A comunidade está fazendo abaixoassinado para embargar a obra do Parque Ecológico do Rio Poty em Crateús
Crateús. "A comunidade ribeirinha das margens do Rio Poty, no Centro de Crateús, vem solicitar do Ministério Público, por meio de seu representante legal, o embargo da obra de uma barragem - passagem molhada, embaixo da ponte que liga o Centro de Crateús ao Bairro Cidade Nova, já que teremos uma catástrofe com a invasão das águas barradas, das enchentes do referido Rio, em nossas casas". Este é o teor do abaixoassinado, com cerca de 80 assinaturas, que será entregue ao Ministério Público no fim desta semana, neste Município.
A obra a que se refere é a construção da primeira etapa do Parque Ecológico do Rio Poty, iniciada em julho do ano passado. Os moradores estão se mobilizando e a polêmica tem ganhado espaço nos últimos dias nas ruas da cidade e nos noticiários de rádios.
A Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Crateús, também se mobiliza em torno da causa. "A obra não tem licença ambiental do Ibama, que seria necessária para iniciar, já que o Rio Poty é federal. Então, não deveria nem ter iniciado, pois a falta da licença denota que não foi realizado estudo dos impactos ambientais", denuncia o presidente da Comissão, Alexandre Maia.
Outro ponto denunciado pelo advogado é a ausência do uso de equipamentos de segurança por parte dos trabalhadores na obra. "Muitos trabalhadores estão sem capacete, luvas e botas e sem uniformes padronizados e isso a Prefeitura teria que cobrar da empresa que está realizando a obra". Ele salienta ainda que foi procurado pelos moradores e os orientou a formularem o abaixoassinado. "Fui procurado por moradores da Rua Farias Brito, que estão preocupados com a sua segurança em função da chegada do inverno".
A professora Paula Janaína, moradora desta rua, encabeça o movimento, apoiada por familiares e populares, que normalmente são prejudicadas pelas cheias do Rio Poty. "Nós tememos que o paredão, barragem ou passagem molhada que está sendo construída, barre a água e esta volte para as nossas casas, trazendo perigo de inundações". Ela diz que a pretensão é que o abaixoassinado seja entregue às autoridades no fim da semana, com mais assinaturas.
O secretário de infra estrutura do Município, Antônio de Azevedo Martins Filho, admite não ter muitos detalhes sobre o Parque, já que assumiu a função no mês de dezembro e a obra já estava em andamento. Sabe, porém, que antes da obra iniciar os técnicos da Secretaria realizaram reunião com os moradores, ocasião em que informaram sobre a construção e obtiveram a concordância dos poucos moradores que compareceram.
Acredita que foi realizado estudo ambiental pelos projetistas e que haja licença ambiental. "Não tenho em mãos a licença, mas creio que haja, pois a obra é realizada em parceria com o Governo do Estado". Afirmou que está em Fortaleza e se informará sobre a real situação. Disse ainda que, hoje, a Secretaria promoverá reunião com os projetistas responsáveis pela obra e moradores, às 15h, no Teatro Rosa Moraes. "Acredito que as dúvidas serão esclarecidas".
Preocupação
"A obra não tem licença ambiental do Ibama, que seria necessária para iniciar"
Alexandre Maia
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB - Crateús
"Nós tememos que a obra barre a água e esta volte para as nossas casas"Paula JanaínaProfessora
MAIS INFORMAÇÕES
OAB - seccional Crateús: Rua Cel. Lúcio, s/n - Shopping Bonfim - (88) 3691.0628 - Crateús; Secretaria Municipal de Infra Estrutura: (88) 3692.3303
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
Crateús. "A comunidade ribeirinha das margens do Rio Poty, no Centro de Crateús, vem solicitar do Ministério Público, por meio de seu representante legal, o embargo da obra de uma barragem - passagem molhada, embaixo da ponte que liga o Centro de Crateús ao Bairro Cidade Nova, já que teremos uma catástrofe com a invasão das águas barradas, das enchentes do referido Rio, em nossas casas". Este é o teor do abaixoassinado, com cerca de 80 assinaturas, que será entregue ao Ministério Público no fim desta semana, neste Município.
A obra a que se refere é a construção da primeira etapa do Parque Ecológico do Rio Poty, iniciada em julho do ano passado. Os moradores estão se mobilizando e a polêmica tem ganhado espaço nos últimos dias nas ruas da cidade e nos noticiários de rádios.
A Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Crateús, também se mobiliza em torno da causa. "A obra não tem licença ambiental do Ibama, que seria necessária para iniciar, já que o Rio Poty é federal. Então, não deveria nem ter iniciado, pois a falta da licença denota que não foi realizado estudo dos impactos ambientais", denuncia o presidente da Comissão, Alexandre Maia.
Outro ponto denunciado pelo advogado é a ausência do uso de equipamentos de segurança por parte dos trabalhadores na obra. "Muitos trabalhadores estão sem capacete, luvas e botas e sem uniformes padronizados e isso a Prefeitura teria que cobrar da empresa que está realizando a obra". Ele salienta ainda que foi procurado pelos moradores e os orientou a formularem o abaixoassinado. "Fui procurado por moradores da Rua Farias Brito, que estão preocupados com a sua segurança em função da chegada do inverno".
A professora Paula Janaína, moradora desta rua, encabeça o movimento, apoiada por familiares e populares, que normalmente são prejudicadas pelas cheias do Rio Poty. "Nós tememos que o paredão, barragem ou passagem molhada que está sendo construída, barre a água e esta volte para as nossas casas, trazendo perigo de inundações". Ela diz que a pretensão é que o abaixoassinado seja entregue às autoridades no fim da semana, com mais assinaturas.
O secretário de infra estrutura do Município, Antônio de Azevedo Martins Filho, admite não ter muitos detalhes sobre o Parque, já que assumiu a função no mês de dezembro e a obra já estava em andamento. Sabe, porém, que antes da obra iniciar os técnicos da Secretaria realizaram reunião com os moradores, ocasião em que informaram sobre a construção e obtiveram a concordância dos poucos moradores que compareceram.
Acredita que foi realizado estudo ambiental pelos projetistas e que haja licença ambiental. "Não tenho em mãos a licença, mas creio que haja, pois a obra é realizada em parceria com o Governo do Estado". Afirmou que está em Fortaleza e se informará sobre a real situação. Disse ainda que, hoje, a Secretaria promoverá reunião com os projetistas responsáveis pela obra e moradores, às 15h, no Teatro Rosa Moraes. "Acredito que as dúvidas serão esclarecidas".
Preocupação
"A obra não tem licença ambiental do Ibama, que seria necessária para iniciar"
Alexandre Maia
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB - Crateús
"Nós tememos que a obra barre a água e esta volte para as nossas casas"Paula JanaínaProfessora
MAIS INFORMAÇÕES
OAB - seccional Crateús: Rua Cel. Lúcio, s/n - Shopping Bonfim - (88) 3691.0628 - Crateús; Secretaria Municipal de Infra Estrutura: (88) 3692.3303
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
SAÚDE PÚBLICA VIDA NOVA, VIRA CASO DE POLICIA.
ResponderExcluirA SAÚDE PÚBLICA na Gestão Vida Nova do prefeito Carlos Felipe, VIVE o maior CAOS ADMINISTRATIVO da história de Crateús, tendo como vítima a parcela mais pobre da população.
A enfermeira graduada Francisca de Fátima Freire esteve na Delegacia de Policia Civil de Crateús e abriu um B.O.-Boletim de Ocorrência, contra o senhor Francisco das Chagas M. Braz, por ter desacatado a servidora em seu local de trabalho, no Hospital São Lucas.Este fato que ENVERGONHA a Administração Pública de Crateús, ocorreu, por que o senhor Francisco e a sua ESPOSA, levaram seu filho de 06 anos de idade, com febre de 38°C para ser atendido no Hospital São Lucas, após esperar várias horas e seu filho só seria atendido após as 15:00 horas, quando ia chegar um médico no Hospital para reiniciar os adentimentos, o pai e a mãe da criança se desentenderam com a enfermeira FÁTIMA, houve bate boca e confusão de ambas as partes, com certeza: pacientes e servidores são vítimas da CONTENÇÃO de despesas, que o prefeito Carlos Felipe está fazendo na saúde pública, que está prejudicando a população e os servidores municipais, que infelizmente, se tornou UM CASO DE POLICIA, o mais triste de rudo, é que o prefeito Carlos Felipe, NÃO LUTOU para trazer o Hospital Regional para Crateús, com este grave ERRO, o gestor municipal, condena a população a ter uma SAÚDE PÚBLICA sem pouca qualidade.
A diretora SILVIA MENDONÇA do Hosítal São lucas, em entrevista e imprensa local, recoheceu, que o hospital está LOTADO, que as FILAS estão aumentando, que em alguamas tarde, só um médico tem trabalhado no hospital, que há denúncias de mal atendimento e que está muito difícil completar a ESCALA mensal dos médicos da URGÊNCIA, mas que está trabalhando para resolver todos os problemas.
Que Diabos de Secretario é este que nào sabe de nada?
ResponderExcluirTá na cara que esta é mais uma obra Cicarelli( boa para tirar foto). A maquete original da Praça dos Pirulitos era linda, mas mudaram tudo. E agora vão mudar também. sorte se for o Junior Leitão que tiver cosntruindo. Porque aí, nào tem perigo. Ela arromba na primeira chuva.
PREFEITURA DE CRATEÚS MANDA PARA A CONSTRUÇÃO DOS PAREDÕES DENTRO DO RIO POTI.
ResponderExcluirAcabou por volta das 17:00 horas, no Teatro Rosa Moraes, a reunião entre a prefeitura e representantes de várias ruas que ficam as margens do Rio Poti, onde foi debatido o projeto de Urbanização das Margens do Rio Poti.Após a apresentação feita pelo Arquiteto Dr. CUSTÓDIO, do projeto da Urbanização do Rio Poti, várias pessoas questionaram o Dr. CUSTÓDIO, sendo pedido explicações para os seguintes detalhes técnicos.
01.Que a prefeitura estava construindo UMA BARRAGEM dentro da cidade, que iria aumentar as enchentes nas ruas próximas as margens do rio.
02.Que seria erguido um GRANDE MURO, para as águas represadas, não INVADISSE as casa das pessoas que moram as margens do rio.A questão é, como as águas das chuvas destas ruas iriam correr para o rio, com o grande muro impedindo.
03.Se o grande paredão para reter as águas do rio, conrtuido bem próximo a ponte, foi construída a 50 anos atrás, não corria o risco de CAIR com a pressão das águas.
04.A lei Orgânica de Crateús, no seu Art. 184.Para licitação de qualquer obra que venha a causar riscos as recursos naturais, é obrigatório a realização de estudo de IMPACTO AMBIENTAL, realização de AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, COMPETINDO A COMUNIDADE REQUERER O PLEBISCITO, conforme estabelecido em LEI.A prefeitura tudo indica, que não realizou o estudo do IMPACTO AMBIENTAL, pareca não ter LICENÇA da SEMACE e nem do IBAMA.
05.Foi provado que a empresa CONSTRAN-LOCAÇÃO DE BENS, SERVIÇOS E MÃO DE OBRA LTDA, tem grande experiência com as prefeituras do Ceará, é na LOCAÇÃO de VEICULOS e não na Construção de Obras, falta comprovação, para execultar uma obra deste porte.
06.Foi dito que o CONDEMA-Conselho de Desenvolvimento do Meio ambiente, criado por LEI, este projeto nunca tinha sido debatido no CONDEMA.
Diante dos questionamentos feitos pela comunidade, a prefeitura achou por bem, mandar suspender a construção dos PAREDÕES, pediu aos presentes que formassem uma comissão, para tirar as dúvidas com os técnicos da prefeitura, vamos construir uma alternativa, a partir do diálogo.
Todos que falaram, disseram ser a favor da REVITALIZAçÂO do Rio Poti, mas era preciso descutir bem o projeto e a sua legalidade.
O Dr. Alexandre Maia, juntamente com o povo, conseguiu tornar público esta loucura que este prefeito está fezendo no rio poty
ResponderExcluirOlhem o exemplo do que está acontecento nas cidades do Rio de Janeiro, tudo por que não respeitão a natureza
Por que não gastaram dinheiro alargando a ponte ou fazendo outra nova, aí sim, esta administraçaõ estaria dando uma grande contribuição para a infra-estrutura de Crateús.
Já chega de tanta loucura deste prefeito