domingo, abril 17, 2016

Nas redes, apoio ao impeachment cresce no Sudeste e diminui no Nordeste

A presidente Dilma Rousseff, se reúne com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, em Brasília (DF) - 15/04/2016
A presidente Dilma Rousseff: Câmara define destino da petista neste domingo(Ueslei Marcelino/Reuters)
Também nas redes sociais, o apoio ao impeachment da presidente Dilma supera o desejo de que a presidente continue no cargo. Mais: monitoramento realizado nesta semana que coletou mais de 620.000 mensagens no Twitter o no Facebook revela que o apoio declarado ao afastamento da petista é relativamente maior nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do que no Nordeste e Norte - repetindo em certa medida os pesos da eleição de 2014. Ainda assim, o apoio ao impeachment supera sua rejeição em todo o país.
Das 620.040 mensagens coletadas entre segunda e quinta-feira, 598.555 foram consideradas válidas para classificação pelo monitoramento da empresa de big data Hekima. Assim, essas postagens puderam ser divididas de acordo com a posição que expressaram em relação ao impeachment: favoráveis, neutras ou contrárias. A divisão encontrada foi, respectivamente: 37,8% (226.269 mensagens), 35,4% (212.099) e 26,8% (160.187). No monitoramento, 145.272 postagens informavam a localização de seus autores. Pouco mais de 96.000 permitiam simultaneamente a localização geográficas e a posição sobre o impeachment.
Nas redes, apoio ao impeachment cresce no SE e diminui no NE
(VEJA.com/VEJA)
O monitoramento analisou também o conteúdo das 20 postagens mais compartilhadas por usuários que demonstraram uma posição clara sobre o impeachment. Entre as favoráveis à saída de Dilma, lideraram posts cobrando os deputados a favor do impedimento e conteúdos jornalísticos. Entre os usuários que expressaram posição neutra, os posts líderes de compartilhamento também era informativos e /ou jornalísticos.
Finalmente, entre os críticos ao impeachment, os posts mais compartilhados foram os publicados por não petistas que atacavam o impedimento, aqueles que classificavam o atual processo contra Dilma como "golpe" e os que apontavam que os deputados que "julgarão" são alvo de suspeitas de mal-feitos.
Para o monitoramento, foram coletadas mensagens contendo os seguintes termos:
● política juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● crise juntamente com brasil ou brasileira ou nacional
● politicos juntamente com brasileiros ou brasil ou nacionais ou congresso nacional ou brasília
● partido político
● partido juntamente com deputado federal ou senador ou deputado federal
● impeachment ou impitiman ou impitima ou impichman ou impeachmant ou impedimento de dilma
A análise de sentimento das postagens obedeceu a métodos manuais e também automáticos (machine learning).

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