Crateús. Ponto matiz, francês, cheio, rococô e ponto arte. Não, não são pontos turísticos ou pontos de venda. São pontos de corte, costura e bordados utilizados na produção de belas peças artesanais. Com linha, tecido, agulhas e outros materiais do gênero, além da criatividade e habilidade, um grupo de mulheres das localidades de Santa Terezinha, Jatobá e Belém (Grupo de Artesãs Mulheres do Sertão), a 18 quilômetros da sede desta cidade está produzindo muita arte.
Mulheres têm chamado atenção pelos trabalhos de bordados, em vista da qualidade, beleza e acabamento. Muitas peças são exibidas em feiras locais, estaduais e nacionais, projetando o trabalho das sertanejas em todo o País FOTO: SILVÂNIA CLAUDINO
Caminhos e centros de mesa, almofadas, aventais, panos de prato, toalhinhas, colchas de cama e jogos para banheiro e cozinha são exemplos de peças produzidas pelo grupo composto por 11 mulheres, que se reúnem semanalmente na sede da Associação, em Santa Terezinha. Em meio a um ponto e outro, ocorrem boas conversas e risadas. O trabalho é acompanhado desde o início pelo Sebrae.
A experiência, iniciada em maio do ano passado trouxe bons frutos para o grupo, tanto no aspecto financeiro, como pessoal. As participantes contam que com o trabalho contam com uma renda a mais no final do mês, fato que melhora a qualidade da alimentação da família, bem como o poder aquisitivo. Além disso, ressaltam a melhoria da qualidade de vida e da própria saúde. Os encontros semanais na Associação, os treinamentos e capacitações reforçaram a autoestima e motiva as participantes.
"O dinheiro que ganho, emprego em casa mesmo, nas despesas, na alimentação e é uma grande ajuda, que antes do projeto eu não tinha. Mas o melhor de tudo posso dizer que foi na minha saúde. Vivia em casa, triste, deprimida, adoentada e agora trabalho, me divirto e converso com as outras do grupo e tudo isso melhorou demais a minha vida, me ergueu", relata Maria da Natividade.
Maria da Conceição Martins conta que adquiriu dois eletrodomésticos com a renda obtida nesse período de trabalho, um fogão e uma geladeira novos. "O ganho serve demais. Eu venho juntando e recentemente comprei uma geladeira e um fogão novos", conta.
As decisões são tomadas em grupo e os lucros são divididos. O grupo de artesãs recebe encomendas de pessoas de vários locais do país e trabalha com afinco para cumprir o prazo de entrega. Recentemente entregou encomendas para o estado de São Paulo. Por meio de articulação do Sebrae novas encomendas chegam e assim o grupo de mulheres vai preenchendo o seu cotidiano com trabalho e a nova realidade no sertão.
"Estamos aprendendo essa nova forma de trabalho, os cursos e capacitações nos ajudam", ressalta a artesã Conceição Martins. Ela destaca ainda que o auxílio dos instrutores e o acompanhamento dos técnicos do Sebrae são fundamentais na execução e andamento da produção. "O Sebrae ajuda demais, desde o material, aos treinamentos e a forma como a gente encaixar o trabalho em nossas vidas", frisa.
As peças produzidas pelo grupo chamam a atenção pela qualidade, beleza e acabamento. E os motivos dos desenhos e bordados retratam a realidade e natureza sertaneja. Pássaros, árvores e os diversos motivos representam a realidade da natureza da região. Além das encomendas, a comercialização ocorre também quando o grupo participa de feiras, tendo nesses eventos a possibilidade de divulgar o trabalho. Para a consultora do Sebrae, Poliana Feitosa que repassou conhecimentos para o grupo de mulheres relativos a motivação e desenvolvimento do trabalho em grupo, na sede da Associação, as capacitações e treinamentos feitos pelo órgão reflete no crescimento e amadurecimento do grupo.
Mais informações:
Grupo de Artesãs Mulheres do Sertão - Santa Terezinha
Zona rural de Crateús
Telefones: (88)9450.3324
(88) 9250.3324
Silvânia ClaudinoRepórter
Mulheres têm chamado atenção pelos trabalhos de bordados, em vista da qualidade, beleza e acabamento. Muitas peças são exibidas em feiras locais, estaduais e nacionais, projetando o trabalho das sertanejas em todo o País FOTO: SILVÂNIA CLAUDINOCaminhos e centros de mesa, almofadas, aventais, panos de prato, toalhinhas, colchas de cama e jogos para banheiro e cozinha são exemplos de peças produzidas pelo grupo composto por 11 mulheres, que se reúnem semanalmente na sede da Associação, em Santa Terezinha. Em meio a um ponto e outro, ocorrem boas conversas e risadas. O trabalho é acompanhado desde o início pelo Sebrae.
A experiência, iniciada em maio do ano passado trouxe bons frutos para o grupo, tanto no aspecto financeiro, como pessoal. As participantes contam que com o trabalho contam com uma renda a mais no final do mês, fato que melhora a qualidade da alimentação da família, bem como o poder aquisitivo. Além disso, ressaltam a melhoria da qualidade de vida e da própria saúde. Os encontros semanais na Associação, os treinamentos e capacitações reforçaram a autoestima e motiva as participantes.
"O dinheiro que ganho, emprego em casa mesmo, nas despesas, na alimentação e é uma grande ajuda, que antes do projeto eu não tinha. Mas o melhor de tudo posso dizer que foi na minha saúde. Vivia em casa, triste, deprimida, adoentada e agora trabalho, me divirto e converso com as outras do grupo e tudo isso melhorou demais a minha vida, me ergueu", relata Maria da Natividade.
Maria da Conceição Martins conta que adquiriu dois eletrodomésticos com a renda obtida nesse período de trabalho, um fogão e uma geladeira novos. "O ganho serve demais. Eu venho juntando e recentemente comprei uma geladeira e um fogão novos", conta.
As decisões são tomadas em grupo e os lucros são divididos. O grupo de artesãs recebe encomendas de pessoas de vários locais do país e trabalha com afinco para cumprir o prazo de entrega. Recentemente entregou encomendas para o estado de São Paulo. Por meio de articulação do Sebrae novas encomendas chegam e assim o grupo de mulheres vai preenchendo o seu cotidiano com trabalho e a nova realidade no sertão.
"Estamos aprendendo essa nova forma de trabalho, os cursos e capacitações nos ajudam", ressalta a artesã Conceição Martins. Ela destaca ainda que o auxílio dos instrutores e o acompanhamento dos técnicos do Sebrae são fundamentais na execução e andamento da produção. "O Sebrae ajuda demais, desde o material, aos treinamentos e a forma como a gente encaixar o trabalho em nossas vidas", frisa.
As peças produzidas pelo grupo chamam a atenção pela qualidade, beleza e acabamento. E os motivos dos desenhos e bordados retratam a realidade e natureza sertaneja. Pássaros, árvores e os diversos motivos representam a realidade da natureza da região. Além das encomendas, a comercialização ocorre também quando o grupo participa de feiras, tendo nesses eventos a possibilidade de divulgar o trabalho. Para a consultora do Sebrae, Poliana Feitosa que repassou conhecimentos para o grupo de mulheres relativos a motivação e desenvolvimento do trabalho em grupo, na sede da Associação, as capacitações e treinamentos feitos pelo órgão reflete no crescimento e amadurecimento do grupo.
Mais informações:
Grupo de Artesãs Mulheres do Sertão - Santa Terezinha
Zona rural de Crateús
Telefones: (88)9450.3324
(88) 9250.3324
Silvânia ClaudinoRepórter
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