Pedro Ladeira/Folhapress | |
"A minha declaração e mais do que ela, a forma como eu coloquei a minha posição na Câmara, é óbvio que cria dificuldades para a base do governo e portanto eu não quis criar nenhum constrangimento", prosseguiu o ministro, lembrando que seu pedido de demissão era " em caráter irrevogável".
Durante a entrevista, na saída do Palácio, Cid Gomes defendeu a presidente Dilma e disse que a pressão que os partidos estão fazendo sobre ela é porque ela está combatendo à corrupção que "boa parte dos partidos quer (manter)". Questionado se a presidente vai conseguir superar esta crise, o ministro disse que sim e atirou:
"O que a Dilma está fazendo é limpar o governo de corrupção que aconteceu no passado. Quem demitiu o Paulo Roberto, o Duque (Renato Duque, ambos ex-diretores da Petrobrás) foi ela, há muito tempo. Essa crise que exponencializa a corrupção é uma crise anterior a ela. Ela, ao contrário, como é séria, está limpando e não está permitindo isso (a corrupção) e isso fragiliza sua relação com boa parte dos partidos que querem isso (corrupção)".
Em seguida, o ministro Cid emendou, atacando os partidos da base. "Você viu no PP quantos deputados recebiam mensalidade de um diretor da Petrobrás? Isso era a base do governo e ela está mudando isso e é óbvio que isso cria desconforto", atacou.
(Com Agência Estado)
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