Brasília. Menos de uma semana após o governo Dilma Rousseff (PT) anunciar corte de R$ 9,4 bilhões na educação, professores de 18 universidades federais do país declararam ontem greve por tempo indeterminado.
Cortes em repasses às instituições federais já vinham comprometendo as atividades desde o início do ano. No Rio de Janeiro, a UFRJ chegou a fechar as portas neste mês após atraso no pagamento de salários de funcionários terceirizados.
A maior parte das paralisações se concentra no Norte e no Nordeste do país, com sete universidades em greve em cada uma dessas regiões. Docentes de três instituições do Centro-Oeste e da Universidade Federal Fluminense, no Sudeste, também interromperam as atividades.
As universidades em greve são ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que critica o governo pelos cortes em repasses.
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