É sempre assim. Todo mundo corre e fica um alvoroço de gente para conseguir água. Normalmente todo mundo consegue. O problema é quando demora muito para voltar, mais de uma semana. Aí a gente fica sem uma gota d'água em casa. Ou consegue de favor dos amigos ou tem que comprar com o dinheiro do Bolsa Família", relata Maria Amélia.
Raimunda Rodrigues e a mãe Francisca Rodrigues carregam 15 baldes por semana: "coluna dói" (Foto: André Teixeira/G1)Raimunda Rodrigues e a mãe Francisca Rodrigues carregam 15 baldes por semana: "coluna dói" (Foto: André Teixeira/G1)
A autônoma Raimunda Rodrigues, de 42 anos, e a mãe, a aposentada Francisca Rodrigues, 69, também investem parte do dinheiro do Bolsa Família para a compra de água. "Se a gente for esperar [pelo abastecimento de água nos tanque], a gente morre à míngua. Agora a gente compra um pouquinho menos de comida e tem que separar um pouquinho para água de beber", diz a filha. As duas carregam, semanalmente, 15 baldes de 20 litros da rua em frente à casa até a cozinha. "Nós somos mulheres já de idade. Todo dia é carregando isso. A coluna dói, mas, como a gente mora só, vai ter que ser assim."
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Ficha - especial seca - Irauçuba (CE) (Foto: G1)
Segundo a Defesa Civil, a demanda de água em todas as regiões da cidade é muito grande, por isso não há como abastecer de forma regular todos os pontos.
Prejuízos e conta no vermelho
Com a estiagem que já dura três anos e meio, todo o sistema de irrigação e produção agropecuária está parado na cidade. O gado bebe água das cacimbas (poços) feitas onde ficavam os açudes. Segundo o prefeito de Irauçuba, José Mota, nas últimas semanas o prejuízo se estendeu ao comércio e ao serviço público. "Nós temos hospitais, delegacias que não podem deixar de receber água, mas estamos com receio de que falte. Temos cinco indústrias que garantem emprego a muita gente e que precisam de água, não podem ficar sem. O comércio já está sentindo os prejuízos também."
Segundo Mota, a Prefeitura de Irauçuba investiu R$ 1,23 milhão na compra de água desde o início da sua gestão, em janeiro de 2012. "Esse valor é muito alto para uma cidade como a nossa. A água não pode faltar, então às vezes não conseguimos honrar nossos compromissos. Já estamos atrasados com alguns fornecedores e tememos que situação piore ainda mais", diz.
Adutora deve ficar pronta em dezembro e vai puxar água de açude que tem atualmente 20% da capacidade máxima (Foto: André Teixeira/G1)Adutora deve ficar pronta em dezembro e vai puxar água de açude que tem atualmente 20% da capacidade máxima (Foto: André Teixeira/G1)
O governo do estado anunciou há mais de um ano uma adutora emergencial para levar água a Irauçuba. O governador Cid Gomes visitou a cidade em 16 de outubro e vistoriou as obras. "Temos que construir a adutora o quanto antes, essa vai ser a solução definitiva para a cidade", disse. Durante a visita, um pequeno grupo fez uma manifestação cobrando a aceleração na obra. "Desde 2012 estamos esperando, e até agora nada", reclama Lucas Leitão.
Para o secretário de Meio Ambiente de Irauçuba, Caetano Rodrigues, há risco de que, quando a adutora esteja pronta, a água do açude esteja esgotada. "A adutora deve ser concluída em dezembro, mas o açude de onde ela vai tirar água tem atualmente 20% da capacidade. Quando ela for puxar água, pode ser que não tenha mais nenhuma gota.
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Motorista 'foge' com caminhão-pipa para ajudar bairro sem água em SP

Fábio Roberto distribuiu 16 mil litros de água a moradores na Zona Leste. 

'Vontade de ajudar falou mais alto', disse, sobre possibilidade de demissão.

Paula Paiva PauloDo G1 São Paulo
Os Pensadores, do Voltaire, é o livro que acompanha Fábio nos momentos de intervalo do trabalho (Foto: Fábio Tito/G1)Fábio Roberto desviou o caminhão da empresa onde trabalha para distribuir água; livro sobre o filósofo francês Voltaire o acompanha nos momentos de intervalo (Foto: Fabio Tito/G1)
Na manhã do dia 14 de outubro, o motorista de caminhão Fábio Roberto dos Santos, 37, chegou ao local onde trabalha, em Diadema (Grande SP), abasteceu o caminhão-pipa, mas não o levou para atender as demandas da empresa como de costume. Sem pedir autorização, ele dirigiu até o Jardim Novo Pantanal (Zona Sul de SP), onde mora, e distribuiu 16 mil litros d’água para cerca de 800 pessoas. O bairro estava sem água havia quatro dias.
 
SECA NO BRASIL
Histórias e dramas particulares pelo país
Sábado, sem água. Domingo, dia das crianças, sem água. “No domingo, foi feita uma brincadeira para as crianças lá, e foi um dia absurdamente quente. Quem tinha caixa consumiu muita água, com a esperança de que a água já voltasse no domingo à noite, pelo menos. Acumulou criança, roupa, banheiro, e chegamos na segunda-feira sem água. Cheguei em casa na segunda a noite, sem água. A situação já era crítica no bairro inteiro”.
O motorista encheu o tanque com 16 mil litros de água potável, ao custo de R$ 78, com o dinheiro do próprio bolso. Esse valor é válido para quem já tem o caminhão-pipa, só para coletar a água. "Se você liga para a empresa e contrata para levar no seu prédio, no seu condomínio, aí envolve outras coisas, o custo de operação do caminhão, combustível, seguro por km rodado, salário do motorista, distância percorrida, envolve tudo isso". Com o acréscimo por esses serviços, o preço de um tanque cheio sobe para uma média de R$ 600, segundo Fábio.
Ele conta que antes de estacionar o caminhão, a fila começou a se formar na rua. “As pessoas antes mesmo de eu encontrar lugar para parar já saíam com o balde na mão, um negócio absurdo”. Fábio disse que não imaginou que fosse aparecer tanta gente e teve receio que algo pudesse acontecer. “Fiquei com medo de perder o controle da situação, as pessoas tomarem posse do caminhão, coisas desse tipo.”
frase do caminhão pipa seca (Foto: Fabio Tito/G1)
A ação durou cerca de 3h30. No final, segundo a estimativa de Fábio, aproximadamente 800 pessoas receberam água. Um caso em especial chamou a atenção do motorista. Um adolescente perguntou: “Moço, o caminhão vai descer lá para a outra parte do bairro?”. Ao ouvir que não seria possível, o jovem explicou que queria levar água para uma cadeirante que morava do outro lado do bairro e não teria como chegar ao local. “Essa parte acabou comigo”, desabafou Fábio.
A água voltou apenas no dia seguinte, às 15h da quarta-feira, dia 15. O motorista disse que a empresa pensou em demiti-lo, mas mudou de ideia. Ainda assim, ele faria tudo de novo. “Se fosse para repetir aquele dia eu não mudaria nada, nenhuma vírgula”. Como a história teve uma boa repercussão, o funcionário acredita que deixou uma lição: “Mostrar que dá para tocar uma empresa valorizando as pessoas”
Fábio Roberto desviou o caminhão da empresa onde trabalha para distribuir água para os vizinhos do Jardim Pantanal, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Fábio Tito/G1)Fábio Roberto disse que não se deslumbrou com a atenção dada ao seu ato (Foto: Fábio Tito/G1)
No dia seguinte após o plano de ajuda aos vizinhos, Fábio contou que diversos veículos de imprensa o procuraram para contar sobre sua atitude e que os colegas de trabalho passaram a comentar sobre a repercussão. “Não dei a menor bola. Não sou deslumbrado com essas coisas”.
No entanto, o motorista disse que teve uma alegria com a repercussão e que isso já o teria deixado satisfeito: “Já tem mais gente vendo que o que a Sabesp fala é uma coisa, que o que o governador não fala é uma coisa, e a realidade que as pessoas estão passando em São Paulo com a história da falta d’água é uma coisa muito diferente”.
Antes mesmo de estacionar o caminhão para a distribuição de água, uma fila de moradores já começou a se formar, contou Fábio (Foto: Fábio Tito/G1)Antes mesmo de estacionar o caminhão para a distribuição de água, uma fila de moradores já começou a se formar, contou Fábio (Foto: Fábio Tito/G1)

Separado e pai de dois filhos, um jovem de 18 e uma menina de 14, Fábio confessou que, após a repercussão positiva, ficou esperançoso com a reação da filha, que mora com a mãe. "Tomara que a minha filha veja, que ela se sinta orgulhosa disso, né?”.
Fábio estudou até a quarta série, mas conta que isso não o impediu de se instruir, e que se educou e adquiriu um bom vocabulário assistindo telejornais desde criança. Na cabine do seu caminhão está a atual leitura: "Os Pensadores - Voltaire".
Ele contou que já teve depressão, e que na pior crise chegou a ficar 90 dias sem sair de casa. Sem tratamento médico para tratar o problema, ele disse que se curou através dos livros, quando começou a ler os grandes pensadores. “Conheci o sofrimento do mundo”, explicou. Com este episódio de ajuda aos vizinhos, Fábio acredita que isto veio para “fechar o ciclo” da doença.

Eunício critica PT, denuncia crimes eleitorais e anuncia candidatura em Fortaleza

Candidato derrotado ao governo do Ceará, o senador Eunício Oliveira (PMDB) repete um colega de partido e diz: "O PT é uma harpa paraguaia. Porque a harpa normal se toca para frente e para trás. A harpa paraguaia só se toca para dentro".

O líder do PMDB foi derrotado no segundo turno para o petista Camilo Santana, 46, aliado dos irmãos Cid e Ciro Gomes (Pros).

Ele ataca a legislação eleitoral, que permite que um aliado de Dilma, ele, no caso, tenha como adversário na eleição estadual um candidato do partido da presidente.

"Eu sou aliado a Dilma no plano nacional e tem um candidato do partido contra mim no plano estadual. Não vê como isso é estranho? O Supremo errou quando cortou a verticalização das eleições. Isso está errado. A Suprema Corte também erra."

 A seguir, trechos de sua entrevista à Folha.

Folha - Henrique Eduardo Alves, do PMDB e presidente da Câmara, reclamou do apoio que o PT deu ao adversário dele, Robinson Faria, que acabou eleito governador no Rio Grande do Norte. Como o sr. avalia a participação do PT nacional no Ceará? Foi cumprido o prometido?
Eunício Oliveira -
 A eleição passou. Eu aceito as coisas com naturalidade. Tive quase 2 milhões e 100 mil votos do povo cearense e é isso que eu quero levar dessa eleição. Em relação à participação nacional do PT prefiro guardar minha avaliação para mim mesmo. Não quero externar nenhum juízo de valor. Faço minha autocrítica e espero que eles façam também a deles.

Ficou algum trauma das urnas que pode azedar a relação dos dois partidos no plano nacional?
Sinceramente, mágoa nenhuma. Mas é como disse hoje meu amigo Luiz Henrique [senador do PMDB-SC]. O PT é uma harpa paraguaia. Porque a harpa normal se toca para frente e para trás. A harpa paraguaia só se toca para dentro.

E o senhor concorda com essa avaliação?
Você tem alguma dúvida disso (risos)?

Mas o PT não enviou nem a Dilma nem o Lula para pedir votos para o adversário do senhor. Eles não teriam cumprido parte do acordo?
Eu sou aliado a Dilma no plano nacional e tem um candidato do partido contra mim no plano estadual. Não vê como isso é estranho? O Supremo errou quando cortou a verticalização das eleições. Isso está errado. A Suprema Corte também erra. É feito por homens e mulheres. Nacionalmente eu pedia votos para o 13, mas, no Estado, não podia pedir para o 13, porque meu adversário é do PT. Essa legislação está equivocada. Precisa de uma reforma política já.

Em seu primeiro discurso após eleita, a presidente Dilma Rousseff (PT) sinalizou a necessidade de uma reforma política e o desejo de realizar um plebiscito, mas alguns líderes do seu partido já mostraram resistência em relação a este segundo ponto. O sr. vê viabilidade na realização do plebiscito?
Eu sou líder do PMDB do Senado e lhe digo: isso não passa dessa forma. O Congresso vai derrubar se vier dessa forma. Nós entendemos que tem que existir um referendo, porque a população tem que ser ouvida. O Congresso aprova uma reforma política, e a população vota se quer ou não. O plebiscito não tem sentido. Acabamos de passar por uma eleição. Vamos passar por outra para aprovar uma Constituinte? Não existe isso. Na democracia deve-se respeito ao Parlamento como aos outros poderes. Se vier dessa forma eu encaminho contra.

E em relação àqueles peemedebistas que não fecharam apoio com Dilma? Ainda existe o racha no partido? Fala-se da eleição de Eduardo Cunha, líder do bloco dos dissidentes, para a Câmara em 2015...
Disputa de mesa é normal. O PMDB não pode se candidatar? Por que não? O PT não disputou com o PMDB no Rio, sendo que o Pezão disputava a reeleição? Então pode existir disputas internas, mas não quando a preferência é do PT? É de novo a história da harpa.

Fechado o segundo turno, o PMDB foi o partido com mais governadores eleitos nos Estados, sete, ao todo. Isso força uma maior proximidade da presidente com a bancada peemedebista? Aumentará a composição de nomes do partido no ministério?

O PMDB aumentou sua força no país. Essa questão de ministério para mim é secundária. Por mim o PMDB nem aceitava nenhum ministério nesse governo. Nosso apoio não foi por cargo foi em nome de um projeto. E somos hoje o maior partido do Brasil. Sai eleição e entra eleição e o PMDB sempre sai mais forte. Quem não tem tamanho desqualifica o PMDB, mas a população vai lá e mostra que quer o PMDB novamente. É sempre assim. Em relação ao governo Dilma nós não somos agregados. Nós somos o governo. Meu presidente [do partido] é o vice-presidente da República, o Michel Temer. Nós estamos fortalecidos em nome de um projeto maior.

Com essa capilaridade, qual é o projeto do PMDB para 2018?
Eu defendo candidatura própria para presidente. Eu e uma ala importante do partido defendemos isso. O PMDB não precisa ficar à sombra de ninguém. É o maior partido do Brasil.

O sr. defende então o rompimento com o PT para 2018?
Eu defendo que o PMDB lance candidatura própria. Cada partido é livre para seguir seu rumo. Se eles quiserem caminhar em outra posição que fiquem à vontade.

O governador Cid Gomes tem sido cotado para ser ministro de Dilma nesse segundo mandato. O que o sr. acha disso?
Primeiro eu não tenho poder de vetar uma indicação da presidente. Segundo, mesmo que tivesse, não agiria dessa forma, pois qualquer coisa que seja favorável ao meu Estado eu aprovo. Terceiro porque não faço política com ódio ou ressentimento.

Na véspera da eleição estadual o sr. chegou a declarar que o governador usou a máquina do governo para 'esmagar' sua candidatura. O que especificamente foi feito na disputa?
Quem andou em Fortaleza no dia das eleições viu nas ruas mais um milhão de camisas amarelas [cor do adversário Camilo Santana] sendo distribuídas com dinheiro dentro, algo em torno de R$ 70. Na cidade de Quiterianópolis ficamos sabendo que o governo deu feriado nas escolas, prometeu adutora e que ia asfaltar as ruas. Isso na véspera da eleição. Aí, eu que nas pesquisas tinha lá 80% do eleitorado passei a ter 20%. Inverteu o processo. Isso é uso da máquina ou bênção de Deus?

O sr. também reclamou nestas eleições dos ataques que recebeu do atual secretário de Saúde do Ceará Ciro Gomes...
Ele é um desequilibrado. Estava desesperado achando que ia perder o governo, porque ele acha que aquilo é dele e ninguém pode tomar. Levantei 19 processos contra ele, por injúria, difamação e danos morais. Quando receber o dinheiro dele já sinalizei que vou doar tudo para uma instituição que cuida de drogados.

O novo governador Camilo Santana assume com ampla maioria na Assembleia Legislativa. Qual será a posição do sr. a partir de agora no Estado? Muito tem se falado do desejo do sr. de organizar a oposição no Ceará...
O PMDB é a partir de agora oposição no Ceará. Faremos uma oposição propositiva, e não raivosa. Oposição assina CPI, faz o que precisa ser feito. Aquele parlamentar que for cooptado e quiser fazer parte do governo nós vamos brigar para que ele perca seu mandato na Justiça. A legislação eleitoral exige fidelidade partidária e nós vamos fazer valer isso. Vamos fiscalizar o governo.

Embora tenha perdido em 149 municípios do Ceará, o sr. conseguiu vencer em Fortaleza, que é administrada por um prefeito ligado a Cid Gomes. Isso credencia o PMDB para concorrer daqui a dois anos?
O PMDB vai lançar candidatura em Fortaleza e na maioria dos municípios cearenses. Eu vou coordenar isso particularmente em 2016. Saímos extremamente fortalecidos das urnas. Tivemos 57% dos votos na capital. Ganhamos em todas as cidades da região metropolitana, menos duas. Ou seja, estamos fortes.

* Com informações da Folha de S. Paulo

quinta-feira, outubro 30, 2014

Alta da Selic divide opiniões de sindicatos e indústrias

Comitê de Política Monetário do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de 11% para 11,25% ao ano

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O aumento da taxa básica de juros (Selic), de 11% para 11,25% ao ano, dividiu opiniões entre sindicatos, federações e associações da indústria e do comércio, embora a maioria delas tenha lamentado a elevação.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, por exemplo, aprovou o aumento da Selic. Por meio de nota disse que a decisão foi correta, “pois a entidade não está plenamente convencida de que o risco do IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] ficar acima da meta tenha sido realmente eliminado”.

“Ao elevar a Selic em 0,25%, a autoridade econômica demonstra agir com prudência, o que a entidade considera positivo. Além disso, o governo sinaliza que já compreendeu as preocupações dos mercados, dos investidores e dos analistas, e indica que vai promover mudanças na condução econômica”, diz a nota.

Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) lamentou o aumento. “O crescimento econômico já está baixo, e os juros altos. E agora com a elevação da Selic, emperra ainda mais o crescimento. Mais uma vez o Banco Central desperdiçou uma boa oportunidade para retomar o bom caminho da redução da Selic e, com isso, forçar uma queda maior dos juros e dos spreads [diferenças entre as taxas pagas ao investidor e as que são cobradas nos empréstimos] dos bancos, a fim de baratear o crédito e incentivar o emprego, o desenvolvimento e a distribuição de renda”, disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.

A Associação Comercial de São Paulo também demonstrou preocupação e divulgou que “o aumento da taxa Selic revela que predominou, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a preocupação com a inflação, apesar do baixo nível da atividade econômica. Isso poderá contribuir para uma desaceleração ainda maior da atividade econômica. O que se espera, agora, é que o governo anuncie um ajuste fiscal crível e rigoroso, que permita ao BC reduzir novamente os juros em sua próxima reunião”, disse Rogério Amato, presidente da associação.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo também criticou o aumento e considerou a elevação uma ameaça ao emprego. “A economia está estagnada e o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá pouco acima de zero [neste ano]. A alta da taxa Selic não só impede qualquer tipo de retomada da atividade econômica no curto prazo, como também derruba ainda mais a confiança de empresas e consumidores, fator este preponderante para retomada futura, pois sem confiança não há investimento. Para 2014, por exemplo, projetamos forte recuo, em cerca de 7% para o investimento”, diz nota assinada pelo presidente da Federação, Paulo Skaf. Para ele, o Brasil precisa “urgentemente” de nova política econômica, baseada no controle do gasto público e não na taxa de juros, para combater a inflação e elevar o crescimento econômico.

A Força Sindical, por sua vez, diz que a alta na Selic sacrifica o crescimento da economia e do PIB. “Elevar a taxa significa que o governo continuará usando os juros altos para conter a inflação (o IPCA é estimado em 6,45% este ano), sacrificando o crescimento da economia e o PIB (estimado em 0,27%)”, diz nota da central sindical, assinada por seu presidente, Miguel Torres.

“Esta situação é ruim para os trabalhadores, porque sem crescimento econômico sustentado [os empresários] são obrigados a adiar os planos de ter empregos de qualidade, com bons salários que proporcionem boa qualidade de vida. Esperamos que nos próximos anos o governo consolide, definitivamente, a política econômica orientada para o desenvolvimentismo”, acrescentou.

Os bastidores do vai e vem ministerial: os feridos, os fortalecidos e os irritados

Luís Lima, Talita Fernandes e Naiara Infante Bertão

Dilma reeleita: corrida ministerial movimenta Brasília
Dilma reeleita: corrida ministerial movimenta Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Prata da casa — Os que tinham a esperança de que Dilma escolhesse um nome de mercado para o Ministério da Fazenda terão de encarar os fatos: a presidente ficará mesmo com seu rebanho na hora de compor a equipe econômica. Nada de banqueiros. Tampouco vão embarcar economistas de linhagem diferente da desenvolvimentista. Até o momento, o mais cotado é Nelson Barbosa, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Meses atrás, quando questionado pelo site de VEJA sobre o interesse, Barbosa negou. Contudo, nos bastidores, sabe-se que o economista se tornou figura frequente no bairro do Ipiranga, onde Lula mantém seu QG, em busca de apoio para a postulação. Dilma havia se mostrado reticente. Agora, encara o economista como uma saída mais sensata. "Ele seria uma boa escolha por ter bom trânsito no governo, no Congresso e entre os empresários", afirma um cacique petista.
Melhor que nada — No mercado financeiro, o nome de Barbosa não é malquisto como o de seu ex-chefe, Guido Mantega. "Não concordo com o que ele pensa. Mas o respeito como economista. Já o Mantega...", diz um gestor de fundos. Em Brasília, o sentimento é de que a presidente não morre de amores por ele, mas precisa de um ministro com características conciliadoras e que aceite, sem maiores crises, que o chefe da pasta será mesmo ela. Barbosa, por sua vez, não teria de trabalhar com seu desafeto Arno Augustin, que deixa a Secretaria do Tesouro Nacional ao final deste governo.
Fica, vai ter bolo — O atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, embora não seja aclamado pelo mercado, é visto pelos governistas como um nome que "não causa muitos problemas". O governo pode fazer, contudo, mudanças pontuais em algumas diretorias do BC. Já na Fazenda, o único dos atuais secretários que deve permanecer na pasta é Dyogo Oliveira, que ocupou a secretaria-executiva interinamente após a saída de Nelson Barbosa.
Quase lá — Para a pasta da Agricultura, a senadora Kátia Abreu é a número um da fila. Não é de hoje que a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) pavimenta seu caminho até a Esplanada. Nos dois últimos anos, principalmente em 2014, houve uma aproximação forte com a presidente Dilma. Kátia se tornou espécie de “consultora” para assuntos do agronegócio no Palácio do Planalto. A "amizade" criou até mesmo desavenças na própria CNA, já que a senadora foi criticada por não fazer a oposição que as federações do setor exigiam. A trajetória política também foi providencial. A senadora deixou a oposição (DEM-TO) em 2011, transferiu-se ao PSD de Gilberto Kassab, apoiador de Dilma e, em seguida, ao PMDB, que é o "dono" da pasta no governo.
Doce — Sem função parlamentar em 2015, depois da derrota nas eleições para governador do Rio Grande do Norte, Henrique Eduardo Alves vem sendo sondado pelo governo para assumir a pasta da Previdência, que é comandada pelo seu tio, Garibaldi Alves. A aliados, o atual presidente da Câmara disse que, por ora, não aceitará o cargo. Voltará para Natal para cuidar dos negócios da família e militar pelo partido.
Prêmio de consolação — Dar a Previdência a Henrique Alves é a estratégia do governo para acalmar os ânimos do peemedebista depois da derrota que sofreu em seu estado natal. Alves ficou irado depois que o ex-presidente Lula apareceu apoiando seu adversário Robinson Faria (PSD-RN).
Nova ala — O atual ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, tem não apenas tentado se manter forte no governo, mas também procura emplacar nomes em outras pastas. Uma das tentativas de Mercadante é arrumar um substituto para Paulo Bernardo, que hoje ocupa o Ministério das Comunicações. Depois de o nome de Bernardo e de sua mulher, a senadora Gleisi Hoffman, aparecerem entre os possíveis favorecidos do esquema de corrupção da Petrobras, a base governista considera improvável que o ministro seja mantido.
Balão de ensaio — A escolha dos novos ministros do governo Dilma está dividida em várias frentes. De um lado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, está conversando com os partidos aliados à sigla para dar início à distribuição de ministérios. Do outro, o articulador é o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que tem contado a diversos aliados os nomes que gostaria no governo, como forma de testá-los junto à opinião pública. Os rumores sobre o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, assumir a Fazenda são de autoria do ex-presidente.
Em alta — Novato na pasta, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem grandes chances de permanecer no cargo. Nos bastidores de Brasília, fala-se que seu nome é defendido com afinco por empresários da indústria farmacêutica. A maior dificuldade dos governistas no âmbito da Saúde seria, contudo, garantir um nome forte para a presidência da Anvisa — agência que foi fatiada entre diversos partidos. 
Órfão — Derrotado, o ex-ministro Alexandre Padilha (PT-SP) também poderia voltar para Brasília, já que ficou sem nenhum cargo. A dificuldade da volta está no fato de seu nome ter sido citado nas denúncias da Operação Lava Jato, apesar de nada ter sido comprovado.
Pé na rua – Quem não ficará no governo são os ministros Guido Mantega (Fazenda), Marta Suplicy (Cultura) e Mauro Borges (Desenvolvimento). Mantega, que está no cargo há quase oito anos, já teve sua demissão anunciada durante a campanha presidencial. Marta deve sair por ter sido uma dos principais entusiastas do movimento "Volta, Lula". Já Borges assumiu o MDIC de forma quase que interina, quando Fernando Pimentel deixou a pasta para disputar o governo mineiro pelo PT. 
Direto de Minas — Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José Alencar, é um dos mais cotados para assumir a pasta do Desenvolvimento no lugar de Mauro Borges. Petistas afirmam que, mesmo derrotado no Senado, Gomes fez a "lição de casa" durante as eleições. 

Crateús estará na rota do Rally Piocerá 2015; confira o roteiro

Crateús estará na rota do Rally Piocerá 2015; confira o roteiro 

Matéria publicada no GloboEsporte.Com. Prefeitura de Crateús será parceira do evento que chega a sua 28ª edição.

A organização do Rally Piocerá divulgou o roteiro do levantamento do percurso das motos. A categoria da 28ª edição da competição abre o Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e terá quatro dias de duração com 1.050km e dividida em oito etapas.
O levantamento do percurso foi realizado em oito dias. Segundo a organização, as trilhas possuem diversidade de terrenos, entre eles, estradinhas com pedras, cascalhos, terra, areia fofa e dunas. O objetivo é desafiar os competidores.
– Como recompensa, eles terão paisagens exuberantes e lugares históricos em vários pontos, verdadeiros cartões postais. O monumento do Jenipapo, marco da luta armada pela Independência do Brasil, por exemplo, é uma verdadeira aula de história. Isso tudo sem contar os lagos, serras, fazendas e açudes que apimentam as disputas da passagem da prova pelo sertão nordestino – descreveu Ehrlich Cordão, organizador da prova.
moto5

A prova acontece em cidades do Piauí, como Teresina e Pedro II, e do Ceará, como Crateús, Quixadá e Beberibe. Confira o roteiro de cada etapa da competição de motos:
1º DIA: TERESINA (PI) – PEDRO II
A largada será dada na Ponte Estaiada, em Teresina. Nos primeiros quilômetros, os trechos serão mesclados entre trilhas, estradinhas de cascalho e pedras soltas, além de alguns laços para medir a navegação e médias horárias justas com trechos diferenciados e muito desgaste para os pilotos. Em seguida, os competidores seguirão até Campo Maior, onde o terreno já muda e começa a aparecer muita areia. O trajeto passará em frente ao Monumento do Jenipapo, marco da luta armada pela independência do Brasil, e seguirá para a cidade de Cocal da Telha. Então, finalmente os pilotos chegarão a Pedro II. Nesta parte, os percursos serão compostos por estradas de terra, trilhas com muita areia fofa, que prometem apimentar o final do dia.
2º DIA: PEDRO II (PI) – CRATEÚS (CE)
O segundo dia será o mais completo e difícil da prova. Os pilotos saem da Praça Domingos Mourão Filho, centro histórico da cidade, com muitas pedras e lajedos. Depois descem a Serra dos Matões e começa um caminho com muita areia fofa, em uma região bastante seca, que atravessará a caatinga do sertão nordestino. O que mais chama a atenção é a enorme quantidade de casas e fazendas abandonadas ao longo do roteiro, além dos açudes secos devido à falta de chuvas. Até o distrito de Cachoeira Grande, na BR 404, não haverá posto para abastecimento. Então, as equipes de apoio terão que levar o combustível para os pilotos. O trecho da rodovia é de terra e cascalhos, com aproximadamente 45 quilômetros. Depois, os competidores seguem até Poranga (CE), região composta por serras e com trechos de muita navegação até o vale do Rio Poty. A chegada será na Praça da Estação, local de lazer da cidade de Crateús (CE).
3º DIA: CRATEÚS (CE) – QUIXADÁ (CE)
O dia promete ser longo e exaustivo para os pilotos, que encontrarão estradinhas em piso natural e com muito cascalho solto, além de trechos rápidos, ótimos para acelerar e várias fazendas de gados para atravessar. Estes são os principais ingredientes do terceiro dia do Rally Piocerá. Depois de Cruzeta, entroncamento das Rodovias BR 226 e BR 020 e o terceiro, na cidade de Boa Viagem, mais estradinhas de cascalho, laços e uma vegetação de caatinga com muitos mandacarus e cactos. Nesta parte, todos os açudes aparecem completamente secos, com muitas casas abandonadas pelo local. Na paisagem, só será possível encontrar água no açude de Fogareiro, já muito perto de Quixeramobim. Em seguida, até Quixadá, os pilotos poderão desfrutar de um visual magnífico. No final do dia, eles serão presenteados com os monólitos (pedras grandes e individuais) da região, em um lugar de beleza natural incrível, com destaque para a famosa Pedra da Galinha Choca. A chegada será na Praça José de Barros, no centro da cidade.
4º DIA: QUIXADÁ (CE) – BEBERIBE (CE)
O último dia terá areia, estradinhas com cascalhos e infinitos plantios de caju. O calor deverá ser uma dificuldade a mais. Em Pirangi, na BR 122, não haverá posto de abastecimento. Assim, as equipes de apoio terão que levar combustível para os pilotos mais uma vez. Até o povoado de Cristais, localizado na BR 316, os pilotos enfrentarão muitas estradinhas de terra e cascalho solto. Em seguida, o piso do terreno muda e aí trechos de areia serão predominantes, ótimos para acelerar. No final da prova, haverá um lindo caminho ao lado do Canal do Trabalhador. O final da prova será inesquecível nas dunas, ao lado das usinas eólicas da região. A chegada em Beberibe (CE) será na Praça da Matriz, onde será feita a entrega das medalhas.

Academia da Saúde será inaugurada em novembro

Academia da Saúde será inaugurada em novembro

A Prefeitura de Crateús irá inaugurar na segunda quinzena do mês de novembro a Academia da Saúde, localizada na Praça da Rodoviária, Bairro Fátima II. A informação foi confirmada pela Secretária adjunta de Saúde, Rosângela Cavalcante.
“Estamos trabalhando para entregar em breve este importante equipamento de saúde, que estará aberto diariamente para melhorar a qualidade de vida da população. Os usuários contarão com o auxilio de educadores físicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e uma equipe treinada especialmente para desenvolver as atividades da Academia da Saúde”, destacou a Secretária.
A Academia da Saúde é um espaço público onde o cidadão irá ter acesso à aulas de dança, musculação, alongamentos e ginástica, além de atividades de educação alimentar. Os hipertensos, diabéticos, gestantes, pessoas com sobrepeso, crianças, adolescentes e idosos serão beneficiados preferencialmente.