Faltando pouco mais de um mês para a constituição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que atuará nos próximos dois anos, deputados estaduais estão em constante conversação para construir blocos, visando a conquistar o maior espaço possível no colegiado. Até agora, só o nome de Zezinho Albuquerque (PROS) é dado como certo para um segundo mandato na Presidência da Casa, o que é defendido até pelo bloco de opositores.
Os parlamentares também estão de olho nas vagas de presidentes das comissões técnicas, que deverão ser renovadas para a próxima Legislatura. A formação de blocos se faz importante, uma vez que a participação nesses grupos se dá, conforme o Regimento Interno, pela proporcionalidade partidária.
O partido que terá maior representatividade na Casa, o PROS, pretende formar blocos, provavelmente com PT e PSD, para aumentar as possibilidades para disputa de vagas na Mesa e em comissões técnicas. A deputada Mirian Sobreira, do PROS, defende vaga na Mesa Diretora para uma mulher, colocando-se como candidata ao cargo.
O "bloco dos 13", formado por 13 deputados do PR, PSDB, PV, DEM, PSDC, PPS e PMDB, deve fechar com o nome de Zezinho Albuquerque para a Presidência. Algumas conversas iniciais foram feitas com o atual presidente. O bloco, também formado por opositores ao futuro Governo de Camilo Santana, defende que o grupo tem representantes capazes de assumir a presidência de algumas comissões técnicas, além de ocupar vagas na direção da Casa. Em tese, o bloco teria direito a até duas vagas na Mesa Diretora, já que o número de até seis deputados garante vaga por bloco ou sigla.
Partidos pequenos
Já o deputado Júlio César Filho (PTN), desde o fim das eleições, vem conversando com seus pares para conseguir formar um bloco de até seis membros para pleitear uma vaga na Mesa, assim como destaques em comissões técnicas. Ele diz que o debate está avançado com pelo menos cinco integrantes de partidos pequenos. A preferência de formação do bloco, alega, é com as legendas que elegeram somente um parlamentar.
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