sexta-feira, janeiro 30, 2015

Planalto age para manter Renan


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Ao postergar a oficialização da sua candidatura, o atual presidente do Senado tentava não ficar na "vitrine" para evitar desgastes na reta final
FOTO: REUTERS
Brasília. O Palácio do Planalto entrou em campo ontem, para garantir uma reeleição tranquila ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), contra seu correligionário, senador Luiz Henrique, na disputa deste domingo, 1º de fevereiro, pela presidência da Casa.
Os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Relações Institucionais, Pepe Vargas, fizeram contatos com senadores para que apoiem Renan. Em outra frente, a própria cúpula do PMDB se mobilizou. Na tentativa de conter o crescimento de Luiz Henrique, foi acertada a antecipação da reunião do partido que escolherá o nome oficial da bancada. Inicialmente prevista para amanhã, a reunião foi antecipada para a tarde de hoje.
Os aliados do atual presidente consideraram mais prudente oficializar antes o apoio ao nome de Renan para que o adversário não ganhasse força.
Renan, no entanto, trabalhou para que essa decisão fosse adiada ao máximo. Ele chegou a sugerir que a bancada se reunisse somente no domingo, dia da eleição, mas o líder do partido, Eunício Oliveira (CE), consultou os demais senadores e decidiu adiantar o encontro .
Ao postergar a oficialização da sua candidatura, o atual presidente do Senado tentava não ficar na "vitrine" para evitar desgastes na reta final. Pesa contra ele o fato de ter sido um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. Por ser a maior bancada - com 19 senadores -, o PMDB tem por tradição da Casa indicado o nome do presidente.

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