sexta-feira, abril 17, 2015

CAMPANHAS Para Gilmar, mudar forma de financiar não resolve


Brasília. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou ontem, a proposta de fazer uma reforma política "álibi" ou "simbólica" e ironizou a ideia de que mudar o sistema de financiamento de campanhas eleitorais causaria o fim da corrupção.
"Roubaram porque tinham o DNA do roubo e não porque fizeram para a campanha eleitoral. Não é o modelo que vai resolver esse tipo de questão", disse o ministro. Uma ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que discute o tema no STF está parada há um ano por um pedido de vista de Mendes.
Votação
Seis ministros já votaram no sentido da proibição de financiamento empresarial de campanha. "A causa da corrupção claro que pode estar associada à questão do financiamento de campanha. Mas se amanhã se adotar um modelo público ou exclusivamente das pessoas naturais será que vai banir das terras brasilis o germe da corrupção?", questionou o ministro, que é também vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em palestra no Instituto Legislativo Brasileiro, Mendes citou os casos do mensalão e do esquema de corrupção na Petrobras.

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