quarta-feira, setembro 06, 2017

Temer sobre Miller: 'Os fatos acabaram mostrando que eu tinha razão'

Adicionar legendaNa China: Michel Temer na cerimônia oficial de chegada - Beto Barata / Agência O Globo



Padilha participou do ato de filiação do senador Fernando Bezerra Coelho e de seu filho, o ministro Fernando Coelho Filho, ao PMDB. E ao sair do evento também foi perguntado sobre o ex-ministro de Temer Geddel Vieira Lima, que seria o dono de um bunker encontrado ontem pela Polícia Federal, onde havia mais de R$ 50 milhões guardados em malas e caixas de papelão. Para Padilha, esta é uma questão pessoal e tem que ser respondida pelo próprio Geddel. Até dezembro do ano passado, Padilha e Geddel dividiam o quarto andar do Palácio do Planalto.

— Nós temos questões que são pessoais, e que não cabe ao partido responder. Penso que cada um responde pelos seus atos e aqui estamos tratando das questões coletivas, do ingresso do senador Fernando Bezerra, no restabelecimento das condições para as eleições que se aproximam em 2018; As questões pessoais ficam com as pessoas para que elas possam responder — encerrou.

TROPA DE CHOQUE DE TEMER ATACA

Integrante da comitiva do presidente Michel Temer que foi à China, o vice-líder do governo e do PMDB, deputado Darcísio Perondi (RS), disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deveria se "demitir imediatamente" e ter, como último ato, o pedido de prisão dos irmãos Wesley e Joesley Batista.

— Temer está feliz, é óbvio. Imagina se a Câmara não tivesse derrubado a denúncia vazia, inepta e ilegal que o Janot mandou. Pode ser arquivado (processo), disse Perondi, que completou:

— Ele está feliz e sereno. E eu, como parlamentar, falo: está na hora de Janot pedir demissão. Prisão dos irmãos Batista e demissão imediata dele. Janot, demita-se — disse Perondi.
Presidente do PMDB e líder do partido no Senado, o senador Romero Jucá (RR) também atacou a delação da JBS. Afirmou que a gravação da conversa de Joesley Batista com Temer foi uma "grande armação". Jucá cobrou que tudo seja investigado "a fundo".

— Nós estamos vendo indicações de que houve uma grande armação. O que está se pintando e que precisa ser investigado a fundo é verificar que tipo de armação foi feita. Se houve uma armação, se houve ganho de recursos, se houve crime, se houve impedimento da avaliação da Justiça, se houve obstrução de Justiça é preciso que tudo seja tratado a pratos limpos — disse Jucá.

Também integrante da tropa de choque, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) disse que o clima mudou.

— O clima está ótimo. O presidente disse: 'Estou muito sereno, e quero que as instituições continuem a funcionar normalmente' — disse Beto Mansur, que também estava na comitiva.


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