segunda-feira, outubro 30, 2017

PSOL gaúcho indica Luciana Genro para concorrer à Presidência

PSOL do Rio Grande do Sul aprovou o nome de Luciana Genro como indicada para concorrer à Presidência no ano que vem. A aprovação ocorreu durante o VI Congresso Estadual do PSOL-RS no último domingo, na Câmara Municipal de Porto Alegre. Agora, o nome de Luciana Genro será levado pelo PSOL gaúcho para discussão em nível nacional no congresso do partido que será realizado em dezembro em Luziânia, em Goiás. Em 2014, Luciana Genro fez 1,6 milhões de votos.
Fora do Rio Grande do Sul, o nome de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), tem sido cogitado como candidato a presidentedesde que deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) desistiu de concorrer. Enquanto Alencar era o nome escolhido do PSOL, Luciana tinha optado por não se colocar à disposição para a chapa majoritária porque o deputado era consenso.
“Vamos apresentar a Luciana Genro como a escolha do PSOL gaúcho. Isso não quer dizer que não tenha outros nomes. Ela mesmo aceita conversar com outros nomes. Temos o Guilherme Boulos, que não e filiado, que tem a possibilidade de ser candidato”, disse a VEJA Roberto Robaina, vereador de Porto Alegre pelo PSOL.
Congresso do PSOL no Rio Grande do Sul decidiu apresentar Luciana Genro como escolha para candidata à Presidência em 2018. À esquerda, o vereador Roberto Robaina; no centro, Luciana Genro; e à direita o deputado estadual Pedro Ruas (Samir Oliveira/Divulgação)
Além de apresentar Luciana Genro como alternativa, o PSOL do Rio Grande do Sul decidiu por unanimidade que Robaina deverá ser novamente o candidato a governador. Por enquanto, os nomes mais prováveis para disputar o governo gaúcho com Robaina são os do atual governador José Ivo Sartori (PMDB), o ex-prefeito de Pelotas, Eduardo Leite (PSDB) e o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).
O candidato a vice-governador junto com Robaina ainda não está definido. “O que temos já é uma acumulação programática. Agora faremos uma discussão mais aprofundada de programa de emergência porque a crise (do estado) é muito grande. Vamos atuar na realidade tal como ela se apresenta com parcelamento de salários e crise fiscal”, explicou Robaina.

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