
Explosão na estrutura de uma das usinas de Fukushima liberou material radioativo
O Globo
A população japonesa voltou a viver momentos de pânico após um novo tremor de 6,2 graus na escala Richter sentido em várias cidades, incluindo Tóquio, e que gerou um alerta de tsunami, desfeito em seguida.
Quase ao mesmo tempo, uma nova explosão aconteceu no complexo nuclear de Fukushima, que enfrenta o risco de vazamento de material nuclear na atmosfera em grandes proporções.
O novo terremoto foi sentido esta segunda-feira (hora local) por volta das 10h da manhã no Japão (22h de domingo, hora de Brasília), menos de três dias após o sismo mais forte da História do país, de magnitude 8,9.
Um alerta de tsunami foi emitido. O novo sismo teve magnitude 6,2 segundo a agência meteorológica japonesa e 5,8, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS).
O epicentro deste novo terremoto foi registrado no mar, 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa. De acordo com o USGS, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km.
O nível do mar se alterou levemente, e pouco depois o alerta de tsunami foi desfeito. Ao mesmo tempo, não houve relatos de maiores danos causados pelo novo terremoto.
Por outro lado, a situação no complexo nuclear de Fukushima, no nordeste do país, continua crítica. Fontes oficiais do Japão afirmam que a nova explosão provocou apenas o vazamento de hidrogênio líquido, com quantidade pouco significativa de material radioativo. Na explosão, porém, nove pessoas ficaram feridas.

O Globo
Cerca de 2.000 corpos foram encontrados nesta segunda-feira no litoral oriental de Miyagi (nordeste do Japão) três dias depois do terremoto, embora a apuração oficial da tragédia se mantenha por enquanto em quase 1.600 mortos e mais de 1.400 desaparecidos.
Mil corpos foram achados na península de Ojika e outros mil na cidade de Minamisanriku na província de Miyagi, segundo informou a agência Kyodo.
Nesta comunidade litorânea, as autoridades ainda não puderam localizar desde a sexta-feira cerca de 9.500 pessoas, a metade da população.
No entanto, alguns meios de imprensa acreditam que é possível que muitos destes desaparecidos fugiram a tempo para a vizinha localidade de Tome, também em Miyagi.
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