O PMDB se reuniu nesta quinta-feira para tratar da posição da bancada em relação ao impeachment. Embora o partido tenha optado por não fechar questão sobre o tema, o que obrigaria todos os parlamentares a votar sob a mesma orientação, sob pena de punição, a legenda formou maioria pela deposição da presidente Dilma Rousseff. Aliado da presidente Dilma Rousseff, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), vai ter de seguir o posicionamento da maioria e encaminhar, da tribuna da Câmara dos Deputados, voto favorável ao impeachment, contrariando seu voto pessoal. Segundo ele, porém, não haverá constrangimentos. "Eu defendo minha posição por convicção. Tenho argumentos já manifestados [contra o impeachment] e defenderei a posição da bancada como é meu dever fazer. Legitimamente, a bancada me cobra isso", afirmou o deputado fluminense. Deputados peemedebistas avaliam nos bastidores que 90% da bancada devem votar contra Dilma - apenas oito parlamentares devem se posicionar contra o impeachment. (Marcela Mattos, de Brasília)
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