sábado, dezembro 21, 2013

Brasil

Carvalho diz que Dirceu é perseguido

Catarina Alencastro, O Globo
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, voltou a defender os companheiros petistas condenados no mensalão. Para ele, havia uma "sanha" pela condenação e que agora, no caso do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, há uma perseguição. Ele disse que ainda não visitou os colegas presos, mas irá fazê-lo.
- O povo sabe colocar as coisas na sua devida escala. É claro que tem uma repercussão, que ninguém acha positiva toda essa questão. Mas aquela expectativa de uma eventual condenação iria mudar o panorama. Essa aposta meio desesperada, dizendo agora nós vamos desbancar esses caras porque nós conseguimos não se verificou. E mesmo a sanha pela condenação, para que o sofrimento vá até o final, que não pode sair, que tem que vigiar, que não pode visita. Essa sanha não faz sentido. Antes criticavam o Zé porque ele ganhou um emprego de não sei quantos mil. Agora tem um outro problema que é só R$ 2 mil Para com isso - desabafou Gilberto depois de participar da comemoração de Natal dos servidores do Palácio do Planalto.



Dilma descumpre lei de trânsito e se desculpa

Estadão
Flagrada em uma avenida de Porto Alegre, na tarde desta sexta-feira, cometendo uma infração de trânsito, a presidente Dilma Rousseff pediu desculpas ao País, pouco depois, em várias mensagens em sua conta no Twitter. A presidente deixou seu apartamento, no final da tarde, passou na casa de sua filha Paula e, de lá, seguiu para a residência de seu ex-marido Carlos Araújo.
A certa altura, baixou o vidro do banco traseiro do carro oficial - e nesse exato momento foi flagrada pelo fotógrafo Ricardo Duarte, da RBS, com seu neto Gabriel no colo - o que não é permitido pelas regras de trânsito.
"Estive hoje na casa da minha filha e, de lá, levei meu neto à casa do avô, que fica no mesmo bairro", esclareceu a presidente em sua primeira mensagem pelo Twitter. Pouco depois, acrescentou: "Meu neto foi abraçado comigo no banco de trás. Foi um erro".



Após derrota no STF, Haddad desiste de alta do IPTU

Adriana Ferraz, Estadão
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na tarde desta sexta-feira, 20, que não haverá aumento de IPTU em 2014. No ano que vem haverá apenas a correção da inflação de 5,6%. A decisão foi anunciada depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter mantido a liminar do Tribunal de Justiça de Sâo Paulo que suspendeu a lei que determinava um reajuste de até 35% (no caso dos imóveis comerciais) do imposto na cidade. O TJ-SP só voltará a se manifestar sobre o caso em 2014. Caso ele decida a favor da Prefeitura, o aumento só será cobrado em 2015.
O prefeito creditou a decisão judicial que barrou o reajuste à "disputa entre classes", na qual o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, representaria a "casa grande" e a Prefeitura, a "senzala. "A casa grande não deixa a desigualdade ser reduzida na cidade", afirmou. "Esse derrota", disse Haddad, "não é do prefeito, é de São Paulo". Haddad reafirmou que não vai mandar novo projeto de aumento do IPTU para a Câmara Municipal, demonstrando que vai esperar o julgamento do mérito da ação judicial - que teve a Fiesp como uma de suas patrocinadores - sobre o imposto.



Homicídios sobem em cidades pequenas e estados do Nordeste

Renata Leite, O Globo
A década de 2000 a 2010 foi marcada pela migração da violência no Brasil. Estados do Sudeste, que historicamente lideravam rankings de homicídios no país, deram lugar, no topo das listas, aos do Norte e Nordeste. São Paulo e Rio de Janeiro registraram quedas de 66,6% e 35,4%, respectivamente, no número de assassinatos por 100 mil habitantes, enquanto os índices mais que dobraram em estados como Bahia (339,5%), Maranhão (373%) e Pará (258,4%), no período.
Nas cidades por sua vez, houve a interiorização da violência, com quedas em mortes nas capitais e incrementos, em municípios menores. Os dados foram levantados por Daniel Cerqueira, diretor de Estado, Instituições e Democracia do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que tomou por base, em seu estudo, números divulgados pelo Ministério da Saúde.


PF apreendeu R$ 1,6 mi no aeroporto de Brasília este ano

Andreza Matais e Fábio Fabrini, Estadão
A Polícia Federal apreendeu no último ano R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo no aeroporto internacional de Brasília, escondidos em meias, cuecas ou malas de passageiros. O último flagrante ocorreu na sexta-feira passada quando a PF interceptou André Luís dos Santos, que vinha de São Paulo com 670 mil em dólares e reais acomodados nas meias que usava. Ele foi indiciado por lavagem de dinheiro.
A soma milionária apreendida entre 2012 e 2013 estava com oito pessoas. Todas tentaram desembarcar em Brasília com os valores sem terem informado à Receita Federal ou comprovado a origem dos recursos, o que é ilegal. A partir da apreensão dos valores, a PF inicia uma investigação e só devolve o dinheiro após a comprovação da origem. A partir dessas apreensões, a PF decidiu abrir uma "delegacia" no aeroporto de Brasília para focar em casos desse tipo.


Ministério Público investigará Odebrecht sobre obra em Angola

BBC  Brasil
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu um inquérito para investigar a empreiteira brasileira Odebrecht pela possível prática de aliciamento para trabalho escravo em Angola - acusações negadas pela empresa.
A decisão ocorreu após o órgão ter tomado conhecimento de Clique reportagem da BBC Brasil com denúncias de ex-funcionários contra as condições de trabalho numa usina da empresa no país africano. O inquérito está a cargo do procurador do trabalho Rafael de Araújo Gomes, de Araraquara (SP).
Na reportagem, publicada nesta sexta-feira, operários que trabalharam na construção do complexo industrial Biocom, na província de Malanje, relatam ter enfrentado uma série de provações, entre as quais cárcere privado, retenção de passaportes e condições insalubres nos alojamentos.


Carga tributária cresce pelo 3º ano seguido e chega a 35,85% do PIB

Estadão
A carga tributária bruta em 2012 foi de 35,85% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 35,31% em 2011. Trata-se da terceira alta seguida (veja o gráfico acima). O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 20, pela Receita Federal. Já a carga tributária líquida foi de 19,82% no ano passado, ante 20,17% em 2011.
Segundo explica a Receita, a alta de 0,54 ponto porcentual na carga tributária bruta de 2012 em relação a 2011 resulta da combinação dos crescimentos, em termos reais, de 1,0% do PIB e de 2,44% da arrecadação tributária nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). A Receita Tributária total do ano passado foi de R$ 1,574 trilhão, frente a um PIB de R$ 4,392 trilhão. De todo esse conjunto, fatia de 69,05% ficou com a União (R$ 1,087 trilhão); parcela de 25,16% foi para os Estados (R$ 396 bilhões); e 5,79%, com os municípios (R$ 91 bilhões).

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