terça-feira, dezembro 05, 2017

Evo, que viu ‘golpe’ na saída de Dilma, vai se reunir com Temer

No dia 31 de agosto de 2016, logo após o Congresso Nacional aprovar o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o presidente da Bolívia, Evo Morales, aliado de primeira hora dos governos petistas, reagiu: chamou o movimento de “golpe” e retirou o embaixador boliviano do país.


“Prospera o golpe parlamentar contra o governo democrático de Dilma. A Bolívia convocará seu embaixador. Defendemos a democracia e a paz”, escreveu no Twitter.
(Reprodução/Reprodução)
Nesta terça-feira, 4, Evo terá outro comportamento diante do governo que chamou de “golpista”: vai se reunir com o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto, para tratar de acordos comerciais, principalmente na área de gás. A reunião foi pedida pelo próprio Evo e teve de ser adiada duas vezes em razão de problemas de saúde enfrentados pelo colega brasileiro.
Evo se juntará, assim, a um pequeno clube de chefes de Estado que se prontificaram a visitar Temer desde que ele ascendeu ao poder no lugar de Dilma. Até agora, o peemedebista recebeu apenas os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, do Paraguai, Horacio Cartes, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, além do primeiro-ministro Mariano Rajoy (Espanha).
Além do encontro bilateral e de uma cerimônia de assinatura de atos, Evo será recebido em um almoço oferecido por Temer no Palácio do Itamaraty.

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