quinta-feira, julho 04, 2013

Brasil

GERAL

Um servílio, por Luis Fernando Veríssimo

Há muito tempo existiu em São Paulo um centroavante chamado Servílio. Não me lembro em que times ele jogou, sei que chegou à seleção brasileira. E do Servílio se dizia que ele jogava sem a bola. Nunca ficou muito claro o que significava aquilo, jogar sem a bola. Talvez, com seu posicionamento ou sua movimentação, ou até mesmo com a ameaça do que faria se tivesse a bola, Servílio ajudasse a abrir ou assustar defesas.
Não era um jogador espetacular como outros do seu tempo (ele foi contemporâneo de Pelé e de Rivelino) e tocou na bola um número suficiente de vezes para ser goleador. Mas, de acordo com a crônica esportiva da época, o grande mérito de Servílio era aquele poder meio misterioso de jogar bola longe da bola.
E Servílio ficou como um protótipo do jogador que atua para o time e não para o público, que o público muitas vezes nem enxerga em campo. Sua função estava no seu nome: Servílio, para servir aos outros.

Pensei no Servílio ouvindo e lendo os repetidos elogios para Neymar, Fred e etc. depois da vitória brasileira na Copa das Confederações. Elogios merecidos, mas quase sempre incompletos. Não incluíam o Oscar. E Oscar é dos jogadores mais importantes da nascente seleção do Felipão. No jogo contra a Espanha, os três gols do Brasil tiveram a sua participação.

 
Neymar, camisa 10. Oscar, camisa11. Foto: Cristiano Andujar / LANCE!Press

Ele é um anti-Servílio na permanente disposição para receber a bola em qualquer lado do campo, mas é um autêntico Servílio na predisposição para servir ao time, muitas vezes se autoapagando, preferindo o passe preciso e a progressão consequente à jogada de efeito.
Seu pouco físico e sua cara de órfão abandonado do Dickens podem explicar sua invisibilidade para o público e a crítica, mas pelo menos o Felipão já deve saber que o ataque para a Copa de verdade tem que ser organizado à sua volta.

Quanto ao resto, estamos bem. Luiz Gustavo — outro neosservílio — foi a melhor surpresa do esquema do Felipão. E aquela bola que o David Luiz tirou de cima da linha do gol num ângulo impossível mostrou que os deuses da física estão do nosso lado. Ajuda.

PAPO VOVÔ
A Lucinda sentou nas minhas costas e eu sugeri que ela usasse minha careca como um tambor. Resposta dela: “Essa é a coisa mais ridícula que eu já ouvi na minha vida.” Não sei quantas coisas ridículas ela já ouviu na sua vida curta, mas minha sugestão bateu todas.

COMENTÁRIO

A peleja da amadora contra os profissionais, por Ricardo Noblat

Brilham de forma mais intensa os olhos da maioria dos deputados federais e dos senadores de todos os partidos – alguns deles do próprio PT.
No final da tarde de ontem, um deputado do PMDB do Nordeste aproveitou uma roda de colegas na Câmara para cantar baixinho, feliz, o estribilho de antiga música da dupla Antonio Carlos e Jocafi:
“Você abusou / tirou partido de mim abusou / tirou partido de mim abusou / tirou partido de mim abusou...”
O alvo de tanta felicidade: a presidente Dilma Rousseff.


A hora do troco chegou!
Como Dilma imaginou enfrentar o ronco das ruas?
Jogando nas costas do Congresso o peso das reclamações.
De sua parte, fez pouco para conter a ira dos manifestantes. Disse que investirá R$ 50 bilhões em transporte, prometeu contratar milhares de médicos, até mesmo estrangeiros se necessário, e o que mais?
Em seguida, sacou da bolsinha de mão o que imaginava serem três poderosos trunfos: um plebiscito, uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva e a reforma política.
Por meio de um plebiscito, o povo diria sim ou não à convocação de uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política que o Congresso ignora.
O trunfo da Constituinte foi pelo ralo menos de 24 horas depois. “Para a solução atual, não se faz necessária uma Constituinte. Ou seja, não se faz necessária romper a ordem jurídica”, decretou Michel Temer, vice-presidente da República.
Juristas de peso deram razão a Temer.
O trunfo do plebiscito começou a perder seu valor quando Dilma encaminhou, ontem, ao Congresso sugestões para a reforma política.
O que ela e o PT querem é que os efeitos da reforma se façam sentir nas eleições gerais do próximo ano, o que poderia beneficiá-los.
Para isso o Congresso seria obrigado a aprovar a reforma até 5 de outubro – um ano antes das próximas eleições.
Se isso não for possível, as consequências da reforma só incidiriam sobre as eleições de 2016.
A Justiça Eleitoral deu a entender que dificilmente haverá tempo para realizar o plebiscito e aprovar a reforma no Congresso até o dia 5 de outubro.
O PSB, aliado do governo, defendeu que o plebiscito coincida com as eleições de 2014.
O PMDB da Câmara dos Deputados não quer ouvir falar em plebiscito para já. E se puder dará um jeito para que a reforma política acabe outra vez esquecida.
Em resumo: por tratá-los mal, Dilma abusou dos políticos.
Por terem sido abusados, e diante da queda dela nas pesquisas de intenção de voto, eles agem para enfraquece-la ainda mais.
Está em curso a peleja da amadora contra os profissionais. O resultado é previsível.

POLÍTICA

Renan diz que não sabe se plebiscito da reforma política será aprovado

Fabiano Costa e Nathalia Passarinho, G1
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL, foto abaixo), afirmou nesta quarta-feira (3) que defende a realização do plebiscito, mas destacou que a consulta popular poderá não ser aprovada pelo Congresso. “O que o Tribunal Superior Eleitoral, através da ministra Cármen Lúcia, colocou foi que aprovado o decreto legislativo eles precisariam de um prazo mínimo de 70 dias, mas é uma hipótese a partir da aprovação do decreto legislativo. Eu defendo o plebiscito, mas sinceramente nós não sabemos se ele será aprovado”, disse.
O prazo de 70 dias vai servir para o TSE realizar campanhas que devem elucidar a população sobre as questões que irá responder na consulta popular. Após o plebiscito, a reforma política precisa ser aprovada até o dia 5 de outubro para valer para as eleições de 2014.


POLÍTICA

PMDB sugere reduzir número de ministérios para cortar gastos

Paulo Celso Pereira e Luiza Damé, O Globo
A rebelião de parlamentares do PMDB contra o governo se estendeu à reunião da Executiva Nacional do partido na noite de terça-feira. Após cerca de três horas de encontro, do qual participou o vice-presidente da República, Michel Temer (foto abaixo), o colegiado, mais alta instância partidária, divulgou uma nota com um rosário de críticas ao governo da presidente Dilma Rousseff, com a sugestão de que ela reduza o número de ministérios para enxugar a máquina e cortar gastos. Aliados de Dilma no Congresso reagiram dizendo que muitos, em momentos de crise, “jogam para a plateia”.
Dos sete pontos aprovados pela Executiva do PMDB, seis atingem a presidente: o apoio a um novo pacto federativo com desconcentração dos recursos das mãos da União para estados e municípios; a inclusão no plebiscito ou referendo que venha a ser feito sobre reforma política da reeleição e da mudança no tempo de mandato; a defesa da aprovação do projeto que destina 10% das receitas correntes da União para a Saúde; o apoio a um projeto de reforma política do próprio Congresso que será submetido a referendo; a redução do número de ministérios para redução de custos da máquina pública;


POLÍTICA

Senadores rejeitam indicado de Gurgel a conselho do MP

Maria Lima, O Globo
No momento em que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), responde às manifestações e aprova pacote de transparência com adoção do voto aberto para todas as votações no Congresso, 17 senadores usaram o voto secreto para, em retaliação ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, rejeitar a indicação do procurador da República Vladimir Barros Aras, para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Maior autoridade na investigação de lavagem de dinheiro, o procurador baiano foi escolhido por unanimidade pelo Ministério Público Federal, e indicado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Precisava de 41 votos sim para aprovar no plenário, mas o resultado foi 38 votos sim e 17 não. Foram votados 12 indicações de autoridades, só Aras foi rejeitado.


POLÍTICA

Comissão aprova proposta que elimina voto secreto no Congresso

Débora Álvares e Ricardo Brito, Estadão
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 3, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende eliminar o voto secreto em todas as votações do Congresso Nacional. Ao contrário do texto apreciado na Câmara dos Deputados na semana passada, que se restringe à cassação de mandatos, os senadores se manifestaram a favor do voto aberto para todos os casos em que há sigilo.
Da forma como está, o texto permite que todos saibam como os parlamentares votaram não apenas em processos de perda de mandato de deputado federal ou de senador da República, como também em votação de impeachment de Presidentes da República. A apreciação de vetos presidenciais também passa a se dar mediante voto público. Outros casos são a indicação de autoridade feita pelo Presidente da República, como escolha de magistrados e de Procurador-Geral da República, e a escolha de chefes de missão diplomática em caráter permanente.

POLÍTICA

Projeto da 'Cura gay' retorna à Câmara

Ricardo Della Coletta, Estadão
Menos de 24 horas após ter a sua tramitação interrompida, o texto do projeto conhecido como "cura gay" foi reapresentado na Câmara na tarde desta quarta-feira, 3. O autor do novo projeto é o deputado Anderson Ferreira (PR-PE), que apresentou conteúdo idêntico à proposta original, cujo autor era o deputado João Campos (PMDB-GO).
O texto apresentado por Ferreira também suspende trecho de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia que proibiu profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que prometam "tratamento e cura" da homossexualidade. O deputado pernambucano foi o relator do projeto na Comissão dos Direitos Humanos.

GERAL

Organizador nega locaute e diz que caminhoneiros estão indignados

Bruno Góes e Fábio Vasconcelos, O Globo
Mesmo após a reação do governo federal e a expedição de liminares da Justiça em alguns estados contra a paralisação de caminhoneiros em rodovias, não estão descartadas novas ações de motoristas de carga pesada a partir desta quinta-feira. O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, afirmou nesta quarta-feira que a falta de diálogo do governo deixou indignados muitos caminhoneiros.
A tendência, segundo ele, é que as paralisações terminem hoje, como foi anunciado pelo MUBC na segunda-feira. Porém, ainda há chance de novos bloqueios em rodovias. O Ministério da Justiça informou ontem que um inquérito para apurar a prática de locaute (greve de patrões) seria aberto contra Botelho. O presidente do MUBC negou cometer o crime e disse que é dono de apenas um caminhão.

GERAL

Médicos fazem protesto nacional por melhorias na saúde

Waleska Borges Gustavo Uribe, O Globo
Nesta quarta-feira, médicos de todo o país protestam contra a contratação de profissionais da saúde estrangeiros para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) sem a revalidação do diploma de nível superior. O baixo investimento na saúde pública também é uma reivindicação dos manifestantes.
Médicos, residentes e estudantes de medicina participaram de um ato público em defesa da saúde pública na Cinelândia, no Centro do Rio.  Os médicos fizeram caminhada até o núcleo do Ministério da Saúde, na Rua México, e terminaram o ato em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). De acordo com a Polícia Militar, cerca de 600 pessoas participaram do protesto. Já os organizadores do ato calculam a presença de 3 mil manifestantes. Em São Paulo, cerca de 2 mil médicos fecharam um trecho da Avenida Paulista.

GERAL

SP: Movimentos sociais cobram cinco novos pactos do governo federal

Tatiana Farah, O Globo
Cerca de 1,5 mil integrantes de movimentos sociais, segundo organizadores, protestam em São Paulo nesta quarta-feira contra os pactos propostos no fim do mês passado pela presidente Dilma Rousseff, que, na opinião dos organizadores “não são para os trabalhadores”. Os manifestantes interditam uma das pistas da Avenida Paulista, sentido Consolação, e sugerem novas propostas “que realmente interessam à maioria do povo brasileiro”.
- Queremos outros cinco pactos – disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em referência aos pactos pelo transporte (tarifa zero e estatização do transporte público), trabalho (redução da jornada para 40 horas semanais sem redução do salário e anulação da reforma da Previdência), moradia (controle estatal sobre o valor dos aluguéis e fim dos despejos e remoções), educação e saúde (10% do PIB para a educação pública e contrário à privatização da saúde via OSs) e contra a violência (desmilitarização das polícias e extermínio policial tratado como crime hediondo).


GERAL

Senado aprova projeto de lei com novas regras para o direito autoral

Chico de Gois, O Globo
Sob o olhar de grandes nomes da música brasileira, como Roberto Carlos e Caetano Veloso, o Plenário do Senado aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que estabelece novas regras para a cobrança, arrecadação e distribuição dos direitos autorais de obras musicais. O PLS 129/2012 foi elaborado a partir do trabalho da CPI do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), criada pelo Senado para investigar denúncias de irregularidades contra a entidade.
O texto aprovado teve relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e prevê que o Ecad continua a ser formado pelas associações que congregam compositores e intérpretes. Mas essas entidades terão de se credenciar junto ao Ministério da Cultura para demonstrar que têm condições de administrar os direitos autorais. Antes, essa formalidade não era necessária. A matéria agora segue para a Câmara, onde o presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) pretende apreciá-la antes do recesso parlamentar, dia 17.

José Sarney cumprimenta o cantor Roberto Carlos Foto: Givaldo Barbosa / O Globo

GERAL

Câmara aprova acesso a dados que fixam valor de passagem

Daiene Cardozo, Estadão
Na esteira das manifestações que pediram melhorias na qualidade do transporte público e rechaçaram os reajustes tarifários em todo o País, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 03, um projeto que dá acesso público a informações utilizadas para fixar o valor das passagens. De autoria do deputado Ivan Valente (PSOL/SP), o projeto tramitou em regime de urgência e foi aprovado com o apoio de todos os partidos em votação simbólica. O texto segue para o Senado.
Na votação, os parlamentares destacaram a necessidade de transparência nos serviços oferecidos à população e da divulgação das planilhas de custos das empresas prestadoras destes serviços. "(O projeto) tornará claro como a tarifa de transporte é estabelecida", defendeu a deputada Manuela D''Ávila (PCdoB/RS). Os deputados lembraram que o reajuste das tarifas foi o estopim da onda de protestos das últimas semanas. "A planilha tão misteriosa tem de vir à luz. A transparência é democrática e é direito da população", disse o deputado Chico Alencar (PSOL/RJ).

GERAL

Assassino confesso de Dorothy Stang deixa a prisão no Pará

O Globo
Condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, em Anapu (PA), em 2005, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, vulgo Fogoió, deixou nesta terça-feira o Centro de Progressão Penitenciária de Belém (CPPB).
Preso há oito anos, Rayfran, assassino confesso da missionária, recebeu, segundo o G1, benefício da progressão de regime semiaberto para prisão domiciliar por determinação do juiz Cláudio Henrique Lopes Rendeiro, da 1ª Vara de Execuções Penais. De acordo com o magistrado, ele foi beneficiado por apresentar bom comportamento, ter trabalhado e estudado quando preso.

ECONOMIA

Câmara aprova fim dos 10% de multa adicional do FGTS

Eduardo Bresciani Ricardo Della Coletta, Estadão
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 315 votos a 95, o projeto que acaba com a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas nos casos de demissões sem justa causa.
A proposta, que segue para sanção presidencial, retira R$ 3 bilhões anuais dos cofres da União. O texto aprovado prevê o fim da cobrança a partir de 1.º de junho deste ano, o que, para líderes da base aliada pode facilitar a decisão por veto da presidente Dilma Rousseff por causa da possibilidade de questionamentos judiciais sobre a retroatividade.
A multa adicional foi criada em 2001 para zerar o rombo decorrente de decisões judiciais que obrigaram o governo a compensar o fundo pelas perdas relativas aos Planos Verão, no governo Sarney, e Collor I. O déficit foi coberto em julho de 2012 e desde então os recursos seguiam para o cofre da União, contribuindo para o superávit primário.

ECONOMIA

BC adota medida para facilitar entrada de dólares no país

Martha BeckJoão Sorima Neto e Bruno Villas Boas, O Globo
O governo adotou nesta quarta-feira mais uma medida para facilitar a entrada de dólares no mercado brasileiro. O Banco Central (BC) divulgou circular permitindo que os empresários tomem empréstimos no exterior para fazer a liquidação antecipada de suas exportações sem qualquer limitação de prazo. Até agora, essas operações só podiam ser feitas se o pagamento dos empréstimos fosse feito em até cinco anos.
O dólar comercial fechou nesta quarta-feira em alta de 0,84%, cotado a R$ 2,269, o maior patamar desde 1º de abril de 2009 (R$ 2,28). Na máxima, a moeda foi negociada a R$ 2,273.

ECONOMIA

Ministro anuncia desligamento de 34 usinas térmicas

Mônica Tavares, O Globo
O governo anunciou ontem o desligamento, a partir de hoje, de 34 usinas termelétricas movidas a diesel e óleo combustível, que têm custo maior para gerar energia. A medida permitirá economia de R$ 1,4 bilhão por mês, valor que representa dois terços dos gastos com a operação de todas usinas térmicas no país. As usinas desativadas têm capacidade de gerar 3.800 megawatts (MW). Permanecem ligadas as usinas movidas a gás, biomassa, carvão e material nuclear, que são as de mais baixo custo.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (foto abaixo), a situação dos reservatórios das hidrelétricas — que, com o período de chuvas, estão com nível mais alto — permite o desligamento das térmicas. A decisão de desativar as usinas foi tomada por unanimidade pelos integrantes do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), segundo Lobão. As termelétricas mais caras estavam em operação desde outubro de 2012 para garantir a segurança energética no país.

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