segunda-feira, maio 05, 2014

Brasil

CPI da Petrobras: oposição busca PMDB da Câmara dos Deputados

Júnia Gama e Cristiane Jungblut, O Globo
A oposição no Congresso conta com a rebeldia do PMDB na Câmara para fazer investigações no âmbito da CPI mista da Petrobras que sejam capazes de ultrapassar a blindagem ao Palácio do Planalto. Deputados do PMDB insatisfeitos com o governo Dilma Rousseff têm mantido conversas com oposicionistas e já estão combinando uma estratégia conjunta para tocar os trabalhos.
Se de um lado a oposição pretende provocar danos à imagem da presidente para enfraquecê-la na disputa eleitoral, de outro, o PMDB deverá aproveitar para pressionar o governo por cargos e apoio nos estados.


Vargas agora nega que Padilha tenha feito indicação

Ricardo Della Coletta, Estadão
O deputado licenciado André Vargas (PR) atribui a "uma interpretação apressada" a suspeita de que o ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de São Paulo, Alexandre Padilha, teria indicado um ex-assessor da pasta para trabalhar no Labogen, laboratório que, de acordo com a Polícia Federal (PF), centralizava o esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef e desbaratado pela Operação Lava Jato em 17 de março.
Durante as investigações, os policiais federais interceptaram uma mensagem de texto enviada por celular de Vargas para Youssef na qual o deputado afirma: "Foi Padilha que indicou".


Parada Gay de São Paulo mistura festa e demanda contra homofobia

Luciana FerreiraMarina Azaredo e Victor Vieira, Estadão
A Parada Gay de São Paulo misturou, neste domingo, 4, em sua 18.ª edição, a mistura da crescente responsabilidade política, com cobranças pela criminalização da homofobia, e as raízes de festa, marcada por fantasias e performances artísticas.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 mil pessoas foram à Avenida Paulista. Já os organizadores estimam entre 3 e 4 milhões. Na manhã de domingo, nas cerimônias que antecederam a festa, o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, Fernando Quaresma, reivindicou a inclusão da criminalização da homofobia no projeto de reforma do Código Penal, em tramitação no Congresso Nacional.


País ainda tem 2 mil lixões a três meses de prazo final

Tiago Dantas, O Globo
Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde 2010, o Brasil não deveria mais ter lixão a céu aberto em funcionamento a partir de 3 de agosto deste ano. A quatro meses do prazo, porém, a meta não deverá ser cumprida.
Ao menos 2 mil equipamentos desse tipo ainda recebem lixo em todo o país, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que já pediu ao governo a prorrogação do prazo do Plano Nacional. Entre as cidades que não foram capazes de cumprir a meta nos últimos quatro anos, há três capitais: Porto Velho, Belém e o próprio Distrito Federal. 


Gripe: vacinação atinge só 30% da meta

O Globo
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe entra. nesta segunda-feira, na última semana, mas a meta ainda está bem longe de ser atingida. Apenas 471.668 pessoas tomaram a vacina no Rio.
O número corresponde a 30,2% da população-alvo — formada por idosos, crianças de 6 meses a 4 anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, indígenas, doentes crônicos e profissionais de saúde. A meta do município é vacinar cerca de 1,25 milhão de pessoas nesta nova campanha, ou seja, 80% de cada um dos grupos considerados prioritários. 


Sem manutenção, portos limitam entrada de navios

Renée Pereira, Estadão
O investimento bilionário feito pelo governo federal nos últimos anos não foi capaz de ampliar a capacidade da maioria dos portos para receber a nova geração de navios. Sem manutenção adequada, alguns portos já perderam o ganho obtido com a dragagem de aprofundamento, que custou R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos, segundo dados da Secretaria de Portos (SEP).
Cada um centímetro perdido na profundidade do canal significa deixar de carregar, por exemplo, oito contêineres (ou R$ 24 mil) por navio.


Ações de consumo são defesa contra efeito eleições na Bolsa

Bruno Villas Bôas, O Globo
Os investidores mais atentos ao dia a dia da Bolsa perceberam: as eleições presidenciais de outubro entraram definitivamente na agenda. Isso ficou evidente ao menos quatro vezes desde março, quando o mercado deixou de lado indicadores econômicos e o noticiário corporativo para negociar ações com base em rumores sobre pesquisas eleitorais.
Para driblar a nova fonte de incertezas, os analistas consultados pelo GLOBO sugerem evitar papéis de estatais – os mais instáveis no período eleitoral são Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil – e focar em segmentos da economia mais ligados ao consumo, especialmente os menos regulados. 


Vice-presidente do Panamá vence eleições presidenciais

Estadão
O vice-presidente e membro da oposição Juan Carlos Varela venceu as eleições presidenciais do Panamá, informou o primeiro boletim divulgado pelo tribunal eleitoral. Varela será o sucessor de Ricardo Martinelli.
O presidente da autoridade eleitoral do Panamá, Erasmo Pinilla, explicou que os estudos de especialistas mostram que a vitória de Varela é uma tendência irreversível. Com 60% das mesas de votação apuradas, Varela contava com uma vantagem de quase 7% sobre o representante do governo, José Domingo Arias.

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