sábado, maio 16, 2015

Justiça bloqueia R$ 282 milhões da OAS

Juntando com as outras três decisões de bloqueios já obtidas, os valores chegam a quase R$ 1 bilhão

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O ex-presidente da construtora, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, esteve na sede da Polícia Federal, em São Paulo, para prestar depoimento
FOTO: AE
Curitiba. O Ministério Público Federal (MPF) anunciou ontem que obteve o bloqueio de R$ 282,5 milhões em bens da OAS e seus diretores, em medida cautelar paralela à ação civil pública por improbidade ajuizada pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, que corre na Justiça Federal no Paraná. Juntando com as outras três decisões de bloqueios já obtidas, os valores chegam a quase R$ 1 bilhão. Em abril, foi determinado o bloqueio de R$ 153,9 milhões da Engevix e da Jackson Empreendimentos. Nesta semana, ocorreu bloqueio dos grupos Galvão Engenharia (R$ 302,5 milhões), Camargo Correa e Sanko Sider (R$ 241,5 milhões). Os réus têm 15 dias para apresentarem em juízo bens que possam ser bloqueados. A OAS informou que não se manifestará sobre o processo.

Depoimento

Também ontem, o ex-presidente da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, esteve na sede da Polícia Federal, em São Paulo, ontem, para prestar depoimento no âmbito dos inquéritos da Lava-Jato contra os governadores do Acre Tião Viana (PT), do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) que correm no Superior Tribunal de Justiça. Ele permaneceu cerca de 45 minutos na sede da PF.

Condenação de Cerveró

O Ministério Público Federal pediu ontem à Justiça Federal em Curitiba a condenação do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró por lavagem de dinheiro. De acordo com investigadores da Operação Lava-Jato, parte da propina recebida por Cerveró foi procedente do exterior, por meio de empresas sediadas no Uruguai, na Inglaterra, na Espanha e na Suíça. A denúncia cita como prova a compra de um apartamento avaliado em R$ 7,5 milhões, no Rio de Janeiro.

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