domingo, outubro 31, 2010

Governador da Bahia, do PT, quebra tabu ao dizer que, se eleita e governar bem, é natural que Dilma seja candidata à reeleição

Merece parabéns pela franqueza e por fugir do batalhão de aduladores do presidente Lula o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner(PT), entrevistado da noite do programa Roda-Viva, da TV Cultura.
Perguntado sobre a eventual volta do presidente Lula ao poder nas eleições de 2014 — sonho declarado de vários petistas de escola e sonho não revelado de quase todos –, o governador disse que, “se for eleita”, e “se fizer um bom governo”, é natural que a presidenciável Dilma Rousseff seja candidata à reeleição.
Wagner é o primeiro integrante de primeira linha do PT a quebrar o tabu e tocar no asssunto, embora tenha se declarado contrário ao instituto da reeleição e favorável a um mandato de cinco anos para os presidentes da República.
Ao longo de uma rica entrevista, o governador, que é judeu, contou que tão logo Lula se encontrou em novembro do ano passado, em Brasília, com o presidente do Irã – Mahmoud Ahmadinejad, que nega a existência do Holocausto de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas durante a II Guerra Mundial –, recebeu um telefonema de sua mãe, reclamando.
Segundo Wagner, Lula criticou Ahmadinejad por essa postura durante as conversações que mantiveram.

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