domingo, março 15, 2015

PMDB busca o apoio dos tucanos

São Paulo Integrantes da cúpula do PMDB apostam no apoio do PSDB em favor da permanência de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Renan Calheiros (PMDB-AL) no comando do Congresso Nacional.
Segundo peemedebistas, os tucanos comprovaram apoio a Cunha na última quinta-feira (12), quando o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), elogiou o presidente da Câmara em reunião da CPI da Petrobras. Cunha é acusado de participação no escândalo da Operação Lava Jato.
"Vossa excelência não perde em momento nenhuma autoridade para presidir essa casa", afirmou Sampaio.
Tucanos lembram que Carlos Sampaio defendeu que o PSDB votasse em Cunha na eleição para a presidência da Câmara. "Ele (Sampaio) é promotor. Um homem da lei. Ele sabe do que está falando. Foi lindo", disse Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Na semana passada, tucanos elogiaram o presidente do Senado, Renan Calheiros, após ele ter rejeitado a votação de medidas do ajuste fiscal. Os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) apoiaram Renan no plenário. Renan também está entre os investigados por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Impedido
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, já se declarou impedido, em razão de relações pessoais, de julgar casos envolvendo o deputado José Otávio Germano (PP-RS). A declaração ocorreu em junho do ano passado, na análise de um recurso envolvendo o parlamentar num inquérito no qual era suspeito de peculato.
Agora, Germano é alvo de dois inquéritos que estão nas mãos de Zavascki. Além de ser alvo da investigação que apura a existência de organização criminosa na Petrobrás, Germano também é parte em um inquérito ao lado de Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG), que averigua crimes de lavagem de dinheiro e de corrupção passiva, também no âmbito da Lava Jato.
O ministro não quis responder qual é a relação entre os dois, mas fontes afirmam que eles têm amizade do tempo em que moraram em Porto Alegre.

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