sábado, julho 13, 2013

Brasil!

POLÍTICA

PF conclui que boato sobre o fim do Bolsa Família foi espontâneo

Conclusão é a de que não existem ocorrências que possam configurar crime ou contravenção penal. Milhares de beneficiários correram às agências da Caixa e lotéricas em maio
O Globo
Relatório da Polícia Federal concluiu que o boato sobre saques do programa Bolsa Família - que levou de milhares de beneficiários às agências da Caixa e lotéricas em maio - foi “espontâneo”, não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou grupo sejam responsáveis. Em nota, a PF informou que não existem ocorrências que possam configurar crime ou contravenção penal.
O relatório final foi encaminhado nesta sexta-feira ao Juizado Especial Criminal do Distrito Federal. Segundo a PF, foram entrevistados 180 beneficiários dos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
A PF informou que foi analisada a possível utilização de redes sociais para propagação dos boatos.
“Foi identificada uma postagem em uma rede social feita pela filha de uma beneficiária da cidade de Cajazeiras informando sobre o saque antecipado de sua mãe. Essa foi a primeira menção na internet a respeito do assunto. No entanto, a postagem desta informação não foi a origem dos boatos. Assim sendo, a internet e as redes sociais apenas reproduziram notícias veiculadas pela imprensa sobre os tumultos em agências bancárias”, diz a nota.


POLÍTICA

CGU determina que subsidiária da Delta fique fora de licitações

Técnica Construções chegou a ganhar lote de obra em pregão do Dnit 
O Globo
Depois que a Técnica Construções, empreiteira criada pela Delta Construções para tentar obter novos contratos públicos, participou da disputa de contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, expediu nesta sexta-feira aviso a todos os ministérios para que desclassifiquem a Técnica em eventuais licitações.
A manobra da Delta foi uma tentativa de driblar a declaração de inidoneidade feita pela CGU, que a impediu de participar de licitações na esfera pública.


GERAL

Anistia critica violência da PM em manifestação no Rio

O Globo
A reação da Anistia Internacional às imagens de confrontos que transformaram em praça de guerra as cercanias do Palácio Guanabara, sede do governo do estado, em Laranjeiras, levantou uma discussão sobre a atuação da PM nos protestos ocorridos no Rio. Em nota, o diretor executivo da instituição, Átila Roque, definiu a reação da polícia como “violenta e excessiva”. Ele disse ainda que a polícia “atuou, mais uma vez, movida apenas pelo desejo de reprimir os manifestantes, com uso absolutamente abusivo e desproporcional da força”.

GERAL

Ferido em tumulto com PMs do Rio está no CTI

Pedro Guimarães Lins Machado está com traumatismo crânio-encefálico
O Globo
Um jovem de 27 anos, ferido durante o tumulto em que se transformou o protesto em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na noite desta quinta-feira, está internado no CTI da Casa de Saúde Pinheiro Machado, que fica na Rua Pinheiro Machado, no trecho em frente à sede do Governo do Rio. Segundo informações da unidade, Pedro Guimarães Lins Machado foi atendido por volta das 21h com quadro de traumatismo crânio-encefálico.


GERAL

'Terminei a noite no hospital'

Repórter do jornal EXTRA relata a ação da PM no Palácio Guanabara’
Extra
"Olha eu aqui de novo".
Era essa a frase entoada por cerca de 50 manifestantes no momento em que se dirigiram pela quarta vez à sede do governo do Estado do Rio, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, no fim da noite de quinta-feira.
Apesar de o protesto ter sido marcado por três violentos confrontos anteriores com a Polícia Militar, o último movimento dos manifestantes em frente ao Palácio Guanabara prometia terminar de maneira pacífica - alguns homens do Batalhão de Choque, atendendo a apelos dos manifestantes, chegaram a retirar suas máscaras do rosto. E foram aplaudidos.
Uma nova confusão, contudo, teve início quando a polícia - sem justificativa aparente - deteve um homem que se encontrava no meio do grupo. Um agente perguntou: “É esse aqui?”.

Foto: O Globo

Após a resposta afirmativa, o rapaz foi arrastado, sob protestos, para trás do cordão de isolamento. Questionei o motivo da prisão e um policial respondeu: “Ah, quem levou com certeza sabe”.
O tumulto prosseguiu. Uma mulher, que tinha muita dificuldade para respirar por causa do spray de pimenta, também recebeu voz de prisão (mais uma vez, sem justificativa aparente; mais uma vez, de maneira truculenta). Avisado sobre o estado de saúde dela, um policial debochou: "Vai passar mal na cadeia".
Enquanto eu filmava tudo, voltei a questionar o motivo da prisão, quando um segundo PM se aproximou e disparou spray de pimenta contra meu rosto. Fui ajudado por uma equipe da Casa de Saúde Pinheiro Machado, que pouco antes me dera entrevista sobre o gás atirado por policiais e que invadira a clínica.
Durante esse episódio, alertei um policial sobre o fato de que lá era um hospital, sendo necessário tomar cuidado e evitar justamente o que estava acontecendo: as bombas de gás lacrimogêneo sendo jogadas bem em frente à casa de saúde. A resposta, mais uma vez, veio em tom de descaso: “Ah, mas está cheio de vândalos ali”.
Terminei a noite no hospital, com uma forte reação alérgica ao spray de pimenta. Pior do que a dor da injeção de anti-histamínico, contudo, foi flagrar tamanha falta de cuidado por parte daqueles que deveriam proteger a população.


ECONOMIA

Com alta dos juros, economistas questionam legado do governo Dilma

Apesar das desonerações de impostos à indústria, investimentos não deslancharam 
O Globo
Na véspera do dia 1º de maio de 2012, a presidente Dilma Rousseff foi à TV para anunciar a batalha contra os juros altos, na época em 9% ao ano. Usou palavras duras para criticar os bancos, e sua determinação foi motivo de elogios entre aliados. Pouco mais de um ano depois, o cenário mudou.
A inflação disseminada e resistente — que já superou o teto da meta de 6,5% duas vezes neste ano — levou o Banco Central a iniciar um ciclo de alta dos juros com três aumentos seguidos na Selic. E a maioria do mercado já aposta que a taxa encerrará 2013 a 9,25% ao ano.
Economistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que a bandeira dos juros baixos não foi a única promessa a ficar para trás. Eleita com uma campanha focada no perfil de de gestora eficiente, a presidente se tornou alvo da cobrança por resultados.
Os investimentos não deslancharam apesar dos incentivos tributários à indústria. A taxa de investimento considerada ótima pelo próprio governo, de 24% a 25% do PIB (Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos no país) não foi alcançada.
No primeiro trimestre deste ano ficou em 18,4% do PIB. Métodos heterodoxos nas contas públicas — a contabilidade criativa — foram um dos principais fatores que levaram a agência de classificação de risco Standard & Poor’s a ameaçar rebaixar o rating do Brasil, com uma perspectiva negativa.
O avanço da inflação, que nos 12 meses encerrados em junho chega a 6,7%, e a acomodação do mercado de trabalho têm feito a renda do trabalhador crescer cada vez menos.


ECONOMIA

Brasil tem o 5º Big Mac mais caro do mundo, aponta "The Economist"

Preço do sanduíche no país fica em US$ 5,28 (cerca de R$ 12), 15,78% acima do que é cobrado nos EUA (US$ 4,56, cerca de R$ 10,35)
O Globo
Apesar da valorização do dólar frente ao real no primeiro semestre de 2013, que chega a quase 11%, o Big Mac do Brasil está entre os mais caros do mundo, aponta levantamento divulgado nesta sexta-feira pela revista "The Economist". Segundo o índice Big Mac, o Brasil ocupa a quinta posição, praticando o preço de US$ 5,28 (cerca de R$ 12), valor 15,78% acima do que é cobrado nos Estados Unidos (US$ 4,56, cerca de R$ 10,35).


Já na versão ajustada - que leva em conta o preço médio do sanduíche nos países e o PIB per capita de 37 nações, incluindo a zona do euro - o Brasil estaria no topo do ranking com o sanduíche mais caro do mundo. Esta versão, segundo a própria revista, reflete melhor a realidade dos países.
De acordo com o ranking, o clássico hamburguer do McDonald´s sai mais caro apenas na Noruega (onde custa US$ 7,51, cerca de R$ 17), seguido pela Venezuela, Suíça e Suécia. Após o Brasil estão Canadá, Uruguai, Dinamarca, Israel e Estados Unidos.
Do outro lado da lista, o Big Mac mais barato do mundo está na Índia. Cada unidade sai por US$ 1,50 (cerca de R$ 3,40). Na sequência, os locais mais baratos para adquirir o produto são África do Sul, Hong Kong, Malásia, Ucrânia, Egito, China, Taiwan, Rússia e Filipinas. Diante da lista, o Brasil é um dos poucos países emergentes que contam com o hamburguer mais caro.
O Índice Big Mac foi criado em 1986 pela “ The Economist” com base na teoria econômica da Paridade do Poder de Compra, que considera que os preços nacionais para um mesmo produto seriam iguais quando mensurados em uma mesma moeda, sem contar os custos de transação e de barreiras ao comércio internacional. O índice seria um guia para se analisar o câmbio de forma mais compreensível para as pessoas em geral e é considerado por pouco preciso por analistas.
O levantamento é divulgado periodicamente pela revista The Economist - o último levantamento foi feito em janeiro - e faz uma comparação do preço do sanduíche entre as nações como referência em mais de cem países para medir o grau de valorização de uma moeda em relação ao dólar americano.

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