quarta-feira, dezembro 28, 2016

Raúl Castro torna lei último desejo de Fidel

Não haverá estátuas, ruas ou praças com o nome de Fidel Castro em Cuba, determinou uma nova lei aprovada na terça-feira. A decisão reproduz a última vontade do ditador que comandou a Revolução cubana, morto em 25 de novembro, aos 90 anos.
Adotada por unanimidade, a nova lei proíbe o uso do nome de Fidel “para denominar instituições, praças, parques, avenidas, ruas e outros locais públicos, assim como qualquer tipo de condecoração, reconhecimento ou título honorífico”. A legislação também proíbe o uso da figura de Fidel “para erguer monumentos, bustos, estátuas, faixas comemorativas e outras formas de homenagem” em locais públicos da Ilha, segundo a imprensa cubana.
Ainda de acordo com a lei, o nome de Fidel não poderá aparecer em “marcas e outros signos distintivos, nome de domínio e desenhos com finalidades comerciais ou publicitárias”. Durante sua homenagem ao irmão, Raúl recordou que “ele rejeitava qualquer manifestação de culto à personalidade e foi consequente com esta posição até nas últimas horas de sua vida”, por isso, não gostaria de ter seu nome utilizado para diversos fins.
A nova lei, porém, permite que o nome de Fidel seja utilizado para denominar uma instituição de estudos sobre sua “trajetória na história” de Cuba e também não exclui que artistas se inspirem no líder cubano para criar uma obra. A imprensa oficial não informou as sanções previstas para quem violar a nova lei.
(Com AFP)

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