terça-feira, julho 07, 2015

Após reunião com a presidente Dilma, vice-presidente disse que o governo conta com o apoio do Congresso

O vice-presidente da República, Michel Temer, participou de entrevista com jornalistas na manhã desta segunda-feira (6) ao lado dos ministros das Cidades, Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, e do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Os líderes falaram com a imprensa após reunião de coordenação política com a presidente Dilma Rousseff.
O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) (Foto: Romério Cunha/ Divulgação)
Temer negou que há uma crise política no país. "Não temos crise política, porque significaria o fato de o governo não ter apoio do Congresso Nacional. [...] Vocês veem que temos tido apoio do Congresso", disse, segundo o G1. Para o vice-presidente, as votações das medidas de ajuste fiscal, aprovadas pelos parlamentares, mostram que o governo conta com apoio no Congresso.
Temer foi questionado sobre esse apoio após aumentar o "clima de impeachment" no cenário político brasileiro. No domingo (5), por exemplo, durante convenção nacional do PSDB, os principais líderes políticos de oposição, entre eles Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso, disseram acreditar que Dilma não terminará o seu mandato.
Dilma enfrentará duas decisões complicadas nas próximas semanas. O Tribunal de Contas da União (TCU) analisará as contas do governo e as chamadas "pedaladas fiscais" da política econômica de Dilma, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará a prestação de contas da campanha presidencial do PT. Líderes de oposição acreditam que, se uma dessas instâncias rejeitar as contas da presidente, haveria justificativa para a abertura de um processo de impeachment ou cassação.
Michel Temer, entretanto, disse que um impeachment é "impensável" e descartou a tese de que a presidente pode não terminar o mandato. "Todos nós esperamos que seja só daqui a três anos e meio [o fim do governo], quando haverá novas eleições", disse.
A presidente Dilma viaja para a Rússia, para reunião dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na próxima terça-feira (7). Segundo a Folha de S. Paulo, a presidente decidiu convocar um encontro com os principais aliados para as 18h desta segunda. O objetivo é pedir que os aliados defendam o governo dos ataques da oposição no Congresso

0 comentários:

Postar um comentário