quarta-feira, novembro 21, 2012

PMDB quer disputar Presidência e Eunício quer Governo em 2014


Eunício não esconde mais esse projeto e, em declarações a veículos de imprensa, admite que é candidato a governador em 2014. Dirigentes nacionais do PMDB o consideram candidato natural.
Por: Redação Web
Os dirigentes nacionais do PMDB se reuniram, nesta terça-feira, em Brasília, para avaliar os resultados das eleições municipais deste ano e traçar planos para a disputa presidencial e o Governo do Estado em 2014 e 2018. Em alguns Estados, como no Ceará, o PMDB quer concorrer ao Governo e o senador Eunício Oliveira se lança como candidato natural da sigla.
Eunício não esconde mais esse projeto e, em declarações a veículos de imprensa, admite que é candidato a governador em 2014. Dirigentes nacionais do PMDB o consideram candidato natural. ''O PT não tem um nome para lançar. O PSB, com o Cid Gomes, não pode ser reeleito e não há um outro nome do partido em vista", afirmou Eunício, que, em articulação com Raupp, trabalha o PMDB para a disputa das eleições de 2014.
Coordenador da reunião da Executiva Nacional do PMDB, o senador Valdir Raupp, presidente da sigla, disse que a expectativa do partido é lançar 20 candidatos aos governos estaduais nas eleições de 2014 - além do "maior número possível" de deputados e senadores.
Raupp é um dos críticos do tratamento que o Governo Federal tem dado ao PMDB, embora seja aliado do PT e alimenta a perspectiva de aliança com a dobradinha Dilma Rousseff-Michel Temer. Ele afirmou, porém, que, em 2018, o PMDB terá candidato próprio ao Palácio do Planalto.
Antes, em 2014, o PMDB quer disputar os Governos Estaduais para sedimentar caminho para eleição presidencial de 2014. Um dos planos inclui a candidatura de Eunício Oliveira ao Governo do Ceará.
Segundo Raupp, "não há mais tempo" para se preparar um nome para 2014 - mas que em 2018 haverá um peemedebista candidato ao Palácio do Planalto. Não creio que dê tempo de preparar candidato à Presidência para 2014. Mas para 2018, precisamos começar a pensar agora. Em 2018 o PMDB terá candidato próprio", afirmou.
O presidente do PMDB defende que, passadas as eleições de 2014, o nome do candidato seja anunciado. "O jogo muda, não tem mais a reeleição da presidente Dilma e zera tudo. Depois de 2014, teremos condições de fazer um novo projeto chamando outros partidos. Se o PMDB lançar um bom nome, por que não ter o PT como vice?", questionou Raupp.
Integrantes do comando nacional do PMDB cobraram maior independência da sigla em relação ao PT, com o lançamento de candidato próprio à Presidência da República e aos governos estaduais nas próximas eleições.
Na reunião da executiva nacional, peemedebistas afirmaram que o papel de "coadjuvante" do PMDB fez o partido encolher nas eleições municipais e precisa resgatar sua "identidade" junto à população.
"Apoiar o governo a qualquer preço, negativo. Podemos até ficar nesse lenga lenga com o governo para elegermos os presidentes da Câmara e do Senado, mas a partir daí, maior independência", disse o deputado Carlos Bezerra, presidente do partido em Mato Grosso.
Com discurso semelhante, o presidente do partido no Maranhão, Remi Ribeiro, afirmou que o PMDB precisa "ter candidato o mais breve possível" porque virou "coadjuvante" desde que perdeu a chance de presidir o país com o ex-deputado Ulysses Guimarães.
O deputado acusou o aliado de "envelhecer rapidamente" com um discurso que não "encanta mais as pessoas". "O partido tem mala de dinheiro para comprar eleição. Nós temos parte do governo, feudos, mas com dificuldade de eleger bancadas grandes porque não temos discurso." Com informações de agências de notícias.

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