segunda-feira, maio 06, 2013

Ciro Gomes


Ciro radicaliza e condena marginais na polícia com projeto político salafrário

O ex-governador Ciro Gomes, que tem feito incursões na área de segurança pública, manifestou indignação com ameaça de greve.
Por: Redação Web
Uma declaração atribuída ao ex-governador Ciro Gomes, publicada em entrevista na edição desta segunda-feira (6) do Jornal O POVO, irá gerar mais polêmica e insatisfação entre os policiais militares que se preparam para novas manifestações no Ceará.
Segundo Ciro Gomes, é preciso mudar o quadro de disciplina na área policial: "precisamos restaurar os padrões de disciplina do corpo policial do Ceará, hoje apodrecido, infestado de marginais, a serviço de um projeto político salafrário. Isso é muito grave'', disse Ciro Gomes na entrevista aoJornal O POVO.
O ex-governador não fez referência a nomes, mas um dos políticos que nasceram na corporação policial foi o capitão Wagner, do PR, eleito, em 2012, o vereador mais votado de Fortaleza. Wagner é ligado ao ex-governador Lúcio Alcântara e ao ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, ambos inimigos políticos dos irmãos Ciro e Cid Gomes.
Ciro vem acompanhando a área de segurança pública e tenta ajudar o irmão, Cid, a buscar soluções para conter os índices crescentes de violência. Outra preocupação é o descontentamento entre policiais militares e bombeiros que se queixam da falta de cumprimento por parte do Governo do Estado de promessas e compromissos assumidos para o encerramento da greve realizada no mês de dezembro de 2011.



Ciro aponta "mau cheiro de enrolação" sobre refinaria no Ceará




Apesar de fazer a defesa de que o PSB deve apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza e ex-deputado Ciro Gomes fez críticas à administração federal. Ele salientou que o governo é tangido sem projeto e sustentado por uma coalizão política que se aproxima “do podre, quando não do corrupto”.
 Ele considerou, contudo, que, para lançar candidatura própria do PSB a presidente - como se cogita com o atual governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos - seria antes necessário, portanto, amadurecer um debate político “ontem” e entregar os cargos na gestão Dilma Rousseff.
Em relação à atenção dispensada pelo Palácio do Planalto ao Ceará, Ciro criticou mais uma vez o Governo Federal, ao mencionar a promessa de refinaria no complexo industrial e portuário do Pecém.
“Algumas coisas estão ameaçadas de perda, como é o caso da refinaria. O cearense... Temos de levantar a voz, alto, zangado, como já estou, porque o Lula prometeu a refinaria, a Dilma reiterou a promessa, e eu estou sentindo o mau cheiro da enrolação”.
Após tentativas frustradas nos governos tucanos de Tasso Jereissati e Lúcio Alcântara, a refinaria no Ceará foi prometida pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2007. Desde então, após diversos percalços relacionados ao terreno e a dificuldades financeiras da Petrobras, a obra nem ao menos começou. (Lucinthya Gomes)

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