terça-feira, março 22, 2016

Odebrecht tinha funcionários exclusivos para pagar propina

Polícia Federal faz buscas na empreiteira Odebrecht, em São Paulo, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, iniciada na manhã desta segunda-feira (22), intitulada 'Acarajé'. A Lava Jato investiga o esquema de corrupção na Petrobras
Polícia Federal faz buscas na empreiteira Odebrecht, em São Paulo, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, iniciada na manhã desta segunda-feira (22), intitulada 'Acarajé'. A Lava Jato investiga o esquema de corrupção na Petrobras(VEJA.com/Folhapress)
Alvo da 26ª fase da Operação Lava Jato, o Grupo Odebrecht tinha estruturada praticamente uma "central de propina" para distribuir dinheiro sujo nas mais diversas obras em que o conglomerado atuava. Eram funcionários, empresários e secretários que tinham a função exclusiva de providenciar propina para obras. Em um dos casos, houve movimentação de expressivos 9 milhões de reais em dinheiro sujo em apenas um dia. "Era uma estrutura profissional de pagamento de propina dentro da Odebrecht e que não se limita a casos esporádicos. Eram pagamentos sistemáticos", resumiu a procuradora Laura Gonçalves Tessler. Além de propinas em empreendimentos ligados à Petrobras, há indícios de pagamento de propina pela Odebrecht também nas áreas de óleo e gás, ambiental, infraestrutura e em estádios de futebol, por exemplo. (Laryssa Borges, de Brasília)

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