segunda-feira, junho 15, 2015

MPE abre investigação criminal contra Chalita e apura R$ 50 mi desviados

Gabriel Chalita (Foto: Flickr / Gabriel Chalita)
Ministério Público Estadual (MPE) abriu investigação contraGabriel Chalita (PMDB), atual secretário da Educação do prefeito Fernando Haddad (PT), por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva e fraude a licitação. O foco está no período em que ele foi chefe da Educação no estado de São Paulo, entre 2002 e 2006, durante as gestões de Geraldo Alckmin(PSDB) e Cláudio Lembo (ex-DEM). Ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (15), os advogados de defesa afirmaram que a ação é "requentada" e já foi arquivada em 2004.
A base das duas investigações existentes, abertas em 2013, são documentos e depoimentos colhidos pela Promotoria do Patrimônio Público na esfera cível. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) trancou as ações com um habeas corpus em 2014, e o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou a investigação por falta de provas em seguida. Agora, em 2015, promotores criminais dizem ter indícios suficientes de que Chalita recebeu vantagens irregulares de empresas contratadas pela secretaria estadual, como empréstimos de helicópteros e jatos para viagens particulares, doações ilegais de equipamentos eletrônicos e fraude em licitação. 
A estimativa da investigação é de que Chalita recebeu R$ 50 milhões no período em que comandou a secretaria de Educação paulista. Cópias de contratos e notas fiscais com suspeitas de ilegalidades têm 800 páginas, e os documentos estão em fase final de análise.

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