Novo Oriente. No plano emergencial apresentado pela Cogerh, que garante ser a opção tecnicamente mais viável, o açude Flor do Campo, localizado aqui em Novo Oriente e que desde o ano passado já está destinando parte de sua água para Quiterianópolis - já em colapso - e mais recentemente para localidades dos municípios de Tauá e Independência, teria 8 milhões de metros cúbicos de seu volume transportados para Crateús pelo leito do rio Poty.
Audiência pública debateu as alternativas para regularizar o abastecimento em Crateús. Uma das propostas é levar as águas do açude Flor do Campo, em Novo Oriente. Cogerh apresentou a viabilidade técnica da proposta FOTO: SILVANIA CLAUDINO
Iuri Castro, da Cogerh, explanou o plano do órgão para resolver emergencialmente o problema em Crateús, explicando que foram realizados todos os estudos técnicos e simulações a fim de oferecer a melhor proposta para solucionar o problema do desabastecimento em Crateús. Anunciou que será feito uma adutora emergencial para levar a água do açude Flor do Campo para o açude Carnaubal. "Hoje os volumes dos reservatórios da região são conhecidos, por meio dos nossos estudos técnicos. A Cogerh fará uma adutora emergencial montada sob a superfície, que ficará pronta entre 45 a 60 dias para resolver a situação em Crateús, utilizando 8 milhões de metros cúbicos do açude Flor do Campo", afirmou Castro, esclarecendo que a técnica funciona por meio de escavação e que tem limitações técnicas. Adiantou ainda que o governo do Estado construirá oito adutoras nesses moldes no Ceará.
Presente ao evento, o promotor de Justiça, Rafael de Paula Pessoa, questionou a ineficiência do poder público em resolver o problema da seca no País. "É lamentável que, em pleno século XXI, ainda estejamos discutindo e buscando soluções para problemas tão antigos. A questão tem que ser resolvida em definitivo, com políticas públicas".
O prefeito do município, Godofredo Vieira, fez um retrospecto da história do reservatório para a população local e afirmou que não é contrário à transferência de água, desde que não haja desperdício e que Novo Oriente não corra risco de colapso. "A Capital da região, Crateús, está prestes a um colapso e não podemos ser desumanos, mas queremos um projeto viável. Não pode haver desperdício".
Para o pároco local, padre Alexandre Oliveira, representante também da Diocese de Crateús no evento, o plano da Cogerh é inadequado. Disse que a Diocese esteve reunida e elaborou algumas propostas para a problemática. Uma delas seria a interligação dos reservatórios da região ao açude Araras. "Se for liberado de acordo com esse plano, Novo Oriente entrará em colapso. Queremos soluções permanentes", cobrou.
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
Audiência pública debateu as alternativas para regularizar o abastecimento em Crateús. Uma das propostas é levar as águas do açude Flor do Campo, em Novo Oriente. Cogerh apresentou a viabilidade técnica da proposta FOTO: SILVANIA CLAUDINO
Iuri Castro, da Cogerh, explanou o plano do órgão para resolver emergencialmente o problema em Crateús, explicando que foram realizados todos os estudos técnicos e simulações a fim de oferecer a melhor proposta para solucionar o problema do desabastecimento em Crateús. Anunciou que será feito uma adutora emergencial para levar a água do açude Flor do Campo para o açude Carnaubal. "Hoje os volumes dos reservatórios da região são conhecidos, por meio dos nossos estudos técnicos. A Cogerh fará uma adutora emergencial montada sob a superfície, que ficará pronta entre 45 a 60 dias para resolver a situação em Crateús, utilizando 8 milhões de metros cúbicos do açude Flor do Campo", afirmou Castro, esclarecendo que a técnica funciona por meio de escavação e que tem limitações técnicas. Adiantou ainda que o governo do Estado construirá oito adutoras nesses moldes no Ceará.
Presente ao evento, o promotor de Justiça, Rafael de Paula Pessoa, questionou a ineficiência do poder público em resolver o problema da seca no País. "É lamentável que, em pleno século XXI, ainda estejamos discutindo e buscando soluções para problemas tão antigos. A questão tem que ser resolvida em definitivo, com políticas públicas".
O prefeito do município, Godofredo Vieira, fez um retrospecto da história do reservatório para a população local e afirmou que não é contrário à transferência de água, desde que não haja desperdício e que Novo Oriente não corra risco de colapso. "A Capital da região, Crateús, está prestes a um colapso e não podemos ser desumanos, mas queremos um projeto viável. Não pode haver desperdício".
Para o pároco local, padre Alexandre Oliveira, representante também da Diocese de Crateús no evento, o plano da Cogerh é inadequado. Disse que a Diocese esteve reunida e elaborou algumas propostas para a problemática. Uma delas seria a interligação dos reservatórios da região ao açude Araras. "Se for liberado de acordo com esse plano, Novo Oriente entrará em colapso. Queremos soluções permanentes", cobrou.
SILVANIA CLAUDINOREPÓRTER
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